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terça-feira, 30 de abril de 2013

1º de Maio




Está aí o 1º de Maio, o dia que, simbolicamente, foi destinado aos Trabalhadores, a quem, enquanto lhes for permitido, farão nesta data, eco das suas preocupações. Sabe-se que a relação entre o Homem e o Trabalho já não é o que era: o trabalho aparece feito e a intervenção humana passou a ser diminuta. O Homem foi sendo dispensado porque uma maquineta qualquer que ele próprio criou, o substitui, poupando-lhe tempo e esforço. Mas essa poupança de esforço, essa poupança nos custos de produção, com reflexos notórios na riqueza criada, ao contrário do que deveria ter acontecido, não trouxe vantagens para o trabalhador substituído. As vantagens foram para os donos “dos mercados” que acumulam e disfarçam enquanto que ao trabalhador que deixa de o ser (sem que a sua vontade assim o determine) resta ficar dependente de uma sociedade cada vez mais incompreensível.
Amanhã é também dia da Corrida do 1º de Maio, uma outra forma de celebrar o Dia, não em alternativa, mas em complemento das tradicionais manifestações, de carácter social mais interventivo.
Vou correr. E se no ano passado falei sobre uma gigantesca campanha de marketing de um supermercado, em que muitos dos meus amigos me “galgaram” em cima, este ano… nem pio.
Um feliz dia para todos.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

1º Trilho das Lampas



A pluviosidade como factor determinante na imagem do Trilho das Lampas, feito de paisagens efémeras, mas que se repetem de acordo com a "vontade de S. Pedro". 30 Dias separam estas fotos. Entre uma e outra, muita água passou debaixo da ponte e foi "pintando" de verde, o leito. O mesmo local, duas realidades. Uns prefeririam a abundância de água, outros contentam-se com os sinais da sua passagem. No próximo Sábado, serão mais de 300, os que vão passar por aqui, talvez na maior "romaria" de sempre ao local.

sábado, 27 de abril de 2013

Falar da UMA




Foi um enorme prazer ter participado, hoje,  no Seminário organizado pelo Clube de Atletismo Amigos do Parque da Paz, no Clube Náutico de Almada.
É que, quando o tema é o Raid /UMA Melides- Tróia, não posso faltar, pois “a minha praia” é mesmo aquela.
Fiz parte do grupo de convidados que tinha por missão “convencer” a assistência (principalmente os que ainda não tinham “ousado”) de que se trata de uma prova que não é nenhum papão.
Coube a João Cunha fazer a apresentação, ao Joaquim Antunes, falar sobre a 1ª série (de 1987 a 1991), quando o sentido da prova era o inverso (de Tróia para Melides); ao Pedro Pessoa, falar das suas vitórias e, na qualidade de treinador, deu conselhos úteis para que se treinasse correctamente, sem cometer os exageros a que por vezes assistimos; a Drª Margarida Moreno, Chefe da Divisão de Desporto da Câmara Municipal de Grândola,  e grande responsável por incutir aos autarcas a sensibilidade necessária para manter e fazer evoluir a UMA,  falou do enorme trabalho que tem sido feito no sentido de promover a Prova e torná-la atractiva para os patrocinadores; e eu que fui incumbido de falar sobre o Melíadas, publicação que se deve exclusivamente a esta Prova no ano de 2005 e seguintes, em que, conforme pude, fui transmitindo muitas das sensações e emoções vividas em cada uma das minhas participações.
Decorrendo num ambiente agradável,  de convívio , foi interessante a troca de experiências de cada um, mas ficando sempre no ar a ideia de que, em cada ano que passa, a prova realiza-se sempre em condições diferentes e imprevisíveis, pelo que o melhor conselho que os mais experientes podem deixar  é para se estar sempre preparado para …a surpresa. E o curioso é que seja ela boa ou má, terminar a UMA deixa-nos sempre num "estado de graça" que só quem passou por ela, poderá entender. Faltam exactamente 3 meses para o dia 28 de Julho. Se quiserem, deixo-vos as dicas que o Pedro Pessoa nos transmitiu neste encontro: 1º Mês -Reforço muscular; 2º Mês - treino de endurance; 3º Mês - Treino específico. Se não foi bem assim, foi isto que eu "apanhei", pois o meu treino preferido é o "treino vadio" que visa unicamente, chegar alegremente a Tróia, cansado, mas feliz da vida.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

1º Trilho das Lampas - Comunicado

Fonte do Alheiro-Cortesia (Km 13)


Comunicado

Caros Amigos participantes no 1º Trilho das Lampas

Estamos a poucos dias do evento e achamos que vos devemos umas palavrinhas, para vos podermos transmitir os nossos critérios nesta primeira experiência na organização de uma Prova de Trilhos:

1- Como novos na matéria, sentimos-nos “reféns” da vossa  tolerância na avaliação das falhas a que, certamente, não escaparemos.
2- Queremos sublinhar que o espírito da nossa proposta do 1º Trilho das Lampas, assenta na vontade de vos oferecer um percurso que consideramos bonito e com um grau de dificuldade q.b. Não era nossa intenção oferecer um “cabaz” com t-shirt, medalha e merchandising diverso como forma de valorizar a nossa organização.
3- Atendendo ao horário da Prova, ficar-nos-ia bem oferecer aos participantes uma “buchinha” para aconchegar os estômagos. Porém, o magro orçamento desta prova (sem patrocínios e assegurado exclusivamente pelas inscrições e complementado com fundos da MMSJL) apenas nos permitirá dar, no final, uma sopinha, uns biscoitos, água, chá e fruta. E uma pequena lembrança, claro.
4- Sabendo da importância que tem o convívio após as provas, principalmente quando se trata de trilhos, em que a valorização do companheirismo é bem superior à da competição, seria uma pena não o proporcionarmos.
5- Achámos, assim, que à boa maneira dos treinos nocturnos em que, no final, há um lanche em que se partilha (pelo grupo ou por todos) o “farnel” que cada um trouxer, poderemos colocar à disposição de quem quiser, fogareiros para que se possa fazer um churrasquinho à medida, prolongando-se, desta forma o convívio tão salutar entre os nossos visitantes e colaboradores.
6- Esta sugestão – que não passa disso – no nosso entendimento, não compromete ninguém, evita despesas à organização e evita também os arreliadores desperdícios ou faltas.

Dito isto, continuamos a contar convosco e, muito sinceramente, ficámos mais aliviados e estamos abertos a outras sugestões.  Esperemos, então pelo dia 4 de Maio.

terça-feira, 23 de abril de 2013

I Seminário UMA



Aí está o simpático cartaz da feliz iniciativa do Clube de Atletismo Amigos do Parque da Paz.
É que o tema : U.M.A. Melides-Tróia, na óptica de quem conhece bem a prova, os seus encantos e os seus martírios não deixa de ser interessante para todos aqueles que têm espírito de aventura. 
Neste cartaz, põem-me no rol dos oradores. Espero que não tenham estragado tudo, pois aquilo que vivi nas 8 participações que tive nesta prova é coisa que interiorizei de uma forma muito intensa  e que as minhas palavras não conseguirão expressar. Mas sempre direi qualquer coisa para somar àquilo que os outros convidados disserem. Se puderem, apareçam.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

CEM para a UMA



A UMA Melides-Tróia já começa a pairar no horizonte. Faltam 100 dias para esta grande jornada que, para mim, considero imperdível.

Na campanha de promoção desta grande Prova, o Clube de Atletismo dos Amigos do Parque da Paz, de Almada,  vai organizar um seminário alusivo ao evento, no próximo dia 27 de Abril, pelas 15 horas, no Centro Náutico de Cacilhas.

Refere a organização que o objectivo da iniciativa será a apresentação e divulgação pública de experiências, um espaço de encontro, de diálogo e de reflexão entre os diversos participantes e promotores do evento.
O painel de oradores será formado por atletas «míticos» participantes nas edições e esperamos que tenha como convidados especiais os vencedores masculino «o atleta do concelho Eusébio Rosa» e femininos da edição de 2010. 

Então e não é que me convidaram para ser um dos oradores ? É claro que me senti bastante honrado com o convite, certamente motivado pela “saga” das Melíadas,  que por sua vez, “nasceram” da sensação única de participar na grande aventura que é a UMA Melides-Tróia.

Agora, o que eu não sei, é o que hei-de dizer de novo. Mas estarei lá, com todo o gosto e, se puderem, apareçam. É capaz de ser giro.

terça-feira, 16 de abril de 2013

A Tragédia de Boston





Eles investigam. Mas aquilo que será noticiado, quase de certeza, será o que for mais conveniente. Há quem fale em atentado, há quem fale em exercício da polícia que correu mal. Mas a grande verdade é que houve explosões e que houve vítimas mortais e feridos graves, transformando aquele momento festivo e mágico que é a conclusão da Maratona, num cenário de horror.
A mais antiga maratona do Mundo ficou, assim, manchada de dor e de sangue. Li a história arrepiante do miúdo que tinha ido abraçar o pai que acabara de concluir a Prova e que, ao regressar para junto da mãe, foi uma das vítimas mortais da explosão. Impiedosamente, à extrema felicidade de um momento, seguiu-se um trágico desfecho.
Há gente má ou negligente. Há inocentes que perdem a vida sem saber porquê. Mas Maratona continua a ser linda. E nós, que gostamos de correr, façamos da Corrida a melhor forma de homenagear as vítimas das explosões de Boston.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Baldes de água fria? Agora não, obrigado




Ela tinha experimentado a Corrida. Uma Corrida curta, para mostrar a si própria que, após convalescença de um grave acidente de viação que lhe afectou perigosamente a coluna vertebral, mantinha toda a sua mobilidade intacta. Gostou e foi evoluindo, transformando a sua corrida num hábito de rotina diária. Mas a vontade de aceitar novos desafios começou a instalar-se na sua mente: 10km; 15Km;Meia Maratona; Maratona, Ultra Maratona…Todas as etapas iam sendo ultrapassadas com sucesso, sendo que, para si, o sucesso era conseguir cumprir a distância, correndo com o prazer que a Corrida lhe transmitia.
Tinha ouvido falar numa Prova em Ronda, na Andaluzia, na distância de 101 Km (!) e logo equacionou a sua participação pois com ela alcançaria um invejável patamar de superação. Mais perto da plenitude inalcançável. E foi intensificando a sua preparação, orgulhosamente determinada, acumulando quilómetros, atrás de quilómetros, tendo em mira esse grande objectivo.
A um mês do evento, surge a voz experiente de um corredor com décadas de prática, com a sua “pressaga mente a vaticinar” mau desfecho para preparação seguida pela nossa heroína, apontando o dedo a “disparates” cometidos mais pela experiência das lesões que teve, que pelo trabalho feito para as evitar. Bons conselhos, dizia ele. E ninguém irá pô-los em causa.
A questão que se põe aqui, é a da oportunidade em que surge a crítica. Será legítimo a alguém, advogando-se defensor das boas práticas, vir, nesta fase, com este tipo de abordagem a quem cumpriu o seu programa de preparação, ainda que tenha dúvidas sobre a qualidade desse programa? Não trarão esses “bons conselhos” mais de mau que de bom a quem tinha seguido um plano que ajustou à sua capacidade de assimilação? E que dizer da necessária força psicológica para ultrapassar o desafio? Não ficará afectada com reprimendas deste género? Não será verdade que seguir um plano de treino, ainda que duvidoso, mas interpretado como certo, tem o mesmo efeito psicológico na criação de autoconfiança fundamental para quem se propõe cumprir uma aposta destas?
Esta é a questão que gostaria muito de trazer à vossa reflexão e fico muito grato pelos vossos contributos. 

domingo, 14 de abril de 2013

8ª Corrida do Benfica-António Leitão




Hoje acordei com o calor da “chama imensa”, para ir até ao campo das “papoilas saltitantes” fazer a 8ª Corrida do Glorioso, na distância de 10Km. Já o tenho dito várias vezes, mas repito, que esta distância, ainda por cima com tantos milhares de corredores, não é a que mais aprecio.  No entanto, foi com prazer que lá estive.
Foi uma Prova gigantesca, apesar da concorrência da Corrida do BES, em Cascais, com uma logística complicada e umas boas centenas de voluntários a dar apoio. Não me apercebi de falhas, pelo que é justíssimo endereçar os parabéns ao SLB por ter apostado nesta Prova que vai tendo cada vez mais adeptos.
Embora ainda não tenham sido publicados os resultados oficiais (pelo menos eu não os consegui  ver) quando cheguei à meta, o crono indicava 45,30. Eu, que ultimamente só tenho andado a “trepar” rampas, na preparação do Trilho das Lampas, não tenho feito treinos adequados a 10Km. Por isso, ainda fiquei satisfeito com a marca, pois foi melhor em 30 ' e 20' que nas S.Silvestre de Lisboa e Olivais( as últimas que fiz com esta distância). 

sábado, 13 de abril de 2013

Uma "oitava" para a Primeira

O "emplastro" com grande Campeã
Na S.Silvestre Pirata do Monsanto 2010
(foto Isabel Almeida)



Tu estiveste, Analice, tão brilhante
Cumprindo o velho sonho  que era teu,
Na areia do deserto desgastante,
No claro e quente dia ou frio breu.
Cada um de nós seguia-te expectante
P´las imagens que a net ofereceu
E de emoção, sem ser por mariquice,
Só nos ocorre o nome de ANALICE.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

No céu tem corrida?



  
A nossa amiga Analice, que anda lá pelo deserto “a lutar pela vida”, a concretizar um sonho antigo e a alcançar a merecidíssima celebridade internacional, tem muitas histórias para contar. Muitas já o foram e quem se encontra semanalmente com ela onde há uma corrida, conhece muitas delas.
Íamos no autocarro, de Tróia para Melides, onde, mais uma vez iríamos correr a Ultra Melides-Tróia (que como é bom de ver, a Analice fez todas as edições da 2ª série - desde 2005 - e, da 1ª – nos anos 80/90 - só falhou a inicial por não ter arranjado boleia). 
Eu ia sentado num dos bancos à sua frente e ela tinha ao lado o nosso amigo Mário Lima que, como sabem, é uma pessoa divertidíssima e ia sempre a “entrar” com ela. Mas a Analice encontrava sempre uma resposta adequada às “investidas”do Mário. E eu, mesmo meio a dormir, porque me tinha levantado muito cedo, ia ouvindo as conversas. Viera à baila um boato que circulou há uns anos, em que a Analice tinha morrido, pois ela tinha deixado de ser vista no seu “ambiente natural” que eram as provas. Essa ausência tinha estado ligada, creio, a uma “perna partida” .
Pergunta-lhe o Mário : - Oh Analice, já viste ? O gosto que tu tens pela Corrida,  merecia que pudesses continuar a correr  mesmo depois de morta.
Resposta da Analice: - Sem dúvida, Mário, acho que quando chegar lá acima junto de S. Pedro, a primeira coisa que eu lhe vou perguntar é : “- Aqui  tem corrida?”.



terça-feira, 9 de abril de 2013

O Trilho e o "tralho"




Li,há pouco, no Crónicas das Corridas do nosso amigo Carlos Castro que o Clube de Desporto eTurismo na Natureza, cancelou todas as provas de Trilhos que tinha agendadas até ao fim do ano. Alegadamente, por falta de condições de segurança. Hummm… posso estar enganado, mas, muito honestamente, não fiquei muito convencido com este argumento.
Não tenho nada com isso, mas como estou envolvido numa primeira experiência de organização de uma prova de Trilhos, fiquei um bocadinho com a pulga atrás da orelha. É que são sete provas!:
  • Trail de Loures (01-05-2013)
  • Trail da Serra de Sintra (15-06-2013)
  • Trail de Mafra (23-06-2013)
  • Ultra Trail da Serra de Montejunto (14-09-2013)
  • Trail da Serra de Monsanto (13-10-2013)
  • Ultra Trail da Serra D' Ossa (02-11-2013)
  • Trail de Torres Vedras (24-11-2013)
Tudo cancelado ! Nenhuma delas oferece condições de segurança ? Então porque não terão sido escolhidos percursos mais seguros? Ou será que as provas das outras organizações estão feridas do mesmo mal  e não há quem tenha consciência disso!? Por outro lado toda a gente sabe que as provas de trilhos têm percursos muito menos regulares que as clássicas provas de estrada, onde entra a vertente Aventura ligada ao Desporto.
Ná. Ou se prepara uma “revolução” nas provas de Trilhos, ou então não percebo este cancelamento por atacado.
Olhem, o 1º Trilho das Lampas continua agendado para 4 de Maio. As condições de segurança são as que pudermos arranjar, mas nenhumas serão mais eficazes que aquelas que cada corredor impuser a si próprio.
Mas este assunto merece alguma reflexão e certamente que voltarei a ele. 

domingo, 7 de abril de 2013

31ª Corrida dos Sinos

Aqui, a concluir a 31ª Corrida dos Sinos na companhia do meu amigo e companheiro de equipa Armando Parreira
(Foto de João Lima, ou da máquina dele)

Está feita a 31ª Corrida dos Sinos. A testemunhá-lo tenho um sino em vidro azulado (para juntar aos 15 que já tinha), a foto que antecede e a inclusão do meu nome na Lista de resultados finais, em 448º (30ª do escalão), creditado com o tempo de 1.10.29. Tendo em conta que chegaram 1356 corredores e que, em 2012 demorei 1,10.09 a fazer o percurso,  estou satisfeito com a minha prestação. Resultados completos, aqui.
Pouco tenho para contar sobre a Prova, que continua a ser muito bem organizada pelos Amigos de Atletismo de Mafra e que vai tendo uma participação de fazer inveja a muitas organizações, mesmo com a concorrência de outras provas de peso, como é o caso da dos Comandos e dos Trilhos de Almourol que, apesar de terem características completamente diferentes desta, não deixaram de levar muitos dos “fieis” dos sinos.
Na prova não competitiva dos Sininhos, registou-se idêntico número da prova principal e aqui, penso que, embora seja de continuar a estimular o exercício ao maior número possível de pessoas na desejada massificação do Desporto ( que alguns pretendem denegrir) isto deverá ser conseguido de forma a  interferir o mínimo possível com a prova principal. Certamente que a  Organização já estará atenta a esta situação, pois ter-se-ão registado alguns “atropelos” quando os primeiros classificados  tiveram que “furar” o pelotão de caminheiros, na parte final do percurso.
Foi um prazer, mais uma vez, ter participado na Corrida dos Sinos, uma das mais emblemáticas da região de Lisboa e, desde que não tenha um motivo fortemente impeditivo, lá estarei de novo em 2014.

sábado, 6 de abril de 2013

Corrida dos Sinos



Tenho mais dois



Não pergunteis por quem dobram os "sinos"
Porque todos sabemos que é por nós.
(Agora já não tocam. Já são finos,
Mas há uma "sineta" a dar-lhes voz.)
Mafra vai ser o melhor dos destinos
P’r ´àqueles  que detestam correr sós.
Mafra do Sete Sóis e Belimunda;
D’el  rei cuja rainha era infecunda .

sexta-feira, 5 de abril de 2013

1º Trilho das Lampas - Algumas considerações






Tenho que vos confessar uma coisa: Talvez não tenha dado a este 1º Trilho das Lampas, a atenção que ele merecia, nem tenha tido com ele aquele trabalho aplicado que é necessário, quando queremos alcançar o sucesso. Não. Foi, até, meio a brincar, que sondei meia dúzia de amigos e nos dispusemos a  levar por diante esta empreitada.
Mas sabíamos que não podíamos fazer uma prova muito elaborada, pois não nos podemos esquecer da nossa condição de rurais, onde não abundam empresas onde possamos angariar patrocínios e nos falece o jeito para esse importante segmento das grandes organizações. E, por outro lado, não pretendíamos, de forma alguma, estar a pedir aos mesmos que generosamente e em cada ano que passa, asseguram a continuidade da Meia Maratona de S. João das Lampas, essa sim, a Prova a que dedicámos um “voto vitalício”. O Trilho surge, assim, como um complemento dos objectivos de dinamização desportiva para a nossa zona, no qual depositamos grande esperança, mas só depois de uma 1ª experiência poderemos avaliar.
E com que recursos o faremos? Sim, porque mesmo sem prémios monetários, há despesas que têm que ser pagas: serviços informáticos, licenças, seguros, lembranças, prémios para os primeiros, abastecimentos. O  valor das inscrições será a única receita que vamos considerar; o restante entrará no orçamento da MMSJL e damo-nos por satisfeitos por conseguirmos organizar 3 eventos (MMSJL, MM Nocturna, e Trilho) com uma única campanha de angariação de fundos.
Poderíamos ter optado por fazer ofertas caras aos participantes, T-shirts, oferecer jantar  e outras benesses, mas isso iria reflectir-se no preço das inscrições. Entendemos que, na actual conjuntura, não é esse o desejo dos atletas, que vão tendo cada vez mais dificuldade em garantir a presença em todas as provas a que gostavam de ir. E mesmo assim, 8,5€ é um valor um bocado “puxado” para os atletas.
Para não alongar muito este texto, o que vos quero transmitir é que,  temos esperança de que quem nos visitar, tenha como principal objectivo, praticar desporto na natureza, conhecer  e usufruir das paisagens de lugares que não conhece e que nunca conheceria se não fosse por trilhos. Nós, enquanto organizadores, gostaríamos muito de ver, no final, toda a gente feliz , não com o nosso trabalho (pois esse ficou por conta de cada um que fez o percurso) mas por terem achado que valeu a pena conhecer uma bonita parcela do Parque Natural Sintra-Cascais, pelos terrenos que levam até ao mar, a maior parte da água que cai na Freguesia de S. João das Lampas.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

1º Trilho das Lampas


Tenho estado confiante que para a divulgação do 1º Trilho das Lampas, seria suficiente a partilha da mensagem entra o pessoal amigo, aqui na net. E diga-se que continuo a crer que é desta forma que a mensagem chega a mais gente e pelo aconselhamento que os nossos amigos fazem aos seus. A prová-lo estão os dois reconhecimentos do traçado que foram feitos, em que quem não pôde vir, ficou até com pena.
Porém,  um pequeno folheto, com o resumo do Regulamento a distribuir em uma ou duas provas que se realizam em Abril, vinha a calhar, principalmente para aqueles que não acompanham este blogue ou o fb.
Aí está a "papeleta" e contamos que a partir de agora, as inscrições comecem a aparecer. Mas note-se que não temos razões de queixa sobre o ritmo que elas levam. Estamos a um mês da Prova e já contamos com 116. 
Conforme temos dito, não fazia sentido estarmos a impôr limite de inscrições, pois quantos mais formos, mais razões teremos para ficar satisfeitos, mas também não queríamos que esperassem pelos últimos dias. É que precisamos de fazer contas à vida e, quanto mais cedo tivermos uma ideia aproximada do número de participantes, mais fácil se torna preparar o evento. E, também com toda a franqueza, se virmos que começa a ser "muita areia para a nossa camioneta" teremos que fechar as inscrições. Por isso, amigos, lembrem-se que nos facilitam muito se nos disserem cedo para contarmos convosco. Ah... e vão treinando.
Para quem ainda não viu o percurso, pode vê-lo aqui.



terça-feira, 2 de abril de 2013

Porque non te callas?


Primeiro disse que se achavam  “campeões” aqueles que corriam a 6’/Km!
A seguir veio dizer que a massificação desportiva era demagogia e que as "lesmas" nas corridas, faziam rir os quenianos 
Depois, misturou os conceitos de “Alta competição” e “Desporto”;
Agora sai-se com esta : “ O que é óbvio para qualquer pessoa minimamente inteligente e esclarecida é que andar a pé (caminhar) não é desporto de certeza absoluta. Só um louco dirá que caminhar é desporto...
Sem nunca ninguém lhe ter pedido qualquer opinião, o que será isto, se não denegrir e provocar os praticantes de jogging ou caminhadas?
Quem é que alguma vez se quis “pôr em bicos de pés”? Mas indo ao encontro da sua ânsia da “verdade desportiva”, onde estará a tal “pessoa minimamente inteligente” que saiba encontrar a fronteira entre “Desporto” e “Não Desporto”? Esquece-se de uma coisa, o nosso ex-dirigente : - aquilo que não passa de um simples “aquecimento” para uns, poderá ser “alta competição” para outros. Cada um terá o seu objectivo de superação. Definir mínimos a atingir para um determinado evento é uma coisa. Desporto será outra. O conceito de Desporto é relativo e não absoluto, como ele pretende fazer crer, nas suas peremptórias afirmações. Somos "loucos"? pois que sejamos, correndo. A 6' / Km.
Por que será que agora me lembrei do que disse o Rei de Espanha a Hugo Chavez?

De facto, já chega. Não é minha intenção roubar-vos mais tempo com o assunto.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Do Atletismo "Pré-lésmico"



Bem me parecia que o Sr. Arquitecto, já tinha dito qualquer coisa que entrava em contradição com o que agora diz. 
Na altura, em Novembro de 2008, quando ainda lhe assistia o dever de defender os programas da FPA, ele achava que o Atletismo Português ia bem, que estava no top -“não sei quantos” da Europa. Agora, diz que as “lesmas” e o “nivelamento pela mediocridade” estão a dar cabo disto tudo. Ou seja, o Atletismo estava bem quando ele lá estava e passou a estar mal, quando ele saíu. A "obra feita",  esfumou-se . 
Fui ao “baú” do Cidadão de Corrida e encontrei este “tesourinho” .