Com o Orlando Duarte
A "linha da frente" com o Pinho, Ana Pereira, Ana Paula e António Pereira
A "linha da frente" com o Pinho, Ana Pereira, Ana Paula e António Pereira
Fotos de Joaquim Adelino
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Todos nós temos as nossas corridas de eleição, as tais a que só fortes razões poderão impedir-nos de estar presentes. Constância passou a figurar no rol das minhas preferências logo que a conheci, há dois anos atrás. Ter a possibilidade de estar numa vila (ou cidade?) carregada de simbolismo onde tudo nos faz lembrar Camões; onde o Zêzere, depois de ter o seu percurso barrado e ficar à mercê da abertura generosa das comportas de Castelo do Bode, se lança no Tejo;onde as ruas pitorescas se embelezam de arcos e flores de papel colorido; onde os habitantes têm estampado no rosto o orgulho de uma tradição a preservar; onde, mesmo com chuva miudinha nos apetece estar... havia também Corrida!
Só que esta Corrida tinha pouco a ver com a distância e o tempo gasto em percorrê-la, como acontece nas outras.
Juntei-me a algumas dezenas de amigos e amigas e negámos o espaço por ser demasiado “terreno”; negámos o tempo, essa “medida” inventada pelo Homem que obriga a que tudo tenha de se fazer depressa ! Ao “comungarmos” o mesmo “dorsal” (pois os que nos foram dados pela Câmara, apenas tinham fins estatísticos) entrámos numa outra “dimensão” que nos permitiu estar com a “Estrela Azul”, o anjo visível que levávamos no peito e a que ninguém era indiferente. A “mensagem” chegava a todos.
Assim, no meio de seiscentos corredores, saímos do Jardim do Horto e lançámo-nos como que em busca da nascente do rio para, a dada altura, voltarmos ao ponto de partida.
Foram os 56 minutos “mais rápidos” de sempre, passados entre amigos e partilhando o mesmo sentimento de grande admiração pela Ana Paula Pinto.
Só que esta Corrida tinha pouco a ver com a distância e o tempo gasto em percorrê-la, como acontece nas outras.
Juntei-me a algumas dezenas de amigos e amigas e negámos o espaço por ser demasiado “terreno”; negámos o tempo, essa “medida” inventada pelo Homem que obriga a que tudo tenha de se fazer depressa ! Ao “comungarmos” o mesmo “dorsal” (pois os que nos foram dados pela Câmara, apenas tinham fins estatísticos) entrámos numa outra “dimensão” que nos permitiu estar com a “Estrela Azul”, o anjo visível que levávamos no peito e a que ninguém era indiferente. A “mensagem” chegava a todos.
Assim, no meio de seiscentos corredores, saímos do Jardim do Horto e lançámo-nos como que em busca da nascente do rio para, a dada altura, voltarmos ao ponto de partida.
Foram os 56 minutos “mais rápidos” de sempre, passados entre amigos e partilhando o mesmo sentimento de grande admiração pela Ana Paula Pinto.
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Depois, na agradável companhia do simpático casal José Brito e Otília, do Carlos Lopes e Joaquim Adelino, ainda almoçámos calmamente numa tenda à beira do rio, onde focámos interessantes temas relacionados, como não podia deixar de ser, com o treino. Este foi um dia muito marcante que recordarei por muito tempo.
7 comentários:
Fernando
Que bonitas fotos! e que paisagens!!! ah que loucura tenho eu de conhecer Portugal. Um dia ainda vou conhecer a sua terra e que sabe correr algumas prova com vocês ai.
Um abraço,
Sandra
Amigo Fernando
Emocionei-me ao ler estas palavras. Espontaneamente adoptaram também o nome de "estrelinha azul" para a minha filhota.
Haveremos de correr muitas e muitas vezes mais, por este e todos os anjos que nos guiam.
Um grande abraço
Ana Paula Pinto
Caro Fernando;
Correr é muito mais do que desporto. Neste vosso caso, foi a solideriedade, foi o convívio, foi a amizade, foi a cultura e a gastronomia.
É assim que se deve viver a vida, e voces deram um grande exemplo disso.
Um abraco
José Xavier - Holanda
Amigo Fernando
os meus parabéns por Constância, decerto uma corrida diferente de tantas que já fez.
Tive pena por não estar presente.
Grande abraço,
Fernando,
Parabéns pelo sentido relato que nos deixaste dessa participação na bela jornada de solidariedade e amizade que se viveu no passado fim de semana em Constância!
abraço
MPaiva
Amigo Fernando.
As margens do Zêzere testemunharam bem a grandeza do sentido de uma homenagem que nos contagiou a todos. É significativo que quase todos os amigos que lá estiveram pouco falam da corrda, neste dia os valores do respeito, da amizade e da solidariedade falaram mais alto e vão perdurar durante muito e muito tempo.
Abraço.
olá Fernando,
Correr com o coração faz sempre mais sentido.
Sobretudo quando se corre com e pelos outros.
Neste caso com uma Mulher Exemplo Guerreira e com uma Menina Poema.
Afinal, como a "Vila Poema" de Constância.
Abraço
AB - Tartaruga
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