Lembro-me que era eu um puto e recebia do meu tio, as primeiras lições de hegemonia benfiquista, nos primórdios dos anos 60, nos saudosos tempos em que o SLB conquistava Taças dos Campeões.
Certa noite, ele apareceu em casa com uma pequena tira
de um tecido encarnado e mostrava-nos aquilo com o entusiasmo de quem mostra uma jóia valiosíssima, querendo fazer-nos adivinhar o que seria aquele trapinho.
Como não “íamos lá”, ele acabou por revelar a resposta : era
um pedacinho da camisola do Eusébio, seu grande ídolo, numa das muitas noites
de glória no Estádio da Luz.
Rei Eusébio, os ídolos não morrem.
1 comentário:
Lindo testemunho!
Descanse em paz, Senhor Eusébio!
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