P’ra passar um braço da Lagoa
Toma lá, toma a palete
P’ra passar onde só passa quem voa
Toma lá, toma a palete
Noite escura, frontal na cabeça
Por riachos e canaviais
Só se espera que nada aconteça
Se não, Serrazina, não volto cá mais.
À volta da muralha pedregosa
À roda da lagoa de águas mansas
No Arelho com areia tão teimosa
Que mesmo que tu queiras não descansas
Corremos, caminhamos tantas horas
Por estradões, falésias e outros perigos
Tudo porque estas terras sedutoras
Dão vontade de sofrer tais castigos.
P’ra passar um braço da lagoa
Toma lá, toma a palete
P’ra passar onde só passa quem voa
Toma lá, toma a palete
Noite escura, frontal na cabeça
Por riachos e canaviais
Só se espera que nada aconteça
Se não, Serrazina, não volto cá mais.
1 comentário:
Que grande fotografia! Lembro-me bem dessa "ponte".
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