A chegada (Foto de José Gaspar-AMMA)
Vi-me aflito para estar às 7 da matina no Parque das Nações, para apanhar a boleia com malta da minha equipa, para o Estoril. À continha, mas lá consegui! Só que a pressa fez com que não tivesse trocado de sapatos conforme era minha intensão.
Estoril. Via-se pouca gente e faltava cerca de 20 minutos para o começo da “Bike Marathon” (gostava mais de um nome mais a condizer com a nossa língua, mas a globalização “obrigou” a ceder nestas coisas. E noutras também.). Dá-se o encontro com o resto do pessoal da ACB e assiste-se à partida dos ciclistas. Não sei quantos eram, mas vi logo que seriam muito mais que os “apeados”. A foto de família e... os desejos de boa prova a todos.
Do pessoal dos blogues, o primeiro que encontrei foi o Luis Mota, que me falou da merecida homenagem ao grande campeão olímpico e que era pena não haver mais gente nesta prova. Depois, finalmente, tive o grato prazer de conhecer pessoalmente o nosso amigo António Bento “Tartaruga”, que estava acompanhado do Nuno Kabeça e do Carlos Ferreira e ficámos por ali a conversar um bocadinho, quando surge o José Capela todo satisfeito pelo rácio dos atletas da sua terra (7) em relação ao total dos maratonistas presentes.
É dado o tiro da partida. Saímos do Casino do Estoril e fomos dar uma voltinha a Cascais, para tomarmos a direcção do Parque das Nações.
As condições climatéricas não podiam estar melhores : céu encoberto (ameaçando até chuva miudinha, que não chegou a cair) e a ligeira brisa que soprava, vinha mesmo a calhar, pois era a favor da corrida. A paisagem, soberba.
O percurso tinha algumas subidas ligeiras, mas que eram compensadas com descidas. A parte pior do traçado estava na parte final, com um empedrado de 5 ou 6 km.
Da minha prova, digo que saí com alguma cautela, mas o facto de ver um trio da ACB à minha frente (Tam Afonso, Rui Silva e Nuno Coelho) fez com que passados 5 ou 6 km, me fosse aproximando e acabámos por formar um quarteto que durou até à Meia Maratona (1,42). Tempo “demolidor” para que eu me pudesse aguentar nas canetas. A partir daí, pensei que seria “suicida” continuar naquele andamento e resolvi fazer uma prova mais moderada. Sei que é feio registar um split assim, mas não havia remédio. A 2ª Meia teria de ser feita muito mais lentamente.
A partir dos 25, talvez, tive a juda preciosa dos irmãos João e Jorge Serra (que tinham feito a prova de bicicleta) oferecendo gatorade, nas alturas em que mais precisávamos. Foi um acompanhamento precioso, que não podia passar sem registar e agradecer.
Aquela parte final, no empedrado do Parque das Nações é que foi “tramada”. Os ténis, que, como disse, não eram para fazer a prova, começaram a fazer-me bolhas e a marcha começava a tornar-se dolorosa. Mesmo assim, ainda acabei por ganhar algumas posições (5 ou 6) nos últimos km. Termino com 1,33, 15.
À chegada recebo a t-sirt e a medalha das mãos da Rosa Mota, com uma palavra de felicitações e, logo a seguir o nosso colega Nuno Espírito Santo cumpria a promessa feita (pasteis de nata para todos-da equipa,claro está) se conseguisse fazer menos de 3h! E não é que fez 2,55?! Parabéns Nuno.
Havia tenda de massagem, mas não me apeteceu aguardar por cinco pessoas que estavam á minha frente.
Quanto à apreciação que faço desta Maratona, como em todas as outras, há aspectos positivos e outros negativos. Dos positivos destaco a beleza do percurso, a simpatia dos colaboradores, dos meios colocados à disposição dos corredores (cronometragem com tempos reais, transporte do Parque das Nações para a Partida, guarda-roupa) tenda de massagem. Dos negativos, para além do silêncio na divulgação daquilo que teria de ser profusamente noticiado (o caso do transporte era muito importante que todos soubessem) e de um site sem actualização da informação, trouxe alguma insatisfação.
Mas o pior de todos foi a falta de km marcados! Havia o 1º, o 3º, 5º e depois só de 5 em 5km! Nunca o relógio me fez tão pouca falta numa maratona! Relativamente aos abastecimentos, sendo tão poucos atletas, não teria sido complicado (principalmente na 2ª parte da Prova) fazê-los com 2,5km de intervalo.
Gostei de fazer a Prova (ou não fosse ela uma Maratona) mas é urgente que se limem arestas e se trabalhe convictamente na sua promoção.
Estoril. Via-se pouca gente e faltava cerca de 20 minutos para o começo da “Bike Marathon” (gostava mais de um nome mais a condizer com a nossa língua, mas a globalização “obrigou” a ceder nestas coisas. E noutras também.). Dá-se o encontro com o resto do pessoal da ACB e assiste-se à partida dos ciclistas. Não sei quantos eram, mas vi logo que seriam muito mais que os “apeados”. A foto de família e... os desejos de boa prova a todos.
Do pessoal dos blogues, o primeiro que encontrei foi o Luis Mota, que me falou da merecida homenagem ao grande campeão olímpico e que era pena não haver mais gente nesta prova. Depois, finalmente, tive o grato prazer de conhecer pessoalmente o nosso amigo António Bento “Tartaruga”, que estava acompanhado do Nuno Kabeça e do Carlos Ferreira e ficámos por ali a conversar um bocadinho, quando surge o José Capela todo satisfeito pelo rácio dos atletas da sua terra (7) em relação ao total dos maratonistas presentes.
É dado o tiro da partida. Saímos do Casino do Estoril e fomos dar uma voltinha a Cascais, para tomarmos a direcção do Parque das Nações.
As condições climatéricas não podiam estar melhores : céu encoberto (ameaçando até chuva miudinha, que não chegou a cair) e a ligeira brisa que soprava, vinha mesmo a calhar, pois era a favor da corrida. A paisagem, soberba.
O percurso tinha algumas subidas ligeiras, mas que eram compensadas com descidas. A parte pior do traçado estava na parte final, com um empedrado de 5 ou 6 km.
Da minha prova, digo que saí com alguma cautela, mas o facto de ver um trio da ACB à minha frente (Tam Afonso, Rui Silva e Nuno Coelho) fez com que passados 5 ou 6 km, me fosse aproximando e acabámos por formar um quarteto que durou até à Meia Maratona (1,42). Tempo “demolidor” para que eu me pudesse aguentar nas canetas. A partir daí, pensei que seria “suicida” continuar naquele andamento e resolvi fazer uma prova mais moderada. Sei que é feio registar um split assim, mas não havia remédio. A 2ª Meia teria de ser feita muito mais lentamente.
A partir dos 25, talvez, tive a juda preciosa dos irmãos João e Jorge Serra (que tinham feito a prova de bicicleta) oferecendo gatorade, nas alturas em que mais precisávamos. Foi um acompanhamento precioso, que não podia passar sem registar e agradecer.
Aquela parte final, no empedrado do Parque das Nações é que foi “tramada”. Os ténis, que, como disse, não eram para fazer a prova, começaram a fazer-me bolhas e a marcha começava a tornar-se dolorosa. Mesmo assim, ainda acabei por ganhar algumas posições (5 ou 6) nos últimos km. Termino com 1,33, 15.
À chegada recebo a t-sirt e a medalha das mãos da Rosa Mota, com uma palavra de felicitações e, logo a seguir o nosso colega Nuno Espírito Santo cumpria a promessa feita (pasteis de nata para todos-da equipa,claro está) se conseguisse fazer menos de 3h! E não é que fez 2,55?! Parabéns Nuno.
Havia tenda de massagem, mas não me apeteceu aguardar por cinco pessoas que estavam á minha frente.
Quanto à apreciação que faço desta Maratona, como em todas as outras, há aspectos positivos e outros negativos. Dos positivos destaco a beleza do percurso, a simpatia dos colaboradores, dos meios colocados à disposição dos corredores (cronometragem com tempos reais, transporte do Parque das Nações para a Partida, guarda-roupa) tenda de massagem. Dos negativos, para além do silêncio na divulgação daquilo que teria de ser profusamente noticiado (o caso do transporte era muito importante que todos soubessem) e de um site sem actualização da informação, trouxe alguma insatisfação.
Mas o pior de todos foi a falta de km marcados! Havia o 1º, o 3º, 5º e depois só de 5 em 5km! Nunca o relógio me fez tão pouca falta numa maratona! Relativamente aos abastecimentos, sendo tão poucos atletas, não teria sido complicado (principalmente na 2ª parte da Prova) fazê-los com 2,5km de intervalo.
Gostei de fazer a Prova (ou não fosse ela uma Maratona) mas é urgente que se limem arestas e se trabalhe convictamente na sua promoção.
16 comentários:
“Gostei de fazer a Prova (ou não fosse ela uma Maratona) mas é urgente que se limem arestas e se trabalhe convictamente na sua promoção.”
Arestas??? Limar???
Eu diria umas faixas bem largas, e não podem ser limadas, mas rebarbadas com uma boa e potente máquina!!!
Abraço
Orlando Duarte
Essa dos sapatos! Pensamos em tudo e erramos naquilo que é mais importante na corrida, os pézinhos.
Espero que não me aconteça o mesmo quando chegar a hora da verdade, é que comprei uns ténis e estou a prepará-los para as duas provas da areia.
Pela leitura entendi que terias feito 3,33,15h. certo?
É excelente, ainda para mais quando não ouve nenhuma preparação para ela. Pela leitura da mensagem isso foi um misto corrida, diversão, recreação, amizade e também de algum sofrimento, embora contido devido ao empedrado. Assim está bem dá gozo fazer a Maratona, mas este dom também não é para todos, só a experiência adquirida nos transmite os sinais e nos orienta para que póssamos tirar o máximo e melhor proveito que uma corrida destas nos pode dar. Parabéns por isso.
E como esta conversa já vai longa aí vai um abraço e bons treinos até à Costa da Caparica.
Parabéns Fernando por mais uma Maratona. e... está muito bem no boneco, deixe-me que lhe diga.
Muitos Parabéns
e um beijinho
Ana
Grande Fernando meus parabéns pela conclusão da Maratona Carlos Lopes é isso ae amigo...Showww que vcs deram hein...
Receba um abraço forte...
JORGE
Bravo Fernando, essa já está, ainda por cima sem problemas.
É tempo de pensar na próxima ;-)!
Um grande abraço,
Fernando
Muito bem, mais uma Maratona para o palmarés e segundo o Fernando sem treinos...mas para quem já fez tantas para que os treinos...
JCBrito
O Run 4 Fun deixa os parabéns ao Fernando, em particular, e aos amigos da Açoreana Banif, em geral.
É um prazer encontrar-vos, treinar convosco (de quando em vez) e competir convosco!
abraço
pelo run 4 fun
Paulo Gonçalves Marcos
Parabéns, Fernando; pela prova e por não ser daqueles que se limita a bater palmas.
... se é que me faço entender
Caro Fernando;
Estou vendo que lá vai continuando de maratona em maratona e sempre em forma. Parabéns!
Eu cá fiz uma paragem para umas curtas férias e já na próxima semana, estrei de volta com 3 corridas.
Um abraco amigo
José Xavier - Holanda
Uns dias sem poder vir aqui e...tantas palavras "perdidas".
Muitos parabéns pela sua não sei quantas (34? esqueci-me) Maratonas.
Que leveza...nem que me "pintasse" toda conseguiria aparentar essa tranquilidade após tantos quilómetros! Com uns míseros metros, toda eu fico vermelha e prestes a rebentar...mas enfim, o Fernando não é uma pessoa qualquer: é um EXCELENTE atleta.
Beijinhos
(Tive conhecimento da referência à Margot, na prova de Constância, mas não consegui arranjar a revista. irei pedir uma nova assinatura)
Olá Fernando,
Não posso deixar de dar os parabéns pela grande vitória no Escalão de Veteranos 3!
Bom dia, Fernando.
Notícia fresquinha!
O meu amigo Fernando Andrade foi o 1º Classificado em Vet 3.
Portanto foi mesmo à massa!
Abraço
José Capela
Olá Fernando
parabéns pela vitória no escalão de veteranos 3, excelente.
Abraço.
Parabéns
Não te reconheci quando me cumprimentas-te à chegada, no modesto das 4h.
Um grande abraço bamoximbora
Artur Marona Beja
Quantas são? Quantas são? Certamente que uma grande colecção!
Parabéns por mais uma 42k e a certeza que ainda há muitas para contar.
Quanto à prova... que pena não ser a sério! Os maratonistas merecem, os portugueses merecem, os lisboetas idem, mas o que merece mais é o nosso grande campeão, Carlos Lopes!
Mais uma vez estou aqui para parabenizá-lo por mais esta maratona completada.
Dê os meus parabéns também ao seu amigo Nuno, pelo excelente 2h55 de prova.
Vocês realmente correram muuuuuuito!
Abraços e que venham as próximas, não é Fernando??rsrsrs
...tutta...
ubiratã-pr.
www.correndocorridas.blogspot.com
Enviar um comentário