Fotos que falam por si (de Miguel Baptista , AMMA, Leonor Duarte, e Domingos Fernandes)
Agora, mais calmamente, gostaria de deixar
algumas respostas a comentários sobre a 38ª Meia Maratona de S. João das Lampas.
Felizmente, na sua generalidade, foram comentários bons ou muito bons, que nos
ajudam a prosseguir com a nossa entrega a esta Meia quase quarentona. Houve
também comentários com alguma crítica construtiva, que também agradecemos e é,
particularmente a esses que pretendo dirigir-me neste apontamento.
1-
T-shirt dada no
início ou no fim da Prova ? Tem sido uma questão bastante debatida. Por
tradição, temo-la dado no final, constituindo o prémio de “finisher”. Tem, no
entanto, vários inconvenientes, que se repetem, ano após ano e que, por mais
que expliquemos essas razões, há sempre quem não se convença e, mesmo sem
finalizar a prova, faça questão de a receber, porque pagaram a inscrição e a
ela têm direito. Não pensamos assim. Achamos que pagar a inscrição é pagar um
direito a participar na Prova. Não é a mesma coisa que ir às compras. Por outro
lado, era a t-shirt o único prémio que tínhamos para dar aos atletas. Então que
fosse no final. Desta vez tínhamos medalhas. Logo, entendemos que poderíamos
dar as t-shirts juntamente com os dorsais, ficando as medalhas para os que
finalizassem a prova.
2-
Anarquia na entrega
dos prémios
– Esta achamos forte. Sabemos que não foi perfeita, mas dizerem-nos que “não
deveríamos ceder a pressões para sermos rápidos na cerimónia, devendo esperar
pelo último a chegar à meta, para não haver escalões “partidos”, não é uma
afirmação bem pensada. E passo a explicar porquê. A cerimónia, salvo algum
atraso involuntário, inicia-se por norma, às 19,30H, ou seja, 2,30 após o tiro
da partida que é também o tempo limite para a chegada do último atleta. Não foi
por pressão de ninguém, pois estava definido. Acontece que não notámos que, na
listagem inicial dos atletas do pódio, não reparámos que o escalão F-50 não
estava ainda completa e, por distracção, foram chamadas ao pódio as que
constavam. Lamentamos, obviamente, mas logo que alertados, procedemos à
correcção do erro e voltámos a chamar todas as atletas, embora só tenham
comparecido algumas.
3-
Não afixação dos
resultados.
Esta sim, entendemo-la como a mais pertinente das críticas e que está
directamente relacionada com a anterior. Foi uma falha que seria muito fácil
evitar e, humildemente, temos que carregar com a culpa de o não termos feito.
Por vezes a hierarquização dos problemas, faz com que se descure alguns dos
mais simples.
4-
Morosidade na
cerimónia de entrega dos prémios – Também aceitamos esta crítica e entendemos
que poderemos encurtá-la substancialmente. Basta que em vez de premiarmos 5,
passemos a premiar apenas 3 de cada escalão.
Para a esmagadora maioria, trata-se de
pormenores que pouco ou nada contam para a avaliação geral do evento. E mesmo
para os que tiveram a frontalidade de os apontar, acreditamos que o fizeram com
a melhor das intenções. Poderíamos “ouvir e calar” ou ignorar, mas como sempre
temos dito, para que haja empatia entre ambas as partes, se ouvirmos, temos
mais probabilidades de sermos ouvidos. A todos estamos muito gratos por terem
escolhido participar na 38ªMMSJL e a todos queremos deixar a promessa que
faremos o nosso melhor para que na 39ª possamos voltar a contar convosco.