O cidadão tirou umas “blogoférias”,
pois tinha uns assuntos para tratar e, quando deu por isso, tinha passado mais
de um mês e meio! Volta e meia, acontece-lhe disto. Mas, para além dos “assuntos
a tratar” e muitos continuam por resolver, viu-se confrontado com uma inquietante
“desinspiração”.
E quando vinha para comunicar,
triunfante, o regresso do “cidadão”, vê-se a contas com… a justiça: - está a
chegar o momento do cumprimento da pena a que foi condenado pelo facto de ter
cometido um acto de cidadania “criminosa”, há seis anos atrás.
A justiça tarda mas chega. E
ensinou-lhe que a verdade perde importância, quando há gente que se sente
ofendido com ela; quando há gente que tem uma “verdade” muito própria e não se
importa de gastar o que for preciso para que o “sistema” se vire contra quem
lhe apontou o dedo.
Para começar, há as custas
processuais (204€), pois, ao ser considerado culpado, terá que suportar as
taxas de justiça de uma justiça que não se fez.
Aguarda, ainda, entrevista no
Instituto de Reinserção Social, a fim de acertar detalhes sobre a prestação de
250h de trabalho comunitário, certamente como forma de ressarcir a sociedade
pelos prejuízos causados e para reabilitação da “conduta perigosa” que
representa.
Fica ,depois, a faltar a
indemnização por danos morais ao “ofendido”.
E viva a liberdade de expressão! Viva
a liberdade de imprensa! Viva a igualdade de todos perante a Lei. - É o que ele ouve; é o que ele diz.
Viva a censura! Viva a lei da
rolha! Viva uma justiça que se verga perante os ricos. - É o que ele vê.
2 comentários:
Como se grita nalgumas manifestações: OS LADRÕES ESTÃO LÁ DENTRO A POLICIA ESTÁ CÁ FORA!
(Totalmente solidário consigo amigo Fernando Andrade!)
Forte abraço.
Sem mais palavras
Um grande abraço, caro amigo
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