Está aí o 1º de Maio, o dia que, simbolicamente, foi
destinado aos Trabalhadores, a quem, enquanto lhes for permitido, farão nesta data, eco das
suas preocupações. Sabe-se que a relação entre o Homem e o Trabalho já não é o
que era: o trabalho aparece feito e a intervenção humana passou a ser diminuta. O Homem
foi sendo dispensado porque uma maquineta qualquer que ele próprio criou, o substitui,
poupando-lhe tempo e esforço. Mas essa poupança de esforço, essa poupança nos custos de
produção, com reflexos notórios na riqueza criada, ao contrário do que deveria
ter acontecido, não trouxe vantagens para o trabalhador substituído. As
vantagens foram para os donos “dos mercados” que acumulam e disfarçam enquanto que
ao trabalhador que deixa de o ser (sem que a sua vontade assim o determine)
resta ficar dependente de uma sociedade cada vez mais incompreensível.
Amanhã é também dia da Corrida do 1º de Maio, uma outra
forma de celebrar o Dia, não em alternativa, mas em complemento das
tradicionais manifestações, de carácter social mais interventivo.
Vou correr. E se no ano passado falei sobre uma gigantesca campanha
de marketing de um supermercado, em que muitos dos meus amigos me “galgaram” em
cima, este ano… nem pio.
Um feliz dia para todos.
3 comentários:
Também la estarei em vez de estar numa fila interminavel no supermercado!
Boa corrida!
Também lá estarei!
Vai ser o meu treino para o Trilho das Lampas...
O amigo Fernando Andrade pode, e deve, "piar" sempre que lhe apetecer!
Forte abraço.
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