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terça-feira, 31 de dezembro de 2024

2024 - O Balanço

Está a finar-se 2024. Para uns foi de feição, para outros nem por isso. Cá por mim, não me queixo. Mesmo sem me ter saído o euromilhões, mesmo sem ter passado a ganhar um ordenado daqueles...(vocês sabem do que estou a falar) considero-me afortunado porque a saúde não me pregou partidas muito sérias. Ou, pelo menos, que me tenha apercebido delas. A verdade é que me permitiu entrar nos 70 e continuar a praticar a Corrida de que tanto gosto.
E foram 18 as provas que fiz conforme mostram os dorsais que vou guardando e que vos mostro nesta manta de retalhos:
Ou seja:
  - 3  Maratonas (Aveiro, Lisboa e Porto)
  - 5 Meias Maratonas (uma na Areia) (Cascais, Douro Vinhateiro, Nazaré, Descobrimentos e Caparica)
  - 3 de 15 Km (Sinos, 1º de Maio e Fogueiras)
  - 1 de 17 Km (Fim da Europa)
  - 5 de 10 Km  (Stº António, MTBA, Corrida do Tejo, S. Silvestre El C.Inglês e S. Silvestre Lidl)
  - 1 de ...300m (Challenge Escadinhas da Saúde)

Trocando os dorsais pelas lembranças, ainda que de forma desgrenhada, aqui estão elas:
Faltam duas: O Manjerico da Corrida de Santo António e a maçã da Corrida do 1º de Maio, que comi na hora.


Falta-me fazer um quadro com os resultados, mas isso vem a seguir.
Desejo-vos a todos um EXCELENTE ANO DE 2025.
  

17ª S. Silvestre de Lisboa - Lidl

 

Inesperadamente, encontrámos a Ana. Agradável surpresa.






Metros finais


No final encontramo-nos todos





Para fechar o ano de 2024, não podia faltar a esta grande Festa da Corrida: a 17ª S. Silvestre de Lisboa, que, desde 2008, em Dezembro, leva milhares e milhares à capital que, nesta altura do ano, se apresenta sempre com belíssimas iluminações de Natal, a proporcionar um cenário muito agradável para correr.
Sou freguês desde a primeira edição, quando numa noite chuvosa (fui rever o que escrevi aqui na altura) perto de dois mil atletas partiam do Rossio. Voltei sempre e tenho a colecção completa. Aliás, só há 3 provas de que sou totalista: Maratona do Porto, com 20 edições realizadas, S. Silvestre de Lisboa -Lidl, com 17 e Corrida de Santo António, com 13.
Em relação a esta Prova, parti da box dos sub-50, o que foi excelente, pois demorei apenas 50 segundos a passar a linha de partida e deu para começar logo a correr num andamento a rondar os 5 minutos por km, coisa que eu sabia não ser para mim. as a verdade é que o marca passo dos 50m alcançou-me aos 3Km, acompanhei-o até aos 5 e achei melhor não tentar acompanhá-lo pois a partir da Praça do Comércio, até o Marquês de Pombal era sempre a subir e era preciso reservar algumas energias.
Tanta gente! Indescritível a massa humana que subia e descia a Avenida da Liberdade! Contornada a Rotunda do Marquês (onde o pessoal da bola gosta de ir festejar a vitória dos de um ou do outro laConsegui fazê-lo em 4o da 2ª Circular) iniciava-se o último Km, que tem a particularidade de ser cronometrado.  Consegui fazê-lo em 4'15''. Obrigado! Era a descer, eheh.
Tempo final (de chip) - 51'05''. 2894ª entre 11944 que chegaram.
Ah, mas, do meu novo escalão, fui o 6º entre 42. Agora é que isto vai começar, eheh.
Resultados completos aqui.




quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

S. Silvestre Lisboa El Corte Inglês

 






Fim de tarde de Domingo, para ir até ao Saldanha, de onde partiria a Corrida de S. Silvestre El Corte Inglês, na que seria a minha última corrida antes de ser septuagenário.

Parti lá de trás do grupo dos mais de 60m, o que obriga a algum esforço para encontrar um ritmo próximo do meu. Ainda cheguei a pensar que faria um resultado sub50, mas enganei-me. Fiquei-me pelos 51,40, o que também não é mau de todo. Haja saúde.

A próxima será a do Lidl, a 28 de Dezembro, a última do ano. Também em Lisboa, mas na Avenida da Liberdade iluminada.

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Meia Maratona dos Descobrimentos


 A Meia dos Descobrimentos no Dia da Restauração.

Uma manhã amena, sem frio nem vento, meio encoberta, mesmo a jeito de correr a minha última Meia Maratona enquanto sexagenário.

Gosto muito desta Prova, esplendidamente patrocinada pela Generali -Tranquilidade, cujas cores tenho o gosto de vestir.  Acho eu que só falhei uma das 11 edições realizadas desde 2013.

Com a malta do costume (Nuno,Franco Bruno, Fernando, Álvaro)

 

Saí da box das 2 horas e demorei quase 3 minutos a chegar à linha de partida, à frente do CCB, onde foi instalado um pórtico, estranhamente baixo. Ligo o relógio (aleluia! desta vez ficou a funcionar!) e lá vai ele, para uma corrida calma e controlada. Sapatilhas "especiais", daquelas com placa de carbono e assim, que trouxe da Maratona do Porto. Tinha feito uns quatro treinos com elas, para adaptação e pareceu-me uma boa compra e esta era a prova certa para as experimentar.

Sem pressa, fui esperando que a "densidade" de atletas diminuísse para ir passando mas, como ia com um ritmo próximo de 5,30/Km e me sentia bem, achava que não era preciso muito mais, só que, lá mais para os 10 Km já ia a 5,00/Km ! Na verdade, assustei-me, mas não dei conta de que tinha subido o ritmo daquela maneira. 

Desta vez não fomos ao Rossio. "Esticou-se" o percurso para lá de Santa Apolónia e fez-se o retorno por baixo do viaduto lá para os lados de Xabregas por volta dos 12 Km e depois, sempre a direito até ao Museu da Marinha. 

Gosto do nome da Prova. Acho-o feliz, pois evoca  uma época em que fomos grandes e desenrola-se ali, à beirinha do Tejo, de onde partiram as naus. O certo é que, durante a Corrida, vamos imaginando coisas de uma época que não vivemos, ligada à grande epopeia da nossa História: 

Já no largo Oceano navegavam

As inquietas ondas apartando, 

Os ventos brandamente respiravam

Das naus as velas côncavas inchando;

De branca escuma os mares se mostravam

Cobertos, onde as proas vão cortando

As marítimas águas consagradas

Que do gado de Proteu são cortadas.

(Lusíadas Canto I -19)

Não sei se foi por vir distraído, a verdade é que não tinha sinais de cansaço e o ritmo não abrandava, o que me surpreendeu. Fiz vários km abaixo de 5 minutos. "Tás bruto"- dizia cá para comigo. -"Vamos ver se te aguentas". E o rapaz aguentou-se : 1,47,31 (tempo de chip) 1.50.15 (t. oficial). Resultados completos

"... Os bofes bravamente respiravam


 / As pernas lá se iam aguentando...)

"E quando os sons da meta se escutavam"

"A passada, por fim, vai-se apressando"

"E eis que a última curva vai ser dada"

"Para ter esta medalha pendurada."

Há mais de 6 anos que não fazia um tempo destes. Treino? Humm, acho que não; Esforcei-me mais? Humm, não sou menino para sair da zona de conforto; Sapatilhas especiais? Queres ver que sim!?!?

E pronto, para 2024 só faltam as S. Silvestres. Acho que só posso ir a duas. 


terça-feira, 12 de novembro de 2024

Ainda a 48ªMeia Maratona Internacional da Nazaré : Esclarecimento

 


Relativamente ao texto qua antecede e ao abrigo da lei da Imprensa...(estou a brincar), recebi a amável e oportuna resposta da Organização da Meia Maratona Internacional da Nazaré, que muito agradeço e que tenho todo o gosto em publicar.

É que, quando aparece um "sujeito" a dizer que era giro isto, era giro aquilo, era bom que se lembrasse que "quem está no convento é que sabe o que lá vai dentro".  

Então, diz assim:

"Fernando Andrade Gratos pelo seu artigo e pelas sugestões de melhoria. Infelizmente, há coisas que já não conseguiremos recuperar, como é o caso da broa da Batel. Já não se fazem 🤷🏻‍♀️

O livro de prova implica só por si uma logística que, este ano, não conseguimos levar a cabo. Mas será algo a melhorar, se possível. Quanto ao prato da SPAL, devido a alterações de política de apoio da empresa, o seu preço de produção é muito elevado. Teríamos de aumentar muito o preço de inscrição dos atletas, algo que não nos pareceu correto. Esta é uma prova de e para todos, não apenas para quem tem mais algum poder de compra. Preferimos ter os atletas a ter o prato... É uma opção... Mas a esperança de voltar a ter esse brinde não morreu! Abraço."

E pronto. Deixo um enorme agradecimento a esta experiente Organização, a quem expresso a minha absoluta concordância com as opções tomadas em favor de uma taxa de inscrição mais acessível. Bem hajam.

domingo, 10 de novembro de 2024

48ª Meia Maratona Internacional da Nazaré

 










Se o velho aguentou a "dose inteira", no Porto, há uma semana, mal seria que, hoje, não aguentasse apenas "meia dose", sabendo, à partida, que tinha de levar as coisas controladas. 

Nazaré é, para mim, uma prova que me diz muito, não só por ser a primeira Meia Maratona em Portugal, como por ser aquela me deixou encantado pela movimentação de uma massa humana a correr, nunca por mim dantes vista.  Foi na sua 4ª edição, em 1978. Desde então, terei falhado uma meia dúzia de edições. 

 Apesar de outras ofertas desportivas terem surgido no panorama das corrida na mesma data, algumas bem mais perto de casa, acho que devo um tributo a quem me deu a conhecer a nova realidade da Corrida Popular. Foi no ano em que foi publicado o primeiro número da Revista Spiridon e ali distribuído gratuitamente aos corredores, com uma mensagem que sintetizo assim: "-Correi à vontade, sem nada temer, que aqui estaremos para vos aconselhar".

Estava uma manhã excelente, para os atletas e para os acompanhantes que, enquanto esperavam puderam desfrutar das belezas daquela típica Vila piscatória.

Dorsal levantado sem qualquer problema (e já passava das 9,00h quando fui ao secretariado) a foto da praxe com o pessoal da equipa Generali-Tranquilidade (não temos culpa de só sermos dois, mas assumimos a representação. Obrigado Dina). 

Esperámos um bocadinho e é dado o sinal da partida, através de uma sonora buzina. Volta à Nazaré e ir e voltar a Famalicão, com um ritmo a rondar os 5,30/Km e que consegui manter até ao final, quando apanho o meu amigo Sousa, que vinha a queixar-se do gémeo, e tive o gosto de cortar a meta junto com ele. Sem grande história, estava feita a 48ª Meia Maratona Internacional da Nazaré.

Os resultados estão todos aqui.

Gostei, mais uma vez, e anunciou-se que em 2025 se comemoram os 50 anos da Prova. Quero lá estar.

Apenas quero apontar dois pormenores cujo valor é relativo, mas que ainda assim, aponto:

1- Tempo oficial/tempo líquido - Sendo o registo de partida igual para todos, como o número de atletas em prova era significativo -felizmente- para muitos deles terão mais de um minuto de diferença, como se pode ver no vídeo publicado. E  que importância é que isso tem? -perguntarão. Nenhuma, respondo eu, mas era giro.

2- Este ano não houve revista da prova para ninguém. Tratava-se de uma oportuna publicação, desde as primeiras edições, onde havia informações alusivas ao evento, testemunhos de participantes, mensagens das entidades apoiantes, anúncios e coisas assim. Se houve, e por qualquer razão, não me foi entregue, este ponto não conta. E que importância é que isso tem?-perguntarão. Nenhuma, respondo eu, mas era giro.

3- O pratinho  com o logo da Prova, que, ao longo de tantos anos foi enchendo o guarda-loiça, não é a primeira vez, mas este ano também não houve. E que importância é que isso tem?-perguntarão. Nenhuma, respondo eu, mas era giro.

4- E a bendita broa de mel da pastelaria Batel, dada à chegada,  " a doce recordação", lembram-se?, com que ao longo de décadas e décadas, os atletas foram presenteados, e que sabia pela vida, este ano foi substituída por um pão doce, provavelmente dado com o mesmo amor do que lhe precedeu, e que se agradece, mas quando estamos mal habituados... é uma chatice. E que importância é que isso tem?-perguntarão. Nenhuma, respondo eu, mas era giro.

Pronto, falei. 

Mas, por favor, amigos da Nazaré, não levem a mal estas pequenas observações que em nada deslustram o vosso meritório trabalho. Como sempre, tiro-vos o chapéu por conseguirem levar tão longe a Meia da Nazaré, sabendo ultrapassar com sucesso, as dificuldades surgidas e que nós, do lado de fora, do lado de quem vai apenas usufruir da Festa, não sabemos nem sonhamos.

Parabéns Amigos. Em 2025 contem comigo. 


quinta-feira, 7 de novembro de 2024

"O Senhor das Maratonas" eheh

 Um "low profile" como eu,fico sempre meio atordoado com destaques como este, que o Jornal de Sintra, pela caneta do Ventura Saraiva, deu à minha participação na 20ª Maratona do Porto. Mas fico também um bocadinho vaidoso, pois claro. Muito obrigado, Jornal de Sintra, pela atenção.









segunda-feira, 4 de novembro de 2024

20ª Maratona do Porto

 


Bem, tenho estado entretido e entusiasmado a ler o que outros vão escrevendo sobre a 20ª Maratona do Porto, que chego à conclusão que pouco poderei acrescentar ao que já li. Mas isso não é razão para ficar calado, pois a forma como vivi esta excelente Maratona só eu mesmo é que poderei descrever, pelo menos, naquilo que for capaz(e para quem estiver disposto a ler, claro está). 

Em 2004, fui à "sessão inaugural" daquilo que é hoje a Maratona do Porto e, por me sentir atraído para esta Prova que tive o privilégio de ver nascer, fui, ano após ano, marcando presença e registava, com enorme satisfação, a evolução deste grande Evento que veio dar uma nova dimensão ao panorama desportivo da Invicta. Não fazia planos para o futuro, mas, vem mais um ano, mais outro, mais outro...e outro, até que chegámos às 20!Vinte edições. Um marco de "pedra e cal" que é impossível apagar. E se não tive dúvidas quanto à capacidade criativa, expansionista e inovadora da Organização para dar uma longa vida à Maratona do Porto e pô-la no lugar de topo, que lhe é devido, já teria sérias dúvidas em admitir que eu acompanharia o seu percurso e viria a estar presente nas 20 edições realizadas. Sinto-me com muita sorte pelo facto de as lesões ou enfermidades que sempre nos afectam, tenham "respeitado a agenda" da Maratona do Porto.

Sabia que a Organização pretendia partilhar com aqueles que estiveram em todas as edições, a satisfação de tão grata celebração dos 20 anos. Aliás, em todos os anos, os totalistas sentiram essa atenção por parte da Organização, que lhes que lhes atribui "dorsal amarelo" dá a oportunidade de se fazerem fotografar junto ao pórtico momentos antes do tiro da partida, num momento de vaidade boa, que nos enche o ego. Infelizmente, ainda não houve um ano em que estivéssemos todos na foto. Mas este ano, ia eu a dizer, a Organização pensou em dar realce aos totalistas, na conferência de imprensa em que foi feita a apresentação da Maratona à comunicação social.

Os totalistas  presentes na apresentação da Prova

Um momento que registamos com especial apreço e consideração. Também aqui, não se conseguiu reunir todos (compreensivelmente pois era uma 3ª Feira, dia normal de trabalho) Muito obrigado Runporto.

A lembrança da Organização para os totalistas

Dito isto, chegado o dia 2 e à boleia do meu amigo e sempre disponível Nuno Marques, arrancámos para o Porto, Alfândega, onde chegámos por volta do meio dia. Visita à ExpoMaratona, levantamento dos dorsais, o abraço ao Director da Prova, Jorge Teixeira, ao seu colaborador de sempre José Silva, ao Tiago e Ricardo Teixeira, que herdaram do pai a responsabilidade desta enorme "embarcação". Depois, e como é bom de ver, cruzarmo-nos com diversos amigos destas andanças das corridas, para dois dedos de conversa. Aguardámos pela chegada do meu filho Duarte - que quis celebrar o seu aniversário assistindo à Maratona do pai - e da namorada Sara para almoçarmos na pasta party também na companhia das amigas Ana Pereira e da Maria Póvoa. 

Na Expo Maratona (Maria, Ana, Hermínia, Jorge, eu e o Nuno)

A seguir, fomos até ao hotel e combinámos que iríamos jantar a Matosinhos, a um restaurante que o Nuno bem conhece, antecipando assim, o aniversário do Duarte, pois no dia seguinte, não  seria possível. Isto, depois do Farense - Benfica, que o Nuno não queria perder.

Foi óptimo o jantar de peixe grelhado para uns a açorda de marisco para outros. Estava uma noite excelente, daquelas que convidavam a andar a pé, mas era preciso ir deitar cedo.

Dia D às 6,45H sai o autocarro com destino à partida. Lá fomos juntamente com a "nata" do Atletismo mundial.

À espera da partida

Chegámos rápido e agora, era só aguardar pelas 8 horas.

Ouvimos o speaker chamar os totalistas um a um, para a foto do costume. Era um bocadinho mais cedo que o habitual. Desta vez ia preparado com uma faixa, com que pretendia homenagear uma Organização que sempre foi atenciosa connosco.

 

Depois vem o tiro da partida. Como sempre, encosto logo para não estorvar a passagem dos mais rápidos mas a verdade é que, mesmo não parecendo, ia mais rápido que o devido. Na casa dos 5,15/Km. Nem pensar nisso. Tinha mesmo de afrouxar. Passo à Meia Maratona com 1,54H. Menos 6 minutos do que eu queria. Por volta dos 24Km aparece-me o meu filho, que veio a correr atr´s de mim, pois contava que o meu equipamento da Tranquilidade fosse o verde, mas há um mês foi mudado para  vermelho como cor dominante e por isso não deu pela minha passagem, sendo a Sara a chamar-lhe a atenção. Um abraço de parabéns e...siga a viagem. Claro está que viria a pagar a factura do andamento inicial. Aos 32 sou apanhado pelo pace das 4,00H e notei que vinha a quebrar o andamento. Lá está, é sempre preferível abrandar por querer do que por não poder. Mas, vá-se lá dizer isto a quem vai cheio de energia no primeiro terço da prova? Pois...

Então pensei: vou parar no abastecimento dos 35Km e vou a passo um bocado para recuperar, pois não adianta vir a perder andamento ao ponto de me ficar a arrastar. Assim fiz, caminhei até aos 36Km e recomecei, agora numa passada mais decente, entre os 5,50 e os 6,00 e assim fui até ao Queimódromo, para aquele momento sempre épico da chegada, ante o aplauso do Duarte e da Sara. 4,08,19 era o que marcava o relógio. 

Ui,ui...isto começa a fraquejar...

E pronto, tá feita. Yessss!!!


E assim chegou cá o rapaz



Resultados Provisórios | Maratona do Porto


Medalha ao peito! E que medalha! Lindíssima e original.  Sei que há quem diga : "- ah e tal, o que é que isso interessa? a medalha é para todos!" Nada mais falso. Esta é só minha.

À saída do "funil" de chegada, sou surpreendido com uma "imperial" divina, que os meus amigos, que chegaram antes tinham conseguido, para que eu não precisasse de estar na fila, e para brindarmos à saúde. Obrigado Pedro Vicente e José Amaro .O Luís Nunes chegou depois, pois não estava nos dias dele, mas bem disposto na mesma.


Entro depois na zona privilegiada, felicito a Organização e por ali ficamos enquanto esperamos pelo Nuno, que ainda tinha que fazer mais uns 2 ou 3 km. Sabíamos onde é que ele vinha graças à App da Maratona, que foi uma excelente inovação, pois permite saber onde é que vem qualquer atleta, bastando introduzir o número do dorsal.  Lá vem ele a chegar, na casa das 4,50h pois ele fez a prova sem querer exagerar, pois ainda se encontra em recuperação de um problema de saúde. E vinha feliz com o seu desempenho. 

Com o meu filho, aniversariante e a namorada Sara.
Um casal de jovens e quem correu foi o velho, eheh


A Sara a pensar: - isto é só malta maluca!!!

Um que organiza a sério e dois que correm na brincadeira.

Fica assim concluída com sucesso, a 20ª Maratona do Porto. Quero deixar aqui um abraço especial ao meu amigo Cláudio Gaspar que, até à 19ª edição partilhou sempre comigo a satisfação do que é ser totalista e que um acidente nas vésperas da Prova, o impediu de participar. Boa recuperação Cláudio.

O Cláudio, na 19ª com o dorsal 83

Pronto. Só faltava ir ao hotel e pormo-nos a caminho de casa, numa viagem que correu maravilhosamente bem, apesar do célebre "andar novo" sempre que saíamos do carro.

Quanto à Organização continua a brindar-nos com o que de melhor se vê por aí , pelo que, mais uma vez, está de Parabéns e um agradecimento especial pela atenção que nos foi destinada. Bem hajam. 

Termino com um "ritual"de rimas (feito em 2011) que o dia seguinte ao da Maratona me recorda sempre:

Ando eu aqui com as pernas tão doridas Que em cada movimento faço um esgar E só o simples facto de ir c…gar Me faz soltar uns ais em voz gemida Ai,ui,ai,ui,ui, ai … se me levanto Ai, ui,ai,ui,ui, ai… se desço escadas E as figuras que faço com as passadas Que todos me olham com olhar de espanto ? Por ter feito a rainha das corridas E ter as sensações mais gloriosas Pago agora a factura em dor penada Mas desta felicidade incompreendida Acham que essas conquistas saborosas São como que um enxerto de porrada.







quinta-feira, 24 de outubro de 2024

20 Anos à moda do Porto

 



Já foi há 20 anos

Ainda eras uma promessa

Viemos ao Porto p’ra te ver nascer

Tinhas pouca gente

Trezentos e tal somente

Mas vimos que tinhas tudo p’ra crescer.

 

Então, vem a magia

E aquilo que se sentia

Era uma vontade forte de voltar.

Numa Prova diferente

Fomos dizendo presente

Edição a edição, sempre a somar.

 

Vem

Ao Porto p’ra correr

A Maratona e ser um Campeão

Corre

Desfruta e tem prazer

E no final vais ver

A emoção

 

20 anos mais tarde

Nesta tua/nossa Festa

Continuas presa ao nosso coração

E os poucos totalistas

Pedem-te que não desistas

Pois és a grande alegria do pelotão

 

Vem

Ao Porto p’ra correr

A Maratona e ser um Campeão

Corre

Desfruta e tem prazer

E no final vais ver

A emoção

 

Daqui a 20 anos

Certamente alguns de nós

Poderão já cá não estar p´ra te correr.

Mas ficas nas lembranças

Como bem-aventuranças

De quem por vontade não te quis perder.

 

Vem

Ao Porto p’ra correr

A Maratona e ser um Campeão

Corre

Desfruta e tem prazer

E no final vais ver

A emoção