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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Os resultados

Vinha eu, calmamente a cortar a meta, já de braços no ar, (pois não dei pelo adversário durante a prova), quando, de repente, me vejo ultrapassado. Não tenho provas, mas para ele ter chegado à minha frente, teve de atalhar caminho, pois até no relatório do árbitro se viu dificuldade em encaixar aquele resultado.

Pedi o livro de reclamações.

A notícia em http://www.tudosobresintra.com/

6 comentários:

Jorge Branco disse...

Fernando o que não se vergam um dia acabarão por mudar este estado de coisas!
A Luta é dura e demorada mas não podemos desistir!
Um dia chegaremos lá!
Forte abraço.

Anónimo disse...

Olhe Sr. Fernando,

Apre!!!
Mais um caso de bradar aos céus...
Ao que julgo perceber o Sr. ofendeu a "honra" do incumpridor para não lhe chamar outra coisa, por isso sai condenado.
Ficamos a saber (nao é que já não soubessemos), que honra de incumpridor honrado não pode ser beliscada.
Mas como disse a Juiza, não deixe de exercer os seus direitos de cidadania, o que só lhe fica bem, mas desde que elogie o sacana e com cuidado não vá o gajo ficar melindrado, que o tribunal lá está com a sua mão de ferro precisamente para proteger todos os honrados corruptos deste País.
Quanto ao Honrado Cidadão de corrida infelizmente também é cidadão de segunda, desculpe o trocadilho, como praticamente todos nós.
Este Pais é fantastico.

Abraço de solidariedade
Rui Lopes (o do molho à homem) :)

Fernando Andrade. disse...

Obrigado Jorge.
Vamos fazendo o nosso papel, mas por cada passa que damos, obrigam-nos a recuar uns quantos. Assim é mesmo difícil.

Caro Rui
A Justiça é que está a precisar de "molho à homem" porque assim está mesmo sem "sabor", ou antes, "a saber mesmo mal". Nem sei se com molho lá vai.


Obrigado pela vossa solidariedade. Grande abraço.

JH disse...

Fernando,

Sempre senti este caso como se fosse um pouco "meu" pois a indignaçao e a impotencia da situaçao nao deixa de ser atroz. Por estas e outras é que, reconheço-o, nao exerço a cidadania da mesma forma que tu. Creio até que nao a exerço em absoluto pois nao creio num sistema que está corrupto e desajustado (vamos a ver se nao me sai aqui também um problema...). Espero que o recurso te seja favorável, mas quando se vai à guerra com armas diferentes ...
Um grande abraço,
Joao

Fernando Andrade. disse...

Obrigado João.
Mas gostava muito de saber o que terá feito a Juiza apresentar conclusões tão diferentes daquelas a que o texto conduzia.
Se ele julga que eu o deixo de incomodar nos seus atropelos às regras, por medo, está enganado.
Grande abraço, João.

Anónimo disse...

Caro Amigo Fernando,

Imagino como deve estar a tua cabeça…

Ora aqui está uma decisão que nos deve pôr a reflectir muito sobre a justiça em Portugal…

Em tempos também tive uma acção em tribunal e o advogado dizia-me: “Se a justiça fosse matemática, esta acção estava 100% ganha!”…

Mas, de facto, não é bem assim. Há muitos factores, humanos, não humanos que podem alterar substancialmente a justiça das acções…

É um pouco como uma ida a um bloco operatório. Por muito simples que seja a pequena cirurgia, o factor de risco aumenta substancialmente em função da disposição e competência do cirurgião. Sabe-se como se entra, não se sabe como se sai…

Bom, mas ao contrário do bloco, onde o erro pode ser fatal e sem recurso, na justiça há a figura dos recursos que poderão ir até ao constitucional e reparar-se um erro primário…

Não desanimes e tem esperança que mais vale tarde que nunca! A verdade vem sempre ao de cima! Tu tens razão e sem ponta de qualquer favor, hás-de vencer, repor a verdade e a justiça no lugar!!!

Um forte e grande Abraço de Solidariedade!

Orlando Duarte