A “Estratégia do Mealheiro” pode ser perigosa porque, no início é fácil amealhar umas moedinhas e esquecemo-nos de que estamos a hipotecar as nossas reservas. Quando nos apercebemos disso e começamos a gastar do mealheiro, os juros que nos são cobrados são altíssimos e, se em vários quilómetros amealhámos um minutinho, mais tarde, num único km perderemos vários minutos. É o estouro.
O “mealheiro” precisa de uma “solidez financeira” subjacente (uma boa performance) e não de ser feito com o recurso aos “futuros” (as moedinhas para os últimos kms).
A bem dizer, o melhor mesmo é o velho “chapa ganha, chapa gasta” sem mealheiro, mas também sem… dívidas. Um ritmo certinho. Uma espécie de “controlo orçamental” perfeito em que, no final, as despesas não foram além do que as receitas permitiam.
É fácil falar, não é ? E então eu, que durante uma maratona altero para aí umas dez vezes a estratégia!...
Mas dia 7 estou lá …
Abraço.
6 comentários:
Dia 7 também lá estarei. E vai ser um dia onde muitas "estratégias" me passarão pela cabeça pois vai ser a minha primeira maratona...
Uma canção aqui do Brasil diz: "Dinheiro na mão é vendaval." Vamos gastar!
Ora bolas , e eu a pensar em amealhar umas moedinhas no início para depois gastar no fim...
vamos lá e pontapé pra frente!
abraço
Com moedinhas ou sem elas....
Boa sorte :-)
Sempre fui económico nas minhas 4 modestas maratonas e nas restantes provas a ver se guardava algo para o fim.
Normalmente resulta mas a vezes chega-se sem reservas e todo hipotecado.
Mas nesses casos a culpa é nossa e não somos hipotecados por políticas erradas de outros que nunca têm crises!
Excelente reflexão, caro amigo Fernando.
Concordo na integra, especialmente come sta frase:
"É fácil falar, não é ?"
abraço
MPaiva
Enviar um comentário