Gosto de Folclore. E quando se fala de folclore, a Nazaré dá cartas. Também, como se sabe, dá cartas na Corrida.
Quando, há dias, aqui vos deixei o "Baile Grande da Nazaré", já se estava mesmo a ver que aquilo que eu queria mesmo, era fazer brincadeira com os seus versos. Com o devido respeito, claro está, mas achava que tinha que "meter a Mãe ao barulho":
Há Corrida quando a Meia vai p’rà estrada
Bate o passo no alcatrão
Dá-se a volta, vai-se em frente
Passa-se Famalicão
Dá-se a volta ,vira, vira,
Doze e meio já cá estão
Se a estrada não dá a volta
Damos a volta ao bidão
Corre, corre, camarada
Vê bem onde pões o pé
Concentra-te na passada,
Tás quase na Nazaré.
Não vás ao mar, Tonho
Fica a correr, Tonho
Que te faz bem, Tonho
E é bom te ver.
Ai Tonho Tonho
Que bem estimado és
Ai Tonho toma sapatilhas p’rós teus pés.
Adeus amigos, gente de mar,
Que, para ano, quero voltar
Quero cá correr, mais uma vez,
Na Mãe das Meias em português.
6 comentários:
Brilhante!!
Bem bonito Fernando.Para o ano terás entrada directa no livro com este poema a acompanhar-te.
Parabéns
Homens de fibra a correr uma Meia depois da Maratona. Uma brilhante participação no Porto. Parabéns.
Um abraço.
Para o ano lá estaremos
O convite é do Fernando
Podem ir para correr
Ou então vão caminhando!
Aguardamos a 37ª edição
Grande abraço,
Luís mota
Temos corredor... e temos poeta!
Você está imparável, Fernando!
Gostei!
Um abraço!
Caros Amigos,
Obrigado a todos pelos vossos simpáticos comentários.
Grande Abraço
FA
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