Ele tinha acabado a sua esforçada prova e entra, triunfante, no terreiro da chegada. A sua satisfação era grande, pois tinha conseguido concluir aquilo a que se tinha proposto. Queria comer de tudo o que estava em cima da mesa… mas primeiro teria que acalmar aquele frenesim que sentia no bucho. Acalmou e vai direitinho ao caldeirão da canja que fumegava de quentinha, num saboroso contraste com o frio da roupa molhada. Pediu só meia tigela, ainda pouco confiante no sucesso de tão apetecida refeição. Delícia! Foi pedir mais e foi sentar-se calmamente no murete de pedra, apreciando o agradável sabor de cada colherada. Terminou e continuou sentado ali no mesmo sítio, refazendo mentalmente algumas passagens desta aventura. Notou que a nitidez das coisas lhe fugia, mas não se assustou, pois seria mais um episódio fugaz justificado pelo esforço. Mas desta vez, estava a demorar a passar. Fechou os olhos, para mostrar que tinha tudo sob controlo, mas só voltou a abri-los quando foi acordado por gente amiga. Foi então que viu que estava deitado no chão! Achou estranho, mas levantou-se com uma enorme sensação de bem estar, como se tivesse acabado de dormir uma boa soneca. Mas viu logo que tinha causado a preocupação de quem o rodeava e, sem querer, estava a ser protagonista de outro “espectáculo”. Pelo seu pé, é conduzido para um local onde o acomodassem melhor, deitando-o e cobrindo-o com uma manta, com as pernas mais altas que a cabeça, para que a gravidade favorecesse um maior afluxo de sangue à “cabeça com pouco juízo”! E aí esteve alguns minutos a recuperar. Troca a camisola molhada por uma seca, toma um chá quentinho, agradece os cuidados, despede-se e vai embora.
Começou a sentir saudades logo que saiu do castelo .
Vá-se lá explicar estas coisas!
7 comentários:
O menino Fernando gostou foi dos miminhos!
Mas tenha lá cuidado com essa “canja”!
Tens que ter cuidado com essas coisas ... sabes que nao é a primeira vez que te passa algo estranho. Mas quem sou eu para te dizer o que quer que seja?
Abraço
Joao
Acho que o Jorge tem razão, você quer é miminhos.
Então foi-se abaixo, depois de tanto esforço é natural, mas é valente e vai ver o que se passa, para que na próxima não aconteça o mesmo, ou então não, que é para receber mais miminhos.
bj eugénia
Acreditemos que foi mesmo uma soneca bem merecida diga-se de passagem! Mas... nem tudo é o que queremos acreditar que seja.
Fernando...vida só temos uma. Trate de si.
Um grande beijinho
Ana Pereira
Pois...
Meus amigos e minhas amigas
isto foi apenas um teste, para ver com que gente ando metido nas corridas.
Merecem nota máxima.
E agora há que perder a mania de vir vangloriar-me com as minhas fraquezas.
beijinhos e abraços.
A mente pede e o corpo obedece e só a grande capacidade de resistência e força psicológia consegue levar de vencida uma empreitada daquelas quando sabemos perfeitamente que a nossa preparação ficou muito aquém daquilo que era exigível. Daí a necessidade daqueles "mimos" no final da prova, que de outra forma nunca irias ter numa situação normal. O mais importante é que conseguiste ultrapassar muito bem aquele momento menos bom.Abraço.
É verdade, Adelino.
Nem sempre a mente e o corpo estão em sintonia, mas eu achava que sim.
E continuo a achar que sim, até porque reconheço que não tenho espírito de sacrifício para me martirizar. Faço o esforço enquanto isso me dá prazer. Se não, "arreio".
Mas acho que voltaria já a Óbidos para faer exactamente a mesma coisa,eheh
E tu...não fales muito oh Adelino...
Somos dois dos "duros", mas acho que andamos "infiltrados" naquele grande grupo de trailers a sério.
Grande abraço.
Enviar um comentário