Há revistas que nos são “impingidas” e que acabam por ser assinadas só para não termos o incómodo de dizer que não, de forma bem determinada. E vamos ficando com elas. Mas quando os tempos nos obrigam a estabelecer uma hierarquia nas nossas preferências terão que ser canceladas todas aquelas que, por vezes, até nos esquecíamos de abrir.
Quem, como eu, considera a Corrida no topo das prioridades “das coisas secundárias” (ou eu não teimasse em escrever “Corrida”, sempre, com maiúscula, mesmo que possa parecer errado) não pode abdicar de uma publicação que, neste momento, já estou em risco de perder. E só por descuido! É que não sei o que é que fiz ao raio do papel que me convidava a renovar a minha assinatura, onde estava o NIB para onde deveria fazer a transferência e, estupidamente, procurei, procurei pelo talão, perdendo tempo, quando tinha a mesma informação num qualquer número da Revista.
Oh Professor, vou já renovar a assinatura da SPIRIDON por mais um ano, pois nenhuma outra publicação vai tanto ao encontro do que a malta da Corrida quer ler e…precisa de ler.
4 comentários:
A revista é boa, mas o grafismo do tempo do 286 é que a trama...
Tu que és um tipo bem relacionado nos meios da Corrida (com maiúscula, claro está), faz lá chegar a mensagem de que a Spiridon precisa de um grafismo que a torne mais atraente.
Abraço
A
Concordo em absoluto contigo, Fernando. Sou assinante desde 1985, mas comecei a comprar a revista desde finais dos anos setenta. Tem sido a minha conselheira, orientadora, informadora, treinadora, enfim, tudo o que precisamos ela tem-me dado…
Quanto ao grafismo, para melhor muda-se sempre, mas ainda assim, dou mais valor ao conteúdo do que à forma, e aquele, até agora, nunca me desiludiu.
Por fim, digo-te que já me aconteceu o contrário. Geralmente, juntamente com o penúltimo número, vem o tal papel de aviso para renovação, o que eu fiz de imediato. Dois meses passados (é o único defeito da revista. Devia ser mensal), ou seja, no número seguinte, vinha outra vez o tal papel, como já não me lembrava que tinha pago, voltei a pagar. Dias depois diz-me o Professor: “Há uns que andam meses atrasados para renovar, e você renovou em duplicado. Será que pode ficar pago já mais um ano?” Proposta que aceitei. Paguei adiantado, mas beneficiei do mesmo preço durante dois anos!
Orlando Duarte
Caro André
Um homem da fotografia e da imagem,como tu, claro que tem de dar importância ao grafismo da Revista.
Mas, com toda a franqueza, acho bem melhor que o Prof. Mário Machado tenha dado primazia aos conteúdos ao longo destes 30 anos, sem embandeirar em atraentes "embalagens" que, como sabes, têm custos muito bem mais elevados e que poderiam fazer perigar a sua continuidade. Estou convencido que, se os lucros da revista fossem significativos, já o Prof. a tinha tornado mais atraente à vista, mas se "a coisa é
ré-vés-Campo de Ourique" (onde é que eu fui buscar esta?) tudo tem que ser bem ponderado. Sugestão : arranjemos 20000 assinantes e ficamos com uma revista toda catita.
Grande abraço.
Caríssimo Orlando
sei que és um "devoto" da Spiridon de longa data, e as tuas opiniões são das mais respeitáveis que temos tido à disposição. Concordo contigo, pois o efeito estético é importante, mas não deve sobrepor-se ao conteúdo. Se puderem aliar-se as duas coisas é óptimo, mas um bom conselho (mesmo verbal que seja) é sempre um bom conselho, que não precisa de bonitas roupagens.
Quant à assinatura... o ideal mesmo é pagar logo, pois se não o faço, já sei que vou esquecer-me. Aliás, eu, que era assinante desde o nº 0 (distribuído gratuitamente na Meia da Nazaré) perdi esse estatuto pela mesma razão. Depois, por "raiva" não sei se de mim que fui relaxado, se do Prof. que não me mandou novo aviso, fiz um interregno de não sei quantos anos. E bem arrependido estou, pois ainda guardo um volume encadernado com os primeiros números.
Grande Abraço, Orlando.
FA
Pois o grafismo!
Quantas e quantas revistas com um grafismo mais atraente já sucumbiram deste 1978 ano da publicação do primeiro número da “nossa” Spiridon?
O problema é que se tem que ter um projecto que economicamente se possa manter e não fazer como aqueles atletas que partem para uma prova com um andamento demasiadamente rápido e rebentam a meio do percurso!
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