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domingo, 24 de março de 2013

23ª Meia Maratona de Lisboa EDP

Antes da partida com o Nuno e a Cristina, um dos casais mais simpáticos dos Run4Fun
Para vos poupar um bocadinho do meu assunto do dia (do mês) -para não dizer "sornice", que é o 1º Trilho das Lampas, falo-vos da 23ª Meia Maratona de Lisboa que hoje se realizou e em que, mais uma vez marquei  presença.  Poucas foram as vezes que faltei, mas irei tentar reunir os testemunhos que me permitam, no futuro, falar com segurança.

A majestade desta prova é inquestionável. E não é só explicada pelo “chamariz” que a ponte representa, nem pelo facto de se registar uma muito maior consciência da necessidade de fazer exercício físico,mas porque é uma Prova que consegue dar a resposta adequada à multidão. Dizem que eram à volta de 40.000, dos quais, mais de 8.000 terminaram a Meia Maratona. É difícil manter tanta gente orientada pela mesma “batuta”. É preciso muita competência, planificação, muitos meios humanos, técnicos, financeiros. Apesar disso, há sempre alguém que acha que não foi dada a devida atenção a este ou àquele pormenor, o que não retira brilho à grandeza da Prova.
Embora habituado à pacatez da aldeia, gosto de estar envolvido no bulício : ir cedinho, juntar-me à rapaziada da minha equipa - a ACB, apanhar o autocarro para a outra banda e…”secar” 1,30h pelo tiro da partida.  Valeu que sempre se encontra  um amigo ou outro , mas que também rapidamente nos perdemos deles. Uma partida muito bem controlada, em que a multidão,  na última meia hora, ia avançando uns metros em cada 5 minutos, até que fosse dada ordem para avançar tabuleiro fora. Demorei pouco mais de 30 segundos a passar a linha da partida.
Tinha em mente o que o meu amigo e colega de equipa Carlos Fonseca tinha dito pouco tempo antes: que iria começar e prova com calma e, la mais para a frente, então, se pudesse, apressava o passo.  Porque não fazer o mesmo? Lá marquei um andamento que me pareceu aceitável e “sustentável”. Passei aos 5 com 23,15 e mesmo assim tinha a sensação de ter que abrandar. Na renovada Av. Ribeira das Naus, passa o balão da 1,45, que era levado pelo meu amigo Carlos Lopes, que me convidou a segui-lo, mas vi que não era aconselhável. Fui-me desmoralizando sem saber porquê e o resultado foi uma passagem aos 10, na casa dos 48 minutos.  Vejo-me a ser ultrapassado por muitos corredores que, habitualmente ficam atrás de mim. “Jogando” psicologicamente, vou tentando criar algum ânimo, para justificar a lentidão com que seguia : “O importante é correr conforme posso, para que possa correr mais”, “ Se não tirar prazer da Corrida, não vale a pena andar aqui”… coisas assim. 15Km: 1,16,30 !  Há alguns kms que vinha sentindo algum desconforto na bexiga. Nada de grande força, mas mesmo assim, desconfortável. Comecei a relacionar isso com a quebra de rendimento e, aos 16, encontro um local a jeito e vou “aliviar”.  Em boa hora o fiz. Ao retomar a corrida, marco um ritmo novo, mas fácil. Vejo que aquela ida ao Dafundo estava a ser um sucesso: tanta gente que fui passando e sentia-me confiante que, após o retorno , conseguiria manter. E consegui.  O cronómetro da meta marcava 1,46,32, quando cheguei.  “Responsabilizo” a falta de arbustos ao longo do percurso, por um “segundo fôlego” tão tardio. Ainda assim, fiquei feliz com a prestação.
Todas as classificações em
http://www.meiamaratonadelisboa.com/classificacoes/classificacoes-2013/

7 comentários:

Unknown disse...

Muito bem Grande Fernando Andrade! Sem prejuízo de alguns pormenores que talvez pudessem ser melhor, a logística da prova desta Ponte não deve ser fácil de controlar, tendo em consideração as condições em que se realiza. Acredito que a organização, experiente, faça o melhor que possa. O que não me pareceu bem pensado foi a distribuição dos dorsais nos dias anteriores.

Pedro Carvalho disse...

Grande Fernando, sempre em forma. Desta vez não o vi mas pelos tempos não andámos longe.
Forte abraço!!!

Filipe Fidalgo disse...

Amigo Fernando.
Parabéns por mais uma meia maratona concluída. Esta prova pela excelente organização e mais que não seja por passar a ponte a pé, tem de ser obrigatória para todos aqueles que gostam de correr ou simplesmente de andar. Pode não ter o carisma da tal meia das Lampas, mas é uma máquina muito bem oleada na dinamização da corrida em Portugal.

Um grande Abraço
Filipe Fidalgo

Nuno Sentieiro Marques disse...

Grande Fernando, belo relato.

És Tu com a bexiga e eu com os intestinos :-).

Também gosto de fazer esta prova e concordo com as observação à organização da mesma.

Podia estar melhor?
Podia, mas o mais importante está feito e bem feito.

Grande abraço

Sílvio Horta disse...

Não sei se viu o atleta do balão de 1h45 a parar para verter águas... Foi um momento hilariante! Bom resultado que atingiu!

Jorge Branco disse...

Na como a Meia Maratona de Lisboa para desintoxicar dos trilhos heheheheheh.
Para mim já se torna muito complicado pois já não me sinto bem com tanta gente junta!
Mas que é uma grande prova e magnificamente organizada lá isso é.
Mas tudo se torna mais fácil de fazer quando há "ovos" (embora não deixe de implicar muita mestria).
Agora fazer excelente omeletes sem ovos só numa certa "cozinha" em São João da Lampas sobe a batuta do "mestre cozinheiro" Fernando Andrade! E como eu gosto dessas "omeletes caseiras" sem ovos!

Anónimo disse...

Apesar do segundo fôlego tardio uma boa prestação, mestre é mestre.
Abraço.
António