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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Spiridon : 1 - AAL : 0



 O Editorial do último nº da Revista Spiridon (210), que acabou de me chegar às mãos, está cheio de oportunidade.
A este assunto já me referi, há dias,  num breve apontamento. Ora, as Associações Distritais e Regionais de Atletismo, salvo algumas honrosas excepções, ao longo de muitos anos, acharam que as “Corridas de Rua” eram coisa menor. No caso da de Lisboa – a principal visada no caso - manifestou até o parecer de que as Provas de Estrada seriam responsáveis pela degradação do nosso fundo e meio fundo(!). E mais: nem sequer as incluía nos calendários competitivos a entregar anualmente à FPA, ao contrário das outras Associações. Por outras palavras, as Meias Maratonas das Pontes, a Corrida do Tejo, a Maratona de Lisboa (só para dar alguns exemplos mais salientes), não mereciam figurar em qualquer registo.  É agora, a primeira a levantar-se para ir “sacar” às organizações das provas, aquilo que lhes vai sendo retirado dos duodécimos federativos, em resultado dos cortes “troikianos”. Aqueles que ignorou, são agora vistos como possível fonte de financiamento.

Esquece-se que as organizações das provas têm que se esforçar junto de entidades públicas ou privadas, para garantir os seus orçamentos. E a Associação de Atletismo de Lisboa ? que terá ela feito nesse sentido, para além de esperar que continue a esguichar do úbere federativo – agora seco - o seu precioso sustento?

2 comentários:

Jorge Branco disse...

Não podia estar mais de acordo, tão de acordo que até publiquei (devidamente autorizado...) o referido editorial lá no UK.
Forte abraço.

JoaoLima disse...

Muito bem dito!

Um abraço