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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Tor des Geants

“Como não sabiam que era impossível,
eles foram lá e fizeram-no.”

O “cidadão” curva-se perante estes “semi-deuses” que cumpriram os 333Km do “Tor des Geants”, nos Alpes, numa prova com  24 Km de desnível acumulado (!) – leu bem: 333km com 24 de desnível acumulado - genialmente relatada hora a hora pelo Orlando Duarte no Forum de o Mundo da Corrida.


Mais palavras para quê, quando há imagens arrepiantes desta grande aventura em que se meteram corredores nossos conhecidos e grandes referências do Ultra Trail Nacional, com quem tenho tido o privilégio de partilhar muitas corridas.

Parabéns ao Jorge Serrazina, João Hora Faustino, Jorge Mimoso e Célia Azenha, que completaram a Prova e uma palavra de incentivo para o Pedro Bossa que se viu obrigado a desistir aos 48km.

 Foram os seguintes os resultados obtidos pela armada lusa:

40º Jorge Serrazina - 110:40:59 - 3º lugar no escalão veteranos M50/59
109º - João Faustino – 127:33:10 - 27º no escalão S2
222º - Jorge Mimoso – 144:59:02
262º - Célia Azenha – 147:15:29

João Hora Faustino-Jorge Mimoso-Célia Azenha-Jorge Serrazina
"Os Gigantes"

AVISO:
Esta prova é para especialistas. Não tente fazer isto "em casa"!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

12ª MMP ou 12ª MMVG

 

 

No último apontamento falei no caso de apenas podermos correr na parte terminal da ponte e no desejo partilhado por muitos, de que a prova partisse da outra banda do rio.


 
Mas esqueci-me de falar noutra coisa : no nome, “Meia Maratona de Portugal”! Porquê esta designação?

 
  • É patriótica, sem dúvida, mas… e todas as outras que existem no País? 
  • É a mais participada ? Não é! 
  • É a mais antiga ? Não é! 
  • É por ser na capital ? Também não é a única! 
  • Terá havido algum consenso para que fosse eleita uma Meia Maratona de Portugal? Não me parece.

 Sinceramente, neste particular, também não estou de acordo..

 
Atenção, que esta observação nada tem a ver com a qualidade da Prova que considero de excelente. Tem a ver, unicamente, com a designação que lhe foi dada.

 
É verdade que as centenas de provas que existem no País têm a designação que entendem dar-lhes, sem que isso seja motivo do mais pequeno reparo. Mas neste caso, não é bem assim.

Na gíria, todos lhe chamam a Meia da Ponte Vasco da Gama! Poderá a Organização – ou outros interesses que desconheço - lutar contra isso, mas é essa a designação natural da Prova. E até seria bom lembrarmos Portugal nos seus tempos áureos, homenageando esse grande Herói.


 

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

12ª Meia Maratona de Portugal

Foto do Joaquim Adelino


Chapéus há muitos!...


A multidão acomodava-se conforme podia, sobre o tabuleiro da Ponte. Havia quem se sentasse e quem se mantivesse de pé por não poder fazer o mesmo. Outros que estavam sentados, levantavam-se de repente porque se aproximavam, serpenteando, as “efluências” mictóricas dos aflitos menos escrupulosos, contra o separador. Mesmo com casas de banho abundantes, a uma dada altura não se consegue lá chegar.

Ainda falta meia hora. O sol começa a aquecer. Eu, que tinha hesitado em aceitar um dos chapéus que estavam a distribuir à entrada do autocarro, dei por bem acertada a decisão de o trazer comigo, pois foi a grande protecção que senti naquele looongo período que antecedeu a partida. É verdade que chapéus há muitos, mas eu só queria um e tive-o. Fico-te a dever esta, “Vodafone”.


E agora vou, outra vez,” bater no ceguinho”:


A ponte é para ligar as margens, certo? Certo!

O sentido de se usar uma ponte para fazer uma Corrida é que, se ligue as margens do rio, correndo na ponte.

Fazer só 3 Km em cima da ponte deixa alguma insatisfação, quando ainda sobram 18 para se correr, quilómetros esses que poderiam ter um aproveitamento  paisagístico muito mais rico.

Por isso:


"Se a partida dali nos sabe a pouco


Que nos façam partir lá pr’o Samouco."


domingo, 25 de setembro de 2011

12ª Meia Maratona de Portugal

Há quem não goste de se meter em confusões para fazer a sua corridita e que ache que esta Meia Maratona é só “show off”, que é “folclore” (pus aspas, porque entendo o folclore como riqueza cultural e não como algo que possa ter sentido pejorativo) ,etc,etc.

Mas a verdade é que a gigantesca máquina necessária ao controlo de toda a logística envolvida na Organização, é qualquer coisa de admirável. Gerir uma multidão destas é obra, e, na minha modesta opinião, isso foi conseguido sem problemas. Parabéns a toda a equipa e colaboradores por, mais uma vez, nos terem apresentado um evento destes.

A única coisa que continuo a achar que poderia ser alterado é o local da partida, poupando muito daquele esforço da contratação (em exclusividade) das centenas de autocarros que transportam para o tabuleiro da Ponte, milhares e milhares de pessoas. Ora, se a partida fosse no Samouco, havia o encanto de se fazer a travessia completa, pois havia tempo para a “descompactação do pelotão” que permitiria apreciar a paisagem (o que não acontece agora, porque temos de ver onde pomos os pés e, quando começa a haver algum espaço, já saímos da ponte) e não seria necessário esperar-se tanto tempo pela partida sem nos podermos mexer.

Dir-se-á que a ponte tinha de ficar cortada ao trânsito muito tempo! Será ? Cá por mim, acho que é mais para que a Mini também tenha a possibilidade de lá passar e, como se calcula, o numeroso grupo de participantes nesta prova, constitui o grosso da verba das inscrições. Pois que começasse a Mini onde começa, mas a Meia que venha do Samouco! - Ordeno eu com toda a “autoridade que me foi conferida”,eheheh.

Isto são divagações minhas que, concerteza a Organização já terá equacionado.

Mas não custa voltar ao assunto.

Quanto à minha prova… muito sinceramente não gostei. O desempenho foi fracote e talvez um dos piores tempos que fiz à Meia Maratona : 1,51,05 (tempo real). Senti-me fraco, quase como se estivesse a correr a segunda metade de uma maratona. Estava a apontar para cerca de 1,45 e era com objectivo de não forçar muito. Afinal, saiu-me isto. Acabei bem, mas… como dizia a canção lembrada há dias pelo Jorge Branco :-“O que eu passei p’ràli chegar…”. E não me posso desculpar com rampas.

sábado, 24 de setembro de 2011

"Estórias" da 35ª MMSJL (VI)


Foi bonita a Festa, pá!

Com a realização da 35ª Meia Maratona de S. João das Lampas, foram dadas por concluídas as Festas em honra de Nossa Senhora da Saúde de 2011. Na verdade, o Programa referia que as Festas iriam de 3 a 7 de Setembro, incluindo, no entanto, um espaço destinado ao dia 10, data da Meia Maratona.

Gostaria de deixar aqui uma palavra de apreço por tal decisão, pois as manifestações religiosas, culturais, lúdico-recreativas e desportivas, contemplam as várias “franjas” da população e são importantíssimas na vida da nossa comunidade.

Porém, a Comissão de Festas viria a pagar um preço alto, por ter tido este bom senso, pois houve quem não tivesse tido o mesmo entendimento.

Vejamos:

Tratando-se de uma comissão nova (mas experiente noutros eventos), cheia dinamismo e procurando recuperar o prestígio que esta Festa tinha perdido nos últimos anos (por gestão duvidosa), encetou diligências no sentido de obter os apoios necessários.

Marcaram audiência com o grande empresário da terra, que os recebeu com grande pompa, almoço de boas vindas e visita guiada às instalações. E, com um voto de confiança por serem gente de bem, apoiaria as festividades com dois mil e quinhentos euros, o que, obviamente, deixou satisfeitos os elementos da Comissão.

Começaram as Festas e o referido empresário foi ver o programa. Acto contínuo, mandou retirar imediatamente as suas faixas publicitárias colocadas no recinto e, indignado, entra em contacto com a Comissão:

-“Ouçam lá, dois mil e quinhentos euros não chega para um espaçozito no programa?- O que é que a maratona deu, para lá estar? Pois fiquem a saber que já não dou nada. Afinal rodearam-se das pessoas erradas!”


A mim não me causou grande estranheza esta atitude, pois no seu curriculum já constam várias do género mas, certamente, algumas até terão sido bem sucedidas.

Mas, enfim, uma pessoa respeitável, grande benemérito, filantropo e que ama a terra que o viu nascer, é “merecedora” do maior respeito. Por isso, ninguém ousará dizer à boca cheia, o que se passou, porque se o fizer estará a enxovalhar e a ofender o grande benemérito, o filantropo que ama a terra que o viu nascer. Mas que tem estas atitudes.

Em Outubro, dia 24, estarei novamente perante a Justiça, lado a lado com este senhor a quem me referi como sendo “intocável” e ele não gostou e processou-me.

Muito provavelmente, este texto também será matéria de processo. Sim, porque faltar à palavra é “legítimo” mas vir contar que ele faltou à palavra será…ofensivo e difamará o bom nome.

Por último felicito a Comissão de Festas pelo excelente programa que apresentou, pelos fantásticos resultados já apurados sem necessitar de um único tostão de quem lhe prometeu milhares. Tem muito mais valor os poucos de muitos dados com boa vontade.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

"Estórias" da 35ª MMSJL - V


Errar ao “corrigir”

Quando nos pedem explicações sobre ocorrências da Prova que têm aparência de suspeitas, é nosso dever dá-las. Com transparência. Sem subterfúgios. Não é que tenhamos a pretensão de usar de um rigor escrupuloso que, sabemos, “não nos assiste” (usando aquela expressão que se tornou popular após o “trambolhão” do Hélio Imaginário) mas tentaremos explicar!

O foto de chegada esclarece muitas da situações que poderiam ser duvidosas e, no caso em apreço, optou-se por uma solução criticável, pois é desmentida pela própria foto.

O atleta João Coutinho (dorsal 446), desistiu à passagem por S. João das Lampas tendo declarado a sua desistência, o que se enaltece, mas entrou no funil da chegada (com o "extraordinário" tempo de 1,21,55). Não o devia ter feito. Claro que estas coisas sabem-se o que fez confusão a muitos atletas.

O correcto seria não o considerar na classificação, mas entendeu-se (mal) que deveria ser colocado no fim. Aparece então na lista, com o tempo de 2,38, atrás daquele que, de facto, encerrou a corrida, o atleta Eberard Wilhelm.

Na verdade, concluíram a prova 420 e não 421 atletas.

Como não temos intenção de “empolar” o número de atletas à chegada e gostamos que a classificação reflicta o que se passou na prova, iremos corrigir um erro cometido para tentar corrigir outro.

Certamente não houve aqui qualquer intenção de enganar a organização, mas também se sabe que quem “trazia” a ambulância imediatamente atrás de si é que tem a honra de encerrar a Prova. E não é justo que, de forma fictícia lhe seja retirado esse estatuto.

Mea culpa.

Entretanto vão vendo umas imagens em

http://www.tvportugal.tv/


http://www.sintracanal.tv/html/?v=mUjRuL33nR

 e não se esqueçam que os fotodiplomas já estão disponíveis. Basta clicar.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

"Estórias" da 35ª MMSJL - IV


Em 2010, a faixa funcionou (aqui com Helena Sampaio)

... até o "Joel" teve direito a faixa


Em 2011 Anabela Tavares (e Carlos Silva) "deram" com a faixa dobradinha na base do pilar à sua esquerda...
As nossas desculpas.
A Faixa

Desde que temos o pórtico, temos tido também a correspondente faixa de chegada para ser cortada pelo primeiro homem e pela primeira mulher.


Mas, por azar (para não dizer “descuido”) quase sempre, quando ela é precisa, andamos, numa lufa-lufa à procura dela para que alguém, no momento próprio, a estenda junto à meta, para que o vencedor e a vencedora, a possam levar à frente do peito, enquanto os seus braços dão largas à alegria da vitória.


Isso, desta vez, não havia de acontecer. A faixa andou sempre a acompanhar o pórtico e ficou apoiada junto a um dos pilares, à espera dos dois principais momentos de glória, que simbolizariam todos os 421 momentos idênticos.

E tão à vontade ficámos, em relação à questão, que chega o 1º e a 1ª e ninguém se lembrou de a utilizar !!!!

Quando já era tarde de mais é que o meu filho me disse :

-Então, ninguém pôs a faixa?

-Ooops. – Custou-me ter de “engolir” , pois esta era das poucas vezes em que sabíamos onde é que ela estava.











“Estórias” da 35ª MMSJL (III)


O Pórtico

É pequena a “portinhola”, mas pesa que se farta. Como é instalada no local onde passam os atletas em pelotão compacto, cerca de 100 metros após a partida, só pode ser montada depois de todos os atletas deixarem S. João das Lampas, rumo à sequência de descidas, subidas e curvas ao longo de mais 20 Km que estão ainda por fazer.

A “portinhola” lá estava recuada para não impedir a passagem dos atletas, mas preparada e já apoiada numa máquina que a deveria colocar no sítio indicado. Quando pudesse ser.

A minha função era andar por ali, sem fazer nada, a ver o que poderia estar em falta.

-Eh pá! Quem é que vai buscar as melancias!? – ouvi eu.

-Vou já tratar disso – respondi .

Agarro numa carrinha e lá vou eu à Sociedade, buscar os alguidares e tabuleiros, já preparados para a trazer para a grande tenda amarela da Câmara Municipal de Sintra.

Ao passar pela meta, fazem-me sinal, apontando para o pulso, que estava na hora de se montar o pórtico, pois havia ainda que lhe aplicar o cronómetro e era preciso testá-lo. E isso demoraria algum tempo.

-OK. Já trato disso - respondi também.

Descarregada a melancia (e os primeiros atletas da mini, não lhe chegaram a ver a cor, mas ela estava ali à descrição) procuro o Luís ou o Rogério, que eram os únicos que sabiam operar com a máquina. Que é deles? Tinham ido para os abastecimentos como é costume, esquecendo-se por completo que as pessoas que em anos anteriores cumpriam essa função, este ano não estavam. E agora? Perguntava a toda a gente se sabia trabalhar com a máquina e todos diziam que não. Já só faltava usar a aparelhagem sonora, mas isso daria muita bandeira. E o tempo a passar…

Ali perto, o Tomé viu passar o Almêda, um amigo nosso que trabalhou numa oficina de reparações daquelas máquinas e ele, ao ser abordado, respondeu prontamente que sim, pelo que o caso ficaria resolvido.

O problema é que o Almêda, àquela hora já devia de ter emborcado meia dúzia de wiskis , o que se notou logo que a máquina se começou a movimentar. Cigarrinho ao canto da boca e com os olhos semi-cerrados para se protegerem da fumaça, lá vai conduzindo a máquina carregando o pórtico para a meta.

-Oh “Almêda”, mais para a esquerda! É muuuuito!, mais um bocadinho para a direita! Nããão!~Páaaaaara.Vá, recua mais um bocadinho! Tá bom! Levanta agora só um bocadinho. Chega,cheega,cheeeega! Deixa-te estar quieto – dizia-lhe o Tó Zé.

Enquanto o Tomé e o Samuel tratavam de fixar o relógio à estrutura, o “Almêda” já estava quase a dormir, com as mãos nos manípulos da máquina, à espera de novas ordens mas eles preferiam fazer mais um esforço de alongamento do corpo para executar a tarefa, do que pedir ao Almêda para ajustar melhor a máquina.

Estava a chegar a hora e fui buscar um escadote porque a máquina tinha que sair dali.

Só mais uns segundos, dizia o Samuel que estava a acertar o cronómetro.

Vou então arrumar o escadote e o Almêda lá foi pôr a máquina onde a tinha ido buscar.

Logo a seguir estendeu-se a passadeira e colocaram-se os vasos lateralmente, para permitir aos atletas terminarem a prova com alguma dignidade. Alívio.

Cinco minutos depois, aproximava-se o carro da polícia. Vinha aí o primeiro.



quarta-feira, 14 de setembro de 2011

"Estórias" da 35ª MMSJL - II

O Balde

É aqui que pára o Pára-Que-Não-Pára. Molha a cara e depois... "dispara"
 Tenho um amigo que não se calava, sempre que vinha à baila a Meia de S. João das Lampas. E dizia-me :


-Olha que eu, nestas edições todas que já houve, só terei faltado umas 4 ou 5 e sempre que lá vou, tenho que parar naquela fonte, aos 11,5Km e tomar uma banhoca, enchendo o chapéu de água para despejar pela cabeça abaixo. Ve lá se desta vez pões lá um balde!”

Receando que não fosse suficiente usar apenas a palavra, não tem mais nada, vai para o blogue e puxa para o corpo do texto, o mesmo tema, dizendo que já tinha combinado comigo, coiso e tal.

Nos blogues dos amigos, lá vinha o comentário dele, falando no balde!

Chegou o dia e pensei :- “se com o reboliço da preparação da prova, me esqueço de lá ir pôr o balde, estou feito!”

Vai daí, fui comprar um balde ( 1,22€!) , apliquei-lhe o logo da prova, enchi-o até meio, para não voar com o vento, fui lá pô-lo ainda antes do meio dia e tratei de o fotografar, (não fosse ele desaparecer e assim, ficava com o testemunho).

Parece que o balde ainda lá estava quando ele lá passou. Agora, sei que já "voou".

Não sei se mais alguém o usou, mas para a próxima, vou também pôr um balde na Fonte das Parreiras, em Odrinhas, exactamente ao Km 9. Talvez a moda pegue e, em vez dos abastecimentos oficiais (e dos chuveiros, que às vezes falham) passe a haver também os baldes oficiais da prova. Pelo menos 4 dá para pôr.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

"Estórias" da 35ª MMSJL - I



Assim não, campeão!

Há “cenas que lixam” !
Quem fez a prova teve a oportunidade de verificar que os abastecimentos aos atletas eram feitos por gente jovem (que se prontificou a dar a sua colaboração em pontos estratégicos) em contraste com a provecta idade desta Meia Maratona.

É nessa gente que vemos a esperança da sua continuação e, como tal, devemos estimar essa juventude, fazendo com que sintam a importância desta Prova e dando sempre o seu melhor para que a sua qualidade não se perca. Esse é o dever da Organização, mas pensamos que seja também um dever dos atletas.

Mas surgem situações em que “os putos ficam lixados” e perdem muito do entusiasmo com que deveriam estar sempre animados. Vejamos esta :

No abastecimento dos 10Km, aproximava-se o primeiro atleta. Há logo um miúdo que diz : -“ Olha! Vem à frente um sportinguista. Este é cá dos meus. Deixem que eu dou-lhe a água!”.

Vai abrindo a garrafa, pensando facilitar a vida ao atleta e, solícito, oferece-lha.

-Está aberta, não quero! – foi a resposta.

OK, falta de higiene – terá pensado o miúdo, consciente de que podia ter-se precipitado.

Uns metros à frente, o atleta recebe uma garrafa fechada, abre-a e … deita-a pela cabeça abaixo, para se refrescar!!!

Olharam uns para os outros, franziram a testa e viram que a figura de um ídolo pode ser apenas uma aparência.

Estarei a ser indelicado ao contar esta passagem, mas entendo que os atletas (e os campeões têm ainda mais responsabilidade nisso) devem mostrar reconhecimento pelo trabalho voluntário de quem está ali para servi-los, com um sorriso. Por isso, acho que fiz o que devia.



domingo, 11 de setembro de 2011

35ª MEIA MARATONA DE S.JOÃO DAS LAMPAS

Carlos Silva (ao sprint com a "Safaneta")...


e Anabela Tavares
(ambos se estrearam a vencer) PARABÉNS A ELES E A TODOS OS OUTROS 
 Concluída que está a 35ª Meia Maratona de S. João das Lampas, podemos dizer que nos sentimos satisfeitos com os resultados obtidos, quer pelo número de participantes que continua a subir (com mais 10% que em 2010) atingindo os 421 a cortar a meta, quer ainda pela forma como a Prova se desenrolou.


Foram muitos os que vieram pela primeira vez, como é o caso dos vencedores Carlos Silva e Anabela Tavares que, embora reconhecendo a dureza do percurso, gostaram de correr esta Meia Maratona.

No final, foram muitos os elogios recebidos o que nos deixa com a sensação de missão cumprida. Queremos deixar aqui uma palavra de gratidão para com todos aqueles que contribuíram para mais este sucesso: atletas, população, entidades apoiantes, Bombeiros de Sintra e forças de segurança, nomeadamente a GNR que, numa atitude corajosa, impediu a entrada de viaturas no percurso, destinando-o apenas aos atletas.

Assim sendo, contamos com todos em 2012, com a promessa de que continuaremos a fazer o melhor que pudermos e que sabemos, para merecer a vossa visita.

Bem hajam.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O Cartaz


Às Rampas,
Às Rampas,
Trinta e Cinco já cá cantam!
Às Rampas,
Às Rampas
E ainda há os que se espantam...
Mas o melhor é experimentar !