Batem leve levemente
(P’ra não bater no ceguinho)
Mas se ninguém está contente
É porque, infelizmente
Fazem de nós “poucochinho”:
Vão correndo alegremente
Ao Douro disseram sim
Até que inesperadamente
Onde devia estar gente
Estava um vazio sem fim.
- Agua!Água! – não havia
E ao calor, e ao sol ardente,
Toda a gente que corria
Até miragens já via
De água inexistente.
-Talvez na curva a seguir
Surja a água desejada!
Só que me estava a iludir
Via era gente a cair
Mas água, não via nada.
Começa a indignação
E o desespero ameaça
Vai-se às pinguinhas do chão
Porque a desidratação
Pode acabar-nos com a raça.
E a malta foi combinando
E até se fez uma aposta :
-Vamo-nos aguentando
Que à chegada - eu é que mando -
Faz-se um cerco ao Paulo Costa.
5 comentários:
Excelente, como sempre
O Fernando faz-se ouvir
Nas Lampas não falta água
Este ano hei-de lá ir.
Quem tudo quer tudo perde
O Costa não acha assim
Correr no Douro com sede
Não é tarefa para mim
Cumprimentos
Vitor Dias
Maravilha amigo muito bom !!
parabéns
e bons treinos
Caro Fernando:
Gostei desta expressão poética de fazer um grande alerta à organização da Meia Maratona do Douro.
Um abraço
dos Xavier's
Fantástico Fernando!
Sem palavras!
Tudo de bom!
Caros amigos
muito obrigado pelas vossas simoáticas palavras.
Abraço.
FA
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