Com os companheiro(as) de viagem de O Mundo da Corrida
Com os amigos Jorge Pereira, Herculano Araújo e Ricardo Diez , na Plaza Maria Luiza.
Foi neste local que, em 1995, terminei a minha 1ª participação nesta prova
EU EM
SEVILHA
SEVILHA
1995 - 3,07,16
2000 - 3,25,07
2001 - 3,24,41
2002 - 3,22,25
2003 - 3,28,54
2004 - 3,27,43
2005 - 3,22,36
2006 - 3,16,46
2007 - 3,33,00
2009 - 3,46,04
2010 - 3,43,41
2000 - 3,25,07
2001 - 3,24,41
2002 - 3,22,25
2003 - 3,28,54
2004 - 3,27,43
2005 - 3,22,36
2006 - 3,16,46
2007 - 3,33,00
2009 - 3,46,04
2010 - 3,43,41
O tempo estava gelado (2 ou 3º). Saio do autocarro, saco com roupa para trocar depois da prova e, corricando, encaminho-me para o interior do Estádio, através do túnel onde estavam, aqui e ali, aquecedores a gás, para tornar a temperatura suportável quer aos atletas, quer aos muitos elementos da organização que ali tinham de permanecer nas suas posições funcionais. Ainda era cedo. Faltava uma hora para a prova e “doía o coração” tirar a roupita para pôr no saco. Na espaçosa zona de acesso aos balneários estava mais quentinho e era ali que o pessoal se ia juntando mais e se iniciavam os primeiros sinais de aquecimento dinâmico. Lá teria que ser : tirei o fato de treino (que meti no saco) e, rapidamente me dirigi à fila correspondente ao meu dorsal e o dei a guardar. Agora era esperar. Fui até à zona de partida, para testar o ambiente. Brrrrrrrrrr!!!! Estava mesmo “briol”. Os quenianos (e as quenianas) – se calhar até eram etíopes (!) - ainda com os fatos de treino, lá andavam a “ensaiar” ritmos. Vários sanitários dispostos em volta da pista, na zona de partida, possibilitavam que ninguém partisse aflito ou que, à semelhança do que cheguei a ver em edições anteriores, chegassem a “aliviar” contra os painéis publicitários dispostos em redor. Dei três ou quatro voltinhas na zona onde era possível correr (pois o troço da pista entre o pórtico de partida e o de chegada estava vedado), mas achei melhor regressar lá para dentro, mais um bocadinho para fazer tempo. Nunca chego a perceber bem porque é que tenho as coisas nas mochila (prevendo o frio ou chuva) e não as uso. Tinha lá um gorro, tinha lá umas luvas, tinha lá um resguardo em plástico da revista Corricolari e eu, com frio na cabeça, com frio nas mãos e nos braços. E já não dava para ir buscá-los.
Aproximo-me da linha de partida, onde já se começava a aglomerar gente. Não é que quisesse sair muito na frente, mas porque junto às pessoas é que estava mais “calor humano”. Estava lá eu, o Zé Magro, o Ricardo Diez, o Carlos Fonseca e o Jorge Pereira e “conferenciámos” alguns minutos antes da saída. O speaker, contrariamente ao que é habitual, em que vai pondo um entusiasmo crescente à medida que se aproxima a hora, sem se perceber bem porquê, calou-se (se calhar, alguma avaria no som). Já se começavam a ouvir alguns assobios dos mais impacientes, quando, subitamente, se ouve o tiro e, não fossem os aplausos e incentivos do público, teria sido uma partida “silenciosa”. Com toda a franqueza, decepcionou-me um bocadinho esta partida com “pouco sabor”.
A saída do estádio é sempre um momento alto, que nos emociona, ao fazer-nos tomar consciência de sermos um simples elemento daquela gigantesca coluna humana disposta a enfrentar o frio e os 42km de asfalto na bonita cidade de Sevilha.
Corri sem relógio. Se há vezes em que acho que faço bem, desta, achei que fiz mal.
Arranquei com um único pensamento: manter sempre uma passada confortável, sem qualquer objectivo, em termos de marca. O que for está bem, desde que acabe bem!
Rapidamente perdi de vista os meus companheiros mas, em boa verdade, não estava nos meus planos ir na passada de algum deles. A maratona, cada vez mais me convenço, por mais participada que seja, é uma prova solitária, em que cada um assume o compromisso consigo mesmo, de gerir a sua performance física e psicológica, ao longo de todos aqueles quilómetros e de todo aquele tempo de esforço, sem se deixar “contaminar” pela dos outros, por mais amigos que sejam. A passada tinha que ser confortável. A dúvida estava em distinguir entre a passada “confortável” e a “preguiçosa”, mas isso, lá mais para o fim da prova, descobrir-se-ia.
Ainda antes do primeiro retorno (antes dos 3km) aproximo-me e cumprimento o Luís Pires, do Porto Runners, grande maratonista e ultramaratonista, que tinha deixado os seus colegas de equipa lá para trás. Sem dar conta, deixei-o para trás e comecei a pensar que estava a exagerar, pois sabia que o Luís é muito regular no seu ritmo. Era melhor abrandar. Cerca dos 10km lá passa o Luís, perguntou-me se estava tudo bem (pois notara uma quebra no meu andamento) e afastou-se. Voltei a “apanhá-lo” e, entre os 14km e a Meia Maratona, fomos juntos. 1,43m! Era “muita fruta” para a preparação que eu tinha.
Aparece um outro jovem do Porto Runners e levou com ele o Luís, tendo eu “desligado” para evitar quebras abruptas. Sinto um toque nas costas. Era o Vítor Dias, que vinha acompanhado do Faísca, em bom ritmo, que me fazia uma certa “inveja” mas ao qual eu não conseguia responder. Bom… depois, foi a vê-los passar, mas eu ia resistindo à tentação de me pôr a passo. Não me doía nada, mas…
Durante a prova quase não bebi água nos abastecimentos. A temperatura não fazia transpirar. Apenas bebida isotónica. Também não levava gel e isso, sei que me faria falta por volta dos 25km.
35km! – Olha!… o Zé Magro parado, de volta das laranjas, no abastecimento. Finjo-me de forte, incentivo-o e prossigo no meu ritmo. 38Km, passa o António Almeida “disparado” que nem me deixou reagir e “desapareceu”. O Zé Magro recupera e aproximou-se de mim. À nossa frente, um atleta levava desfraldada uma bandeira com uma mensagem alusiva à Libertação do Saara Ocidental. Alguém do público, receptivo à mensagem, corre, por momentos, a seu lado, dando-lhe força na causa e na corrida. O rapaz transformou as palavras em “genica” e foi-se embora. Até aos 41km, eu e o Zé Magro, fomos juntos, depois, à passagem por baixo do viaduto, vi que a linha azul da corrida não estava a ser respeitada, pois os atletas encurtavam caminho galgando o passeio. Entendi que não deveria fazer o mesmo e sigo o percurso correcto. Por instinto, aumento progressivamente o ritmo e, vejo que afinal, até o podia ter feito dois ou três quilómetros antes (lá está a tal distinção entre a passada confortável e a preguiçosa) e entro no estádio com uma passada aberta e confiante (pudera, estava no fim!) cortando a meta com 3,43,41!
Toalha por cima das costas, laranjas até não querer mais, medalha ao pescoço, saco de comida e encaminho-me para o guarda-roupa para ir tomar um banho quentinho, pois, apesar de quase 4h de exercício, acabei com as mãos geladas.
Assim ficou concluída mais uma maratona – precisamente aquela que fiz mais vezes – e onde se vai notando uma presença portuguesa cada vez maior, confirmando que os nossos corredores estão a “render-se” ao mundo fantástico das longas distâncias.
Aproximo-me da linha de partida, onde já se começava a aglomerar gente. Não é que quisesse sair muito na frente, mas porque junto às pessoas é que estava mais “calor humano”. Estava lá eu, o Zé Magro, o Ricardo Diez, o Carlos Fonseca e o Jorge Pereira e “conferenciámos” alguns minutos antes da saída. O speaker, contrariamente ao que é habitual, em que vai pondo um entusiasmo crescente à medida que se aproxima a hora, sem se perceber bem porquê, calou-se (se calhar, alguma avaria no som). Já se começavam a ouvir alguns assobios dos mais impacientes, quando, subitamente, se ouve o tiro e, não fossem os aplausos e incentivos do público, teria sido uma partida “silenciosa”. Com toda a franqueza, decepcionou-me um bocadinho esta partida com “pouco sabor”.
A saída do estádio é sempre um momento alto, que nos emociona, ao fazer-nos tomar consciência de sermos um simples elemento daquela gigantesca coluna humana disposta a enfrentar o frio e os 42km de asfalto na bonita cidade de Sevilha.
Corri sem relógio. Se há vezes em que acho que faço bem, desta, achei que fiz mal.
Arranquei com um único pensamento: manter sempre uma passada confortável, sem qualquer objectivo, em termos de marca. O que for está bem, desde que acabe bem!
Rapidamente perdi de vista os meus companheiros mas, em boa verdade, não estava nos meus planos ir na passada de algum deles. A maratona, cada vez mais me convenço, por mais participada que seja, é uma prova solitária, em que cada um assume o compromisso consigo mesmo, de gerir a sua performance física e psicológica, ao longo de todos aqueles quilómetros e de todo aquele tempo de esforço, sem se deixar “contaminar” pela dos outros, por mais amigos que sejam. A passada tinha que ser confortável. A dúvida estava em distinguir entre a passada “confortável” e a “preguiçosa”, mas isso, lá mais para o fim da prova, descobrir-se-ia.
Ainda antes do primeiro retorno (antes dos 3km) aproximo-me e cumprimento o Luís Pires, do Porto Runners, grande maratonista e ultramaratonista, que tinha deixado os seus colegas de equipa lá para trás. Sem dar conta, deixei-o para trás e comecei a pensar que estava a exagerar, pois sabia que o Luís é muito regular no seu ritmo. Era melhor abrandar. Cerca dos 10km lá passa o Luís, perguntou-me se estava tudo bem (pois notara uma quebra no meu andamento) e afastou-se. Voltei a “apanhá-lo” e, entre os 14km e a Meia Maratona, fomos juntos. 1,43m! Era “muita fruta” para a preparação que eu tinha.
Aparece um outro jovem do Porto Runners e levou com ele o Luís, tendo eu “desligado” para evitar quebras abruptas. Sinto um toque nas costas. Era o Vítor Dias, que vinha acompanhado do Faísca, em bom ritmo, que me fazia uma certa “inveja” mas ao qual eu não conseguia responder. Bom… depois, foi a vê-los passar, mas eu ia resistindo à tentação de me pôr a passo. Não me doía nada, mas…
Durante a prova quase não bebi água nos abastecimentos. A temperatura não fazia transpirar. Apenas bebida isotónica. Também não levava gel e isso, sei que me faria falta por volta dos 25km.
35km! – Olha!… o Zé Magro parado, de volta das laranjas, no abastecimento. Finjo-me de forte, incentivo-o e prossigo no meu ritmo. 38Km, passa o António Almeida “disparado” que nem me deixou reagir e “desapareceu”. O Zé Magro recupera e aproximou-se de mim. À nossa frente, um atleta levava desfraldada uma bandeira com uma mensagem alusiva à Libertação do Saara Ocidental. Alguém do público, receptivo à mensagem, corre, por momentos, a seu lado, dando-lhe força na causa e na corrida. O rapaz transformou as palavras em “genica” e foi-se embora. Até aos 41km, eu e o Zé Magro, fomos juntos, depois, à passagem por baixo do viaduto, vi que a linha azul da corrida não estava a ser respeitada, pois os atletas encurtavam caminho galgando o passeio. Entendi que não deveria fazer o mesmo e sigo o percurso correcto. Por instinto, aumento progressivamente o ritmo e, vejo que afinal, até o podia ter feito dois ou três quilómetros antes (lá está a tal distinção entre a passada confortável e a preguiçosa) e entro no estádio com uma passada aberta e confiante (pudera, estava no fim!) cortando a meta com 3,43,41!
Toalha por cima das costas, laranjas até não querer mais, medalha ao pescoço, saco de comida e encaminho-me para o guarda-roupa para ir tomar um banho quentinho, pois, apesar de quase 4h de exercício, acabei com as mãos geladas.
Assim ficou concluída mais uma maratona – precisamente aquela que fiz mais vezes – e onde se vai notando uma presença portuguesa cada vez maior, confirmando que os nossos corredores estão a “render-se” ao mundo fantástico das longas distâncias.
20 comentários:
Grande Fernando admiro a tua motivação para não parares nunca. Eu com tantas aqui à volta e não me decido por nenhuma...
Parabéns por mais esta mosca...
Abraço
João
Grande Fernando
Foi pena não vires comigo e com o Luis. Senti-me muito bem. Foi puro prazer do principio ao fim. O meu chip começa a ficar programado para esta distância. Foi a minha quarta participação na maratona e cada vez estou mais "cliente". Obrigado pela tua companhia e simpatia.
1 abc
Vitor Dias
Exclente Fernando, os pormenores iniciais pouco contam, por mais que nos preocupemos falha sempre qualquer coisa mas logo que metemos pernas ao caminho esquecemos tudo e só a corrida conta para nós. Foi uma excelente marca mas com a opção do apoio do cronómetro as coisas teriam corrido melhor. Mas como dizes o que importava era correr bem e chegar melhor. Cá dos meus.
Um abraço.
Olá Fernando
excelente a participação em Sevilha, a última e as outras no total de 11, fantástico, e que dizer dos tempos, parabéns mesmo.
Foi um prazer fazer parte da "tribo" portuga em terras de nuestros hermanos.
Abraço.
Fernando, muitos Parabéns pela conclusão de mais uma Maratona, na sua passada confortável e/ou preguiçosa e fazer 3h43m41s!
Quem me dera voltar a fazer uma Maratona, num tempo qualquer, numa passada confortável e/ou preguiçosa...
(também não faço porque não quero, claro, claro....)
Um beijinho Fernando
Ana
Sempre como o aço!
Parabéns, Fernando.
Quem sabe o acompanho na próxima edição.
Um abraço.
Olá Fernando!
Muitos parabéns companheiro. 11 Maratonas em Sevilha são de campeão!
Votos de uma boa semana e de boa preparação para Madrid.
Grande abraço,
Luís mota
Oh João !! admiras a minha motivação !??Que hei-de eu dizewr da tua, rapaz? Enfrentar provas de 100km, como quem vai ali e já vem! A "minha motivação" não resistiu a tanto, companheiro.
As maratonas tornaram-se "rotineiras" para ti.
Vai preparando Madrid, que lá nos encontraremos.
Grande Vitor
como é que eu podia ir contigo, se estava em quebra,eheheh. Bem que eu queria...
Lembro-me bem de te ver no 1º retorno (eu ia,talvez, uns 500m à tia frente), mas essa vantagem foi só na parte fácil da prova. Aqui pelos meus lados diz-se que "o 1º milho é dos pardais". Oh p´rós meus maxilares a transformarem-se em bico.
Grande prova fizeste Vitor. Parabéns.
Grande Adelino.
É verdade que esquecemos sempre qualquer coisa, menos a motivação para enfrentar o desafio dos 42, que nos enche o peito.
Parabéns também pela gestão cautelosa da tua prova.
António
oh-lá-lá ...começa nas calmas e acaba a uma velocidade estonteante. Parece que foi há dez anos que, no Porto, lhe estava a "dar conselhos" para gerir a ansiedade da sua 1ª maratona. Temos que inverter os papéis, não para gerir a ansiedade, mas para ter atenção ao dosear do esforço. Parabéns, António.
Oh Ana
Obrigado pela mensagem amiga e continuo a ter esperança de a ver a treinar com o objectivo de voltar a correr a maratona, qualquer que ela seja. É que correr a maratona faz acreditarmos mais em nós.
Caro Meixedo
"aço" mas um bocado "mal temperado",amigo.
Espero que em 2011 acompanhe o pessoal do Porto Runners até à Andaluzia, pois esta prova tem merecido louvores de toda a gente.
Bom...mas quem conhece as grandes maratonas que por aí há, terá outras referências, mas esta até nem é muito longe, é baratinha e Sevilha é uma bomnita cidade.
Vamos nessa.
Grande Luis Mota
Obrigado pelas felicitações que são recíprocas, mas fazer duas maratonas no intervalo de 15 dias com marca abaixo de 2,40... é obra só ao alcance de grandes craques.
Parabéns pelo feito.
A todos, agradeço as mensagens e envio um grande abraço.
FA
PARABÉNS Amigo Fernando, isso é que é regularidade.
Gostei em especial deste pormenor:
"Nunca chego a perceber bem porque é que tenho as coisas nas mochila (prevendo o frio ou chuva) e não as uso. Tinha lá um gorro, tinha lá umas luvas, tinha lá um resguardo em plástico da revista Corricolari e eu, com frio na cabeça, com frio nas mãos e nos braços. E já não dava para ir buscá-los." do seu relato...levamos tudo e depois só nos lembramos quando já não podemos...é a vida do atleta!!!
Um grande abraço e Bons Treinos
Luis Parro
Amigo Parro
Obrigadão pelas palavras.
De facto, fui invadido por alguma arrelia por saber que tinha as coisas de que precisava e não as podia usar, vá-se lá saber porquê.
O meu amigo, em Badajoz, também já deu nas vistas. Somos uns internacionais e peras...
Grande abraço.
FA
Amigo Fernando parabéns por mais uma Maratona para o seu curriculo.
Foi com muito gosto que tive o gosto de corrermos juntos, e foi muito importante para mim esses momentos, porque estava há vários kms com dificuldades de ritmo, e a companhia do Fernando foi uma ajuda para eu encarar os kms que faltavam. No momento que "disparou" não o consegui acompanhar, tendo ficado "colado" ao chão, mas quando entrei na pista do estádio , lá consegui fazer um bom sprint.
Adorei Sevilha.
Abraço
José Magro
Olá Fernando,
Em Sevilha, 11 participações em maratonas é de mestre.
Excelente prova que fez num bom tempo.
Quem sabe para a próxima edição também lá estou para aumentar o grupo!!
Grande abraço
Vitor Veloso
Olá Fernando, parabéns por mais esta maratona completada.
Abraços e tudo de bom pra você.
tutta³³
www.correndocorridas.blogspot.com
Caro Zé Magro
obrigado pelo comentário. Foi pena foi que só andássemos juntos quando ambos estávamos "de gatas",eheh. Mas "escarrapitámos" no final e deu para entrarmos em beleza naquela caloroso ambiente do estádio.
Agora, há que esperar por Barcelona onde desejo que tudo te corra pelo melhor. Esta, com pena minha, não posso .
Amigo Veloso
Obrigado e espero que, de facto, em 2011, nos possa fazer companhia nesta maratona.
Obrigado Tutta.
É estimulante saber que do lado de lá do mar há quem esteja connosco partilhando deste gosto pela Corrida.
A todos agradeço e envio um forte abraço.
FA
Grande Fernando,
Para o ano vai ser a dúzia em Sevilha!
Talvez eu esteja lá também para ajudar à festa!
Afinal a única que eu tenho em Sevilha, foi a que o meu amigo Fernando falhou!
Abraço
José Capela
É verdade, amigo Capela
2008 foi o ano que me fez perder a sequência. Tive muita pena, mas paciência.
Para o ano, conto com a sua companhia, mesmo que chegue uns bons km à minha frente.
Grande abraço.
FA
Caro Fernando;
Parabéns por mais uma participacão Sevilhana e de mais uma maratona entre muitas.
Gostei desta descricão da prova e de como correu, sem o relógio, que dá decerto mais tranquilidade, e com aquele de aprticipar e acabar.
Um abraco amigo
Xavier
Obrigado, amigo Xavier.
De facto, Sevilha já faz parte da rotina. É uma prova de que gosto muito, mas há outras que tenho debaixo de olho e que ainda não tive oportunidade de correr.
Quem sabe, qualquer dia, perco a cabeça e vou fazer a Maratona de Amsterdan ou Roterdan, para variar um pouco, e para lhe poder o poder cumprimentar pessoalmente.
Grande Abraço.
FA
Fernando,
Muitos parabéns por mais uma maratona. Na verdade aquilo que mais ressalta é o valor e o peso da experiência que permitem que se gira as provas com muito menos ansiedade!
abraço
MPaiva
Obrigado Miguel.
Mas já que falas em "experiência" quero dizer-te que ela, só por si, não nos impede de fazer disparates. Em cada maratona, cometo erros de palmatória. Falhas de cálculo incríveis que dão resultados desastrosos. É que o nosso comportamento em prova é muito dependente da preparação feita. Lá diz um velho princípio da física que "as mesmas causas só produzem os mesmos efeitos, desde que se verifiquem as mesmas circunstâncias". E o que acontece é que quero os mesmos "efeitos" em "circunstâncias" diferentes. Depois, claro, só tarde (em pleno esforço) faço os "ajustamentos" para não dar o "estoiro".
Há sempre alguma dificuldade em encontrarmos a dose certa de ambição face ao treino efectuado. E para evitar estarmos a "matar a cabeça" o melhor mesmo é DESFRUTAR da corrida sem preocupação da marca.
gRANDE ABRAÇO.
fa
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