Primeiro disse que se achavam “campeões” aqueles que corriam a 6’/Km!
A seguir veio dizer que a massificação desportiva era demagogia e que as "lesmas" nas corridas, faziam rir os quenianos
Depois, misturou os conceitos de “Alta competição”
e “Desporto”;
Agora sai-se com esta : “ O
que é óbvio para qualquer pessoa minimamente inteligente e esclarecida é que
andar a pé (caminhar) não é desporto de certeza absoluta. Só um louco dirá que
caminhar é desporto...”
Sem nunca ninguém lhe ter pedido qualquer opinião, o que
será isto, se não denegrir e provocar os praticantes de jogging ou caminhadas?
Quem é que alguma vez se quis “pôr em bicos de pés”? Mas indo ao encontro da sua ânsia da “verdade
desportiva”, onde estará a tal “pessoa minimamente inteligente” que saiba encontrar
a fronteira entre “Desporto” e “Não Desporto”? Esquece-se de uma coisa, o nosso
ex-dirigente : - aquilo que não passa de um simples “aquecimento” para uns,
poderá ser “alta competição” para outros. Cada um terá o seu objectivo de superação. Definir mínimos a atingir para um determinado evento é uma coisa. Desporto será outra. O conceito de Desporto é relativo e não
absoluto, como ele pretende fazer crer, nas suas peremptórias afirmações. Somos "loucos"? pois que sejamos, correndo. A 6' / Km.
Por que será que agora me lembrei do que disse o Rei de Espanha a Hugo
Chavez?De facto, já chega. Não é minha intenção roubar-vos mais tempo com o assunto.
4 comentários:
As suas (dele) palavras vãs, vão esbarrar na couraça da nossa indiferença!
Um abraço, Fernando
Não perco tempo com essa gente!
Prefiro ir correr ao 6 ou 7 ou km!
Faz-me muito melhor à saúde!
Já agora eu que já corri uma maratona em 3.10:27 (e se um dia conseguir voltar a correr os 42,195 km será para 5 horas e muito feliz) gostava de saber as performances desportivas desse cavalheiro. Possivelmente é a lebre dos Quenianos!...
Eu gostava (ou talvez não) de correr muito rápido, de ser campeã, desta e daquela distância. Digo que gostava, porque em qualquer prova se puder ir para a frente (ultrapassando alguém ou não) não vou ficar para trás, mas digo talvez não, porque ao atleta de alta competição é exigida uma dedicação e motivação que eu muito dificilmente conseguiria ter, por características da minha própria personalidade e por circusntâncias da minha vida (isto se tivesse os genes que me permitissem ter perfil e possibilidade de ser campeã - não tenho como é óbvio! - e leia-se por campeão obter boas marcas a nível mundial, mas se me perguntam se pratico Desporto, ai pratico sim senhora! Não tanto quanto devia, mas pratico. E sim, praticar exercício físico é desporto :)
Valores das marcas??? Mas estamos afinal a falar de quê? Não vejo necessidade nem interesse em menosprezar o "desportista" que pratica desporto apenas e precisamente "por desporto" :)
Beijinho Fernando e não perca mais tempo com isto...olhe vá ler as porcarias que a Maria escreve por exemplo :)
Fernando Andrade, só agora dispus de algum tempo para também escrever, e não dizer, alguma coisa sobre os comentários (infelizes) do sr. arquitecto…
Concordo plenamente com a opinião que correr a 6´/ km é praticar desporto. Sabendo nós que 80% do pelotão são veteranos e veteranas, que a maior parte das corridas de estrada são ganhas por pré-veteranos, e algumas vezes mesmo por veteranos, como é que se podem assacar culpas às corridas de estrada e às lesmas corredoras pela estagnação do nosso meio-fundo e fundo? Onde está a juventude? Quem tem a obrigação de estimular os jovens? O que é que ele esteve a fazer na F.P.A.?...
Será que o Grande Armando Aldegalega já não pratica desporto e é uma lesma corredora?...
Claro que o sr. leite pode mudar de opinião. Aliás, se assim não pudesse ser, o actual Presidente da Comissão Europeia não se chamava Durão Barroso, por exemplo…
Passados tantos anos é que venho a saber que, ao pensar que era bom um português nos anos 80 saltar em altura mais de 2 metros, afinal, estava a nivelar por baixo e a vangloriar a mediocridade… quando os homens que saltavam mais de 2.40 mt., e porque não o americano que 60 anos antes já saltava o mesmo que este arquitecto, riam-se das lesmas lusas saltitantes… agora é que percebi porque é que o recorde nacional do salto em altura dos anos 80/90 era tão fraco: havia por lá um saltitão arquitecto, que por saltar pouco mais de 2 metros, prejudicava a evolução da disciplina…
Em 40 anos que trabalhei na construção civil, como é natural, relacionei-me com muitos engenheiros e arquitectos, mas enquanto me relacionava bem com 8 em 10 engenheiros, o contrário se passava com os arquitectos. Em todas as profissões há boas e más pessoas, há bons e maus profissionais, mas os arquitectos, dum modo geral, são algo complicados…
Bom, mas de todos os considerandos escritos (e não ditos) pelo sr. arquitecto, paradoxalmente, aqueles que mais me chocaram não foram os contra as lesmas corredoras, mas sim a sua arrogância, sobranceria e pedantice relativamente ao assunto, e sobretudo, relativamente a uma pessoa que tem idade para ser seu pai, quando lhe chama analfabeto funcional e que não tem nível ou competência para argumentar com ele… curiosamente, houve outro interveniente que também não respeitou na íntegra o verbo haver e o sr. arquitecto só se insurgiu contra quem estava nitidamente contra as suas considerações…
Para além, claro, da sua falta de respeito pelas escolas públicas e pelos professores e alunos que leccionaram, estudaram e se formaram após o 25 de Abril!
Um Abraço!
Orlando Duarte
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