Fotos de Nuno Sentieiro Marques e Joaquim Adelino |
Faltaram 17 dos 79 inscritos. Uns porque lhes foi, de todo, impossível comparecer, outros porque pensaram que, com aquele temporal – e tratando-se, apenas, de um treino - a iniciativa seria cancelada. Porém, só mesmo um alerta vermelho da protecção civil, nos impediria de cumprir o que estava determinado. Vamos e vamos mesmo!
E foram chegando, aos poucos, a S. João das Lampas, ao palco da cena. Retardámos o início da função em 30 minutos, pois havia companheiros retidos no trânsito.
21,30. Feitas umas fotos de família e as recomendações que se impunham, lá partiu o grande pelotão, disposto a enfrentar o breu, a chuva e as rampas, com alegria, ou não fossem eles “Esses Loucos que Correm”.
O 1º Km, como era da praxe, foi corrido em pelotão quase compacto, mas depois, foi esticando. À frente, uma viatura, com os 4 piscas ligados, avisava que algo se estaria a passar. Atrás, outra viatura tinha igual procedimento. Entre uma e outra, 62 corredores, com coletes reflectores e alguns com frontais, iam desfilando sempre com a preocupação de serem vistos.
Alguns fizeram apenas a 1ª parte do percurso (uns por lesão, outros porque não tinham disponibilidade para o fazer na totalidade), mas cerca de 1,15h depois de iniciarmos, caiu uma chuvada de meter respeito.
Os mais rápidos chegaram na casa da 1,36; os menos rápidos, na das 2,08. À chegada, nem música ambiente, nem passadeira, nem pórtico, nem entrega de chip, nem saco. Nem T-shirt! Quem quisesse saber o tempo feito, tinha que consultar o seu próprio relógio; Quem quisesse saber a sua posição, teria que ter contado quantos “deixou” fugir.
A ideia era que não fosse sentida a “pressão” do relógio e que todos se sentissem livres enquanto corriam.
Julgo que isso foi conseguido.
Depois, havia o banho para quem quisesse (eu, por mim, achava que o “banho” tomado no caminho, apenas pedia que passasse uma toalha seca pelo corpo) e o convívio final, na Sociedade Recreativa, onde tínhamos comida e bebidas para ir alimentando o estômago, enquanto se trocavam conversas e se consolidam as amizades que a Corrida nos vem trazendo.
Gostaria de sublinhar a preciosa colaboração que foi dada pelas acompanhantes dos atletas que, com a maior das boas vontades e simpatia, garantiram um serviço com a máxima eficácia e permitindo que, muito rapidamente, tivéssemos restituído as instalações à Colectividade, como se nada ali tivesse acontecido.
Tivemos a casa cheia, conforme era nosso desejo e fizemos o possível para que ninguém se arrependesse de ter vindo. Não sabemos se, no futuro, conseguiremos fazer o mesmo no convívio final, mas estamos convictos de que, mesmo que tenhamos para oferecer, apenas uma sopinha e um chá com biscoitos, continuaremos a ter a vossa honrosa companhia, que nos ajudará a trazer cada vez mais gente à Meia Maratona de S. João das Lampas. A tal que é especial e não se sabe porquê.
Finalmente, queremos expressar o nosso sincero agradecimento a todos os que nos visitaram e que colaboraram connosco no sucesso desta 3ª Edição da MMSJL- Versão Nocturna, cuja participação tem crescido em progressão geométrica : 17; 29; 62.