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terça-feira, 3 de julho de 2018

11ª Prova de 2018 – 39ª Corrida das Fogueiras

Cheguei ! Obrigado pela foto, Armindo Santos.




Peniche é daquelas que não posso perder, pois sou freguês desde os primórdios, quando a Corrida ainda só tinha 12 Km. Tenho pena de não ter os registos de todas as minhas participações, mas ainda não perdi a esperança de os encontrar, nem que tenha de ir à Torre do Tombo da Corrida, espiolhar o que para lá consta em meu nome.
Começo a tornar-me numa personagem irritante, por dizer que estive 3 semanas sem treinar nada (e numa delas, a curtir uma gripe). Contudo, a esta Prova, pelo seu estatuto, não poderia faltar, pois ainda não arrumei as sapatilhas.
Cheguei a Peniche, muito a tempo de ver o Portugal-Uruguai, no grande ecran que foi colocado na praça central da cidade.
Ao intervalo, encontro alguns amigos do CCD Tranquilidade e fomos até ao local da partida onde, pacientemente, o nosso amigo Tam Afonso, distribuía os dorsais pelas nossos atletas. Os dorsais e o novo equipamento que, não é para me gabar, até acho bonito. Uma vénia especial para o Afonso, que sacrificou o jogo, para ficar à espera da malta da equipa. O espírito de missão à frente da emoção de um jogo de futebol, mesmo que do Campeonato do Mundo. Obrigado Afonso.
Terminado o jogo do nosso desalento, em que perdemos por 2-1 e fomos impedidos de passar aos 4ºs de final, rapidamente se esfumou a enorme concentração humana naquele local, com o chamado “melão” e sorrisos amarelos e ouvia-se: “Vamos mas é correr”! Ora aí está! Nem mais.
Uns minutos de aquecimento e encaminhámo-nos para a zona da partida. Desta vez, e por falta de indicarmos “credenciais”, fomos brindados com a pulseira azul, ou seja, a dos fundos. Da equipa, estava eu, o Virgílio, o Nuno Sabino e a Paula.
21,30H. Começa a prova. O Nuno e o Virgílio, que são de outro campeonato, não conseguiam progredir e à conta disso, consegui ir com eles no 1º km. Só no 1º Km! Depois, foram à sua vida e eu à minha. A Paula já tinha entendido seguir uma passada mais confortável e não se preocupou com as pressas.
Consegui manter um andamento na casa dos 5,10/Km o que me pareceu francamente bom para o momento actual.
Durante o percurso ainda caiu uma chuvinha, coisa pouca, que até deu para refrescar. Terminei com 1,18,09 (1,20,50) no 1530º lugar da geral (em 3054) e 50º do escalão (em 108). Todos os resultados aqui.
A Organização continua em grande nível, sendo uma das grandes referências da Corrida Popular em Portugal. Para ela e para todos os colaboradores, vão os meus Parabéns muito sinceros.
Porque é que acham que eu não gosto de faltar à Corrida das Fogueiras ?
Ah, e já quando ia procurar um sítio para comer uma bifana, antes de voltar para casa, encontro o Jorge Pereira e o Álvaro Pinto que se preparavam para jantar. Calhou que nem ginjas. Juntei-me a eles e prolongámos a festa por mais uns agradáveis minutos. 

3 comentários:

Maria Sem Frio Nem Casa disse...

A Corrida das Fogueiras é de facto, imperdível! Infelizmente, este ano de novo, optei por a perder. Mas hei-de voltar!

E o Fernando é um espectáculo! Não treina "como deve ser" (parece alguém que eu conheço...), meio adoentado e depois...pimba, está lá a alinhar na Partida, chega à meta, curte à brava pelo caminho e depois ainda consegue uma marca jeitosa1 Parabéns!

Beijinho e sim, o novo equipamento é bonito!

JoaoLima disse...

Parabéns pela prova, imperdível sem qualquer dúvida, e pelo bonito equipamento

Um abraço

Anónimo disse...

Mestre é mestre, treinos para quê?
Abraço,
António