No passado domingo, 25 de Janeiro, ao participar no Grande Prémio Fim da Europa, fiquei, surpreendido com as enormes "clareiras" resultantes do abate de um grande número de árvores. Entra mais luz, mas perdeu-se muito do verde que envolvi quem por ali passava. Tais “clareiras” ”ensombravam” a beleza do percurso.
A princípio pensei que fosse apenas, meia dúzia de árvores que estivessem doentes ou em risco de cair com o vento. Até aí, tudo bem. Mas comecei a ver que, estava a ser exagerado o abate. Aquelas árvores seculares que, pelo aspecto da secção do corte, eram sadias, não tinham de ser cruelmente abatidas. Essa acção, que obedeceu a duvidosos critérios, nada tinha a ver com a suposta eliminação de espécies infestantes, ou com uma poda selectiva para libertar as bermas.
Continuei a minha corrida até a Cabo da Roca, mas fiquei com a ideia que aquela “ferida” na Serra não estava a ser tratada da forma mais competente. A madeira, vim a saber, ia ser vendida ao quilo!!! Logo, havia que rentabilizar a deslocação da maquinaria. Digo eu!
De uma coisa tenho a certeza: Não será nas próximas gerações que tais árvores, ainda que repostas, se apresentarão com aquele porte majestático e inspirador dos grandes talentos que, em boa hora passaram por Sintra e a descreveram de forma sublime.
A princípio pensei que fosse apenas, meia dúzia de árvores que estivessem doentes ou em risco de cair com o vento. Até aí, tudo bem. Mas comecei a ver que, estava a ser exagerado o abate. Aquelas árvores seculares que, pelo aspecto da secção do corte, eram sadias, não tinham de ser cruelmente abatidas. Essa acção, que obedeceu a duvidosos critérios, nada tinha a ver com a suposta eliminação de espécies infestantes, ou com uma poda selectiva para libertar as bermas.
Continuei a minha corrida até a Cabo da Roca, mas fiquei com a ideia que aquela “ferida” na Serra não estava a ser tratada da forma mais competente. A madeira, vim a saber, ia ser vendida ao quilo!!! Logo, havia que rentabilizar a deslocação da maquinaria. Digo eu!
De uma coisa tenho a certeza: Não será nas próximas gerações que tais árvores, ainda que repostas, se apresentarão com aquele porte majestático e inspirador dos grandes talentos que, em boa hora passaram por Sintra e a descreveram de forma sublime.
4 comentários:
Tu tiveste oportunidade de ler os meus comentários a respeito do processo de levantamento dos dorsais e sabes do que eu estou falar… (quem não leu pode fazê-lo aqui: http://www.omundodacorrida.com/phpBB2/showthread.php?t=3118 e vê lá tu se isto não anda tudo ligado…
Com esta tua, pertinente, observação, mais triste fico com a tal opção. Ainda por cima vinda dum elemento organizativo de tão bela corrida!
Um Abraço
Orlando Duarte
Eu que sou distraída, bem que me pareceu que vi mais céu aberto e menos verde encolvente, daquele que nos rodeia e quase oprime, fazendo-nos sentir parte integrante dele...´
É pena de facto. Mais que pena é grave...
E quando acabarem as árvores?
Ana
tou a ver que Sintra está cada vez mais parecida à Ilha da Madeira, verde, mas cada vez menos verde.
abraço
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