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quinta-feira, 1 de maio de 2008

Corrida do 1º de Maio - Lisboa

À chegada ("pista um")


- QUEREMOS TRABALHO ! QUEREMOS TRABALHO! QUEREMOS TRABALHO!
-Oh amigo, eu preciso de trabalhadores ! Se quiser, está contratado !
-Porra, que é preciso ter azar ! De tantos milhares que aqui estão, logo havia de me calhar a mim !!!!!

Esta é a laracha que se conta e que evoco neste dia, se calhar, brincando com uma realidade sem a menor graça.

Mas hoje é o 1º de Maio e eu, que não sou muito destas coisas de manifestações, vejo na corrida de massas, uma forma de dar expressão à movimentação que o dia gera, quando é dada voz àqueles que dela mais precisam. Com isto não quero desculpar-me, pois fui à Corrida, em primeiro lugar, porque gosto de correr !

Tempo agradável (mais o do clima que o do relógio, mas esse não vem ao caso); três dedos de conversa com gente amiga; posicionamento lá bem para trás e... “ei-los que partem, velhos e novos...”

Vermos mais gente na rua é uma vantagem que esta prova tem em relação a outras que se realizam em Lisboa. Em vários pontos do percurso, aglomeravam-se pessoas que aplaudiam e incentivavam os atletas. Sim senhor.

No final, a chegada ao estádio é sempre muito agradável e saí dali com o saquinho na mão, ao som da música do Vitorino, que também nunca falta a estas coisas. E eu gosto de o ouvir !

Em termos de organização, dada a sua experiência, a nota é alta, permitindo-me apenas fazer alguns reparos que-diga-se em abono da verdade – para mim, não fizeram qualquer diferença :

-A inexistência de um arco insuflável na partida retira algum brilho àquele momento importantíssimo da prova;
-Os primeiros quilómetros não estavam marcados (ou então fui eu que não os vi).

O meu tempo ? Tá bem, eu digo : 1,16, pronto !



7 comentários:

luis mota disse...

Olá Fernando!
Parabéns pela participação e pelo resultado obtido.
O primeiro de Maio, certamente serviu para muitos mostrarem a sua indignação contra o aumento da precaridade no trabalho, o que entendo.
Eu participei na XVII edição do GP de Vale de Figueira.
Bonita prova, numa região agricola do país.
Os grandes trabalhadores da região estavam admirados com a invasão da povoação de tanta gente que não tinha mais nada que fazer!(lia-se nos olhos enquanto bebiam um tinto logo pela manhã! e em vez de bolos, o cliente podia comprar "toucinho" em forma de cubo, para "puchar a carroça".
Ah valentes!

Jorge Cerqueira Souza Filho disse...

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Meu amigo Fernado Parabéns pela crõnica relatada aqui no seu blog e por mais um desafio completado.
Bom final de semana e boas corridas.
Um abraço,
JORGE
www.jmaratona.blogspot.com

Que política em Campolide disse...

“Em vários pontos do percurso, aglomeravam-se pessoas que aplaudiam e incentivavam os atletas. Sim senhor.”

Mas o idioma não era o mesmo de Camões!!!

“No final, a chegada ao estádio é sempre muito agradável e saí dali com o saquinho na mão, ao som da música do Vitorino, que também nunca falta a estas coisas. E eu gosto de o ouvir !”

Chegada num estádio com pista de Tartan, um relvado ali à mão para dez minutinhos (descalço) de retorno à calma e balneários para o respectivo duche retemperador!!!

“-Os primeiros quilómetros não estavam marcados (ou então fui eu que não os vi).”

Estavam, estavam. Tu é que nãos os vistes! Isto de “andar” quase no fim do pelotão (molhada) tem destas coisas!

Quanto ao tempo (1h16m)… Melhores dias virão!!! ( oxalá, para os dois!)

Um grande Abraço Fernando! E as melhoras!!!

Orlando Duarte

Fernando Andrade. disse...

Caros Amigos Luis Mota e Jorge
Fico sensibilizado pelos parabéns e agradeço do fundo do coração, mas tenho de vos "confessar" uma coisa : é que a corrida só tinha uns míseros 15 km ! Se fosse uma meia maratona e eu tivesse feito 1,16 (!) aí sim, estaria eu aqui todo vaidoso. Mas, como tenho estado completamente parado, vou-me desculpando por estes resultados.
Caro Orlando,obrigado pela correcção que fizeste às minhas "aldrabices". Foi pena não ter usufruido da relva, como tu fizeste - e se eu precisava - mas já sei que para a próxima...
Não sabia que tinhas um blogue, Orlando.Porreiro.Vou ficar "a pau"com as tuas intervenções políticas.Mas também tens de falar de corridas. Olha, em 1975, andei a fazer serviço cívico no Bairro da Liberdade, de que falas?
Esta não sabias tu !!!

Grande Abraço.
Fernando

Unknown disse...

Ola Fernando...

texto maravilhoso, e parabéns pela prova

Fernando Andrade. disse...

Obrigado Carlos.
Fico sensibilizado pelas poucas mas estimulantes palavras. E, já agora, aproveito para colocar mais um blogue na minha lista. De muito boa qualidade, diga-se. Ainda vou ter de aprender muito, oh se vou!...

Abraço.
Fernando

António Almeida disse...

Olá Fernando

excelente relato de uma corrida onde eu também estive, pena não o ter visto, fica para uma próxima.
Um bom fim-de-semana e bons treinos.
Um abraço.