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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

3ª Prova do ano: IV Trail de Terrugem



Desta vez, levei à letra o velho slogan do final dos anos 70 : "O desporto à porta de casa". Por 2 razões: a 1ª é óbvia, a 2ª vim a saber depois e já vão perceber porquê.
Aqui mesmo ao lado, realizou-se a 4ª edição do Trail da Terrugem, com a distância longa (25 Km), curta (10Km) e Caminhada (10Km também). Claro que fui ao grande para me armar em bom e ver como é que a "máquina" se aguentava nestas andanças tão diferentes do asfalto. 
Gostei da Prova, pois faz-nos passar por sítios muito bonitos, pelo que considero o percurso bem escolhido. Porém, houve 2 ou 3 situações em que não sabíamos por onde ir, pois as marcações não estavam nos locais certos. A 1ª situação surge na separação do TL do TC. Em vez de estar na bifurcação, estavam a cerca de 50m gerando a dúvida. Considero que não é preciso muitas fitas, mas não podem faltar nos locais mais duvidosos. A outra, foi quase à chegada, entrando em Alcolombal, em que não havia fitas para a direita nem para a esquerda, obrigando-nos a andar cerca de 500 metros sem sabermos se íamos bem ou mal. 
Também não percebi a necessidade de serem dadas partidas separadas. Não eram assim tantos atletas e o que aconteceu foi que os atletas rápidos do trilho curto (que partiu depois) encontraram os obstáculos dos lentos do trilho longo. Se a partida fosse única, cada um encontraria o seu andamento rapidamente sem que esta situação se verificasse.
Bom, são apenas reparos que faço construtivamente e porque sei que os amigos da ABIT, que organizaram o evento, não levam a mal. Aliás, deveria ter começado por dar os parabéns por esta excelente prova que, espero, tenha uma longa vida. Por outro lado, quem tem "telhados de vidro" deve ter um bocadinho de tento na língua, porque quantas vezes os problemas que surgem não são da responsabilidade da organização!? Todos estamos sujeitos a essas contrariedades. 
Mas haverá algo melhor que andar despreocupadamente pelos campos, subindo e descendo as ladeiras, escorregando na lama, atravessar as ribeiras, contemplando as paisagens de sonho que vamos encontrando pelo caminho, pelos cabeços com as ruínas de velhos moinhos e das casas da aldeia de Broas... enfim, foram 3 horas e 15 minutos de deleite, caminhando ou correndo conforme a vontade e a força. Muito bom.
Ah, mas ainda não contei. Então não é que, pouco antes da partida, veio cumprimentar-me uma atleta que se apresentou e me deixou surpreendidíssimo. Era uma das melhores e mais promissoras atletas que eu "tinha" na altura do "Desporto à porta de casa" -lá está - (finais dos anos 70 /início dos anos 80) e que fazia mais de 30 anos que não a via. Fiquei feliz por saber que ela andava nos trilhos. E sabem que mais? Foi a 2ª classificada no Trilho Curto (e ganhou o seu escalão)! Grande Geninha. Parabéns e espero vermo-nos por aí mais vezes.
Eu? Bem, fiquei em 71º dos 118 que acabaram e 4º do escalão, entre 9, com o tempo de 3,15,16. Chegou para ficar satisfeito.
Todos os resultados Aqui.
Termino reforçando o meu incentivo sincero à malta da ABIT para que continue a apostar nesta magnífica prova. Parabéns por mais uma. Venha a próxima.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

2ª do Ano : 4ª Montepio Meia Maratona de Cascais







Faltam alguns (Cláudia, Francisco, Jorge, Celestino, Dina), nesta foto do Pedro Mestre

A chegar ao retorno

Já depois dos 20Km (foto do Nuno Marques)


Foto de Pedro Mestre

Foi uma manhã fantástica, esta de Domingo, 9 de Fevereiro de 2020, em que tive a oportunidade de correr pela 4ª vez, a Meia Maratona de Cascais, excelentemente organizada pela experiente equipa da HMS Sports.
O tempo estava de feição e todo o ambiente criado no centro da Vila, estava muito agradável, com música, tendas de patrocinadores, que iam fazendo ofertas aos atletas que iam chegando ao ponto de encontro de eleição. Reuniam-se as equipas, tiravam-se umas fotos, quem quisesse podia utilizar o bengaleiro, fazendo um pequeno aquecimento até à Cidadela onde havia uma tenda com simpáticas colaboradoras que guardavam os nossos “pertences” e nos davam uma pulseira com o número correspondente.. Tudo muito rápido e eficaz.
Parti da porta de +1,45, ou seja, o local à minha medida, que era o grupo de trás e demorei dois minutos e tal a passar a linha de partida. Calma que isto á para se ir fazendo. Só passei pelo marca-passo dos 6´/Km cerca dos 7 km, mas reparei que o meu andamento oscilava entre os 5,25 e os 5,45. Era mais ou menos isto que perspectivava. E pronto: fomos ao Guincho, retornámos e sempre aquele prazer de me cruzar com muita gente amiga.
Dei por mim, estava entre a Cidadela e a Meta, junto ao Hotel Baía, conseguindo cumprir a distância e feliz por não ter tido qualquer problema. OK, sei que foi devagar, mas isso já estava previsto.
O relógio marcava 1,58,46, o que equivalia a 1,56,19 (registado no chip), conforme certificado que aqui vos apresento. Fiquei em 1563º dos 2494 que chegaram e em 21º do escalão, entre 49. Todos os resultados podem ser vistos aqui
Esta Prova, juntamente com a S. Silvestre de Lisboa e da Corrida de Santo António, todas com a chancela "HMS Sports"  é daquelas que considero imperdíveis e por isso, mantenho-me totalista em todas elas. Quando me sinto bem tratado, só uma razão muito forte poderá impedir-me de estar presente. Parabéns HMS e seus colaboradores e uma saudação amiga a todos os que estiveram nesta 4ª Meia Maratona de Cascais. 
A próxima ? Vai ser no mato, no IV Trail da Terrugem, já no próximo Domingo.