O
Editorial do último nº da Revista Spiridon (210), que acabou de me chegar às
mãos, está cheio de oportunidade.
A
este assunto já me referi, há dias, num breve apontamento. Ora, as Associações Distritais e Regionais de Atletismo, salvo
algumas honrosas excepções, ao longo de muitos anos, acharam que as “Corridas
de Rua” eram coisa menor. No caso da de Lisboa – a principal visada no caso -
manifestou até o parecer de que as Provas de Estrada seriam responsáveis pela
degradação do nosso fundo e meio fundo(!). E mais: nem sequer as incluía nos
calendários competitivos a entregar anualmente à FPA, ao contrário das outras Associações.
Por outras palavras, as Meias Maratonas das Pontes, a Corrida do Tejo, a
Maratona de Lisboa (só para dar alguns exemplos mais salientes), não mereciam
figurar em qualquer registo. É agora, a
primeira a levantar-se para ir “sacar” às organizações das provas, aquilo que
lhes vai sendo retirado dos duodécimos federativos, em resultado dos cortes
“troikianos”. Aqueles que ignorou, são agora vistos como possível fonte de
financiamento.
Esquece-se
que as organizações das provas têm que se esforçar junto de entidades públicas
ou privadas, para garantir os seus orçamentos. E a Associação de Atletismo de
Lisboa ? que terá ela feito nesse sentido, para além de esperar que continue a
esguichar do úbere federativo – agora seco - o seu precioso sustento?
2 comentários:
Não podia estar mais de acordo, tão de acordo que até publiquei (devidamente autorizado...) o referido editorial lá no UK.
Forte abraço.
Muito bem dito!
Um abraço
Enviar um comentário