Tranquilo,
sobe a serra no seu passo
Sem a
pressão do tempo ou velocidade
E
mesmo que o vigor se torne escaço
Teima em pensar como na tenra idade.
Indiferente
aos que têm pernas de aço
Fazendo
a prova em menos de metade
Do
tempo que levou na dura luta
Mas
do dobro em prazer ele desfruta.
Faldas
da serra, íngremes escaladas
Que a
custo foi trepando e enchendo o peito
E nas
clareiras mais iluminadas
(Desde
que planas), lá lhe dava o jeito
E
corria, sem ter horas marcadas
P’ra
concluir tão saboroso feito
E lá
fez jus a tão grande verdade:
Tranquilamente
é com Tranquilidade.
1 comentário:
Parabéns.
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