Na semana passada, estava eu a fazer umas arrumações na cave quando, no meio de tralha da mais diversa natureza, encontrei os meus asics, já velhinhos mas que, apesar de tudo, conseguem ser melhores e mais confortáveis que os últimos que comprei e que me fizeram uma bolha do tamanho de uma moeda de um euro, durante a última maratona de Lisboa.
Sacudi-lhes as teias de aranha (para lhes dar um ar digno) e achei que não podia continuar a tratar com aquela indiferença, quem tão bem me tinha tratado ao longo de umas boas centenas (se calhar, milhares) de quilómetros. A crise faz-nos aumentar o “afecto” pelos nossos objectos.
Vêm-me à cabeça conselhos amigos de “motivação” e pensei que era chegada a hora de ir correr um bocadinho.
Escolho um percurso campestre, de piso pedregoso e inclinado (esta moda do trail anda a dar a volta ao miolo da gente) e lá vou eu aproveitar um final de tarde soalheira, para dar um “pontapé” na preguiça e ir – mais a passear do que a correr – até à Samarra.
Sabia bem cheirar as maias, que despontavam por cima das velhas paredes. Fiquei a pensar que, com o aquecimento global e com a antecipação da primavera, as maias poderão vir a chamar-se "márcias" eheheh.
40 minutos para lá e outros 40 para cá, com 10 minutos de paragem.
É que a Corrida dos Sinos estava à porta e tinha de “fazer os mínimos” para lá estar. E estive lá, sim senhor. Mas o tempo que fiz é que é “segredo”.
Sacudi-lhes as teias de aranha (para lhes dar um ar digno) e achei que não podia continuar a tratar com aquela indiferença, quem tão bem me tinha tratado ao longo de umas boas centenas (se calhar, milhares) de quilómetros. A crise faz-nos aumentar o “afecto” pelos nossos objectos.
Vêm-me à cabeça conselhos amigos de “motivação” e pensei que era chegada a hora de ir correr um bocadinho.
Escolho um percurso campestre, de piso pedregoso e inclinado (esta moda do trail anda a dar a volta ao miolo da gente) e lá vou eu aproveitar um final de tarde soalheira, para dar um “pontapé” na preguiça e ir – mais a passear do que a correr – até à Samarra.
Sabia bem cheirar as maias, que despontavam por cima das velhas paredes. Fiquei a pensar que, com o aquecimento global e com a antecipação da primavera, as maias poderão vir a chamar-se "márcias" eheheh.
40 minutos para lá e outros 40 para cá, com 10 minutos de paragem.
É que a Corrida dos Sinos estava à porta e tinha de “fazer os mínimos” para lá estar. E estive lá, sim senhor. Mas o tempo que fiz é que é “segredo”.
2 comentários:
Gosto muito deste texto (ou não fosse eu gostar de um texto onde se fala de calçado e pés, algo me diz que o "casamento" dos últimos sapatos com os pés não foi muito bem sucedido, pelo menos o resultado foi uma bolha valiosa (1 Euro), he, he, he...
um abraço
Obrigado, Paulo, pela honrosa visita a este espaço.
E, por falar em sapatos, fica aqui a foto que os "perpetua". Tadinhos!!!
Enviar um comentário