A minha Lista de blogues

terça-feira, 28 de maio de 2013

Penso, logo resisto!



Durante a minha aprendizagem da Língua Portuguesa, a nossa Língua Pátria, deparei-me com várias dificuldades. Muitas delas perduram ainda, pois quantas vezes, ao escrever, cometo as minhas infracções, quer porque não revejo, quer porque … não sei mesmo. Mas uma coisa era certa: seria eu que tinha que tentar ultrapassar as dificuldades encontradas sem nunca passar pela cabeça de ninguém, que se tinham que simplificar as regras só porque eu ( e mais gente, obviamente) não as entendia.
Desde cedo, na antiga instrução primária (no tempo do respeito pela senhora professora, dos TPC com páginas e páginas de “palavras difíceis” repetidas 5 vezes, correspondentes aos erros dados no “ditado”), me foram incutidas as regras de bem escrever que tinham uma razão de ser baseada na compreensão da etimologia ou na diferenciação dos fonemas. Aprendi o que pude.
O chamado Acordo Ortográfico, fez tábua rasa desses princípios e, sem que tivesse havido a discussão pública que a importância do assunto justificaria, fez-se Lei. Poucos foram os que decidiram, muitos são os que contestam e todos os falantes (ou escriventes da Língua Portuguesa) são condicionados pelo AO90. Um “acordo” de legitimidade duvidosa, que pretende obrigar-nos a considerar errado o que sempre esteve certo. E fazem-no em nome de uma suposta “simplificação” da escrita que, em vez de simplificar, confunde.
A evolução da língua é coisa que acontece naturalmente e a regra só deve ser imposta para consignar essa própria evolução.
Que confiança nos merecerá este “acordo” quando vemos entidades com créditos firmados na matéria – e que não foram consultadas -, manifestarem-se totalmente contra e demonstrando as razões da sua oposição? Que confiança nos merecerá este “acordo” quando ele se destina a vários países e apenas Portugal – precisamente aquele que tem mais responsabilidades na Língua -está a aplicá-lo?
Dirão que é Lei, que tem que ser cumprida! Mas as dúvidas persistem: - para chegar a ser Lei, terão sido cumpridos todos os procedimentos? Se não foram (como tudo indica) continuará a haver legitimidade para obrigar ao seu cumprimento? Não será “desaprender” colocar de lado o que está correcto, para se dar cumprimento a um “acordo” de bastidores que não consultou as entidades com competência na matéria? “
Seguir o AO90, nesta fase, é revelar que se está de acordo com ele e dar um passo em frente na sua irreversibilidade. Mas no dia em que se chegar à conclusão que ele é falho de fundamentos lógicos, é obrigação de quem decide, defender a Língua Portuguesa e repensar um “acordo” que ninguém quer  (ou poucos querem). Ou então ficaremos com uma Língua empobrecida, como se não fosse suficiente a pobreza económica em que este país mergulhou.




segunda-feira, 27 de maio de 2013

Um tostãozinho p´ró Santo António




A Corrida do Santo António, este ano integrada no BES Run Challeng3, vai realizar-se no próximo dia 8 de Junho, em Lisboa. É claro que as inscrições rapidamente atingiram o seu limite e eu, embora totalista, já estava a pensar que não tinha tido a sorte de poder participar. Porém, "altas negociações" levadas a cabo entre os responsáveis pela minha gloriosa equipa, Açoreana Clube Banif e a Organização do evento, foi possível ultrapassar a questão com sucesso. Um grande obrigado aos "negociadores".
Em paralelo, e porque gostava de ver uma quadra minha no manjerico que todos irão levar para casa, decidi alinhar no Concurso de Quadras que a Organização promoveu. Essa honra será dada às quadras que tiverem o maior número de likes aqui neste evento do Facebook.
Já fiz algumas. Querem ver ? Se acharem que alguma se aproveita, fico-vos grato se puserem o "gosto". Se não gostarem é que já é pior. Parece que isto acaba já no dia 29.



domingo, 26 de maio de 2013

Meu pobre Benfica












1-2



Claro que estou chateado com o desfecho daquilo que há duas ou três semanas atrás, poderia ter sido a época mais gloriosa de sempre do glorioso.
Não quis o destino que assim fosse e resta-me ter a humildade de endereçar àqueles que nos ganharam, as merecidas felicitações pelas respectivas vitórias.
Hoje, na Final da Taça de Portugal, não gostaria que o Benfica tivesse ganhado com aquele golo de ressalto. Mas a atitude da equipa foi a de quem estava satisfeito com o resultado. Depois, a um quarto de hora do fim, em resultado de uma jogada também infeliz, o Vitória empata e passa para a frente do marcador logo na jogada seguinte!
Quantas vezes, do infortúnio de um lance resulta uma alegria exuberante de quem beneficia ou uma tristeza profunda de quem é penalizado? Nem uma nem outra deveria retirar a dignidade no comportamento das pessoas.
Como benfiquista, fiquei triste com o resultado, mas entristeceu-me mais ver o abandono do estádio por parte de grande parte dos adeptos encarnados logo após o 2º golo do Vitória e a debandada logo que o jogo acabou, como que a pensar: “a festa é deles, eles que fiquem!” Não foram todos! Vi imagens de algumas dezenas que ficaram e souberam aplaudir o Guimarães por esta conquista. É perante este punhado de gente que me curvo. Dos que sabem que o jogo acabou e há que reconhecer o mérito ao adversário.
Glória aos vencedores, Honra aos vencidos. Desde miúdo que ouço esta sábia frase. Mas os vencidos que não sabem honrar a glória dos vencedores também não são dignos das vitórias da sua equipa.
Por outras palavras : -ter mau perder é coisa feia e não dá grandeza, antes revela uma grande limitação de espírito.

Quanto ao meu desafortunado Benfica,  há que aguardar por melhor sorte  na próxima época.

5ª Meia Maratona na Areia

Com o João Hébil, depois do cafezinho

...e lá vamos nós

À chegada


( Fotos do amigo Joaquim Adelino, que desta vez não pôde alinhar, pois ainda está a recuperar do "empeno" de S. Mamede. Obrigado Adelino)

Mais um sucesso de O Mundo da Corrida, com a organização desta 5ª Meia Maratona na Areia, na Costa da Caparica.
Tinha acabado de lá chegar, quando me liga o meu amigo João Hébil que, mesmo sem treinar, não quis deixar de estar presente nesta prova  e com quem estive a tomar um cafezinho enquanto actualizávamos a conversa, ao que se seguiu a foto de família com os meus amigos e companheiros da ACB.
Muitos outros amigos fui encontrando por ali, enquanto aguardávamos o tiro da partida, que foi dado às 9,30h.
Passo moderado, pois na ida tínhamos o vento a favor e, como o regresso seria pelo mesmo caminho, isto queria dizer qualquer coisa. Não achei que o piso estivesse mau ( a areia estava suficientemente compacta), se bem que nalguns locais, tivéssemos de fazer manobras para escapar às poças de água que a descida da maré tinha deixado para trás.
Após o retorno e com o vento de caras (e se ele era forte!…)  havia que encontrar um ritmo que fosse suficientemente confortável  para contrariar a força do ar. Acho que consegui, pois ganhei muitas posições durante o regresso, o que me permitiu chegar à meta em 135º, sendo o 7º do mês escalão, com o tempo de 1,51,22, resultado que acabei de saber depois de consultar as classificações aqui na net.
Gostei da prova, só fico chateado é por não me apetecer comer as iguarias que ofereciam no final (doces,salgados, fruta).  O raio do estômago, depois do esforço, não se dá muito bem com coisas boas que a mente gosta. Lá tive de me ficar pela garrafita de água…

A Organização continua a estar de parabéns, pois com uma experiência de 5 edições, O Mundo da Corrida, assegura uma prova à qual pôs o seu cunho de qualidade, sem defeitos que se lhe aponte. Parabéns a esta Organização de corredores, cuja equipa, desta vez, correu desfalcada, pois a “corrida” era outra, para assegurar o staff necessário nos abastecimentos e controlo. Para toda esta malta, vai o meu abraço de gratidão.

sábado, 25 de maio de 2013

V Meia Maratona na Areia





A pensar na UMA, amanhã vou começar a aquecer os pneus na  Caparica, na 5ª Meia Maratona na Areia, uma prova a que ainda não faltei e que gostaria de continuar a não faltar por muito tempo.
Apesar de ser em areia, trata-se de um piso muito diferente daquele que encontraremos entre Melides e Tróia, se bem que, também aqui, sejamos surpreendidos algumas vezes com  uma progressão difícil numa areia onde os pés se afundam.  Faltam 2 meses e agora há que ir ganhando rodagem para resistir à “Grande Praia Alentejana”. Quem, daqueles que ainda não ousaram, continuam a resistir à tentação de percorrer 43 Km numa das maiores extensões de areal que possuímos?
Mas amanhã, são só 21.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

A Raquel e o Martim



Ela é uma historiadora de sucesso, que tem não sei quantos livros publicados, resmas de artigos científicos, é convidada para tudo quanto seja conferências, encontros científicos, colóquios internacionais, em suma, um currículo de reconhecido mérito.

Ele é um puto de 16 anos, que teve uma ideia de negócio e pô-la em prática.

Ela questiona o miúdo sobre os salários miseráveis de quem fazia os produtos que ele negociava e ele, sem hesitação, desarmou-a com um argumento que, mesmo discutível, bastou para as circunstâncias. Nem lhe assistia a ele, responder pelas injustiças sociais que por aí grassam.

O puto virou herói e a investigadora, vilã.  

Vêm depois, procurando reabilitar a imagem humanista da senhora professora, dizer que o garoto afinal era aldrabão, que tinha um pensamento igualzinho ao dos administradores dos grandes hipermercados (que dizem que é melhor ganhar pouco do que estar no desemprego e com esse argumento, continuam a pagar ordenados mínimos e a escapar aos impostos sobre os enormes lucros).

Onde é que isto já vai!!!

Alguém estaria à espera que o puto, se puder comprar a 10, vai comprar a 20, porque este preço é que paga salários condignos e direitos sociais? Essa função, penso eu,  não será do indivíduo, mas do Estado.

Este episódio fez reacender a luta entre aqueles que se aproveitam da mão-de-obra barata para ter lucro; aqueles que pretendem ganhar mais porque geram riqueza; aqueles que pagam pouco porque o negócio não dá para pagar mais e aqueles que sabendo que o negócio não dá, continuam a exigir salários mais dignos.

Ora, se tirarmos os primeiros e os últimos deste "filme", não se pode dizer que haja injustiça nos que ficam no meio.

Agora, se houver quem consiga fazer contas de outra maneira, faça favor.


sábado, 18 de maio de 2013

SINTRA "BES Run Chaleng3"

Antes da partida com o Álvaro Pinto e o José Sousa

a 100m da Meta
(fotos de Ventura Saraiva)


Ontem, ao fim da tarde recebi um agradável convite para participar na Corrida do BES, em Sintra. Sem hesitação, aceitei e agradeci a quem teve tamanha amabilidade.
Os pórticos da partida e da chegada estavam instalados em  S. Pedro. O percurso de 10 Km, como não podia deixar de ser, tinha fortes inclinações, tanto a subir, como a descer, sendo uma grande parte comum com o do Grande Prémio Fim da Europa. Não subia a Peninha (aos 10Km do GPFE), mas subia a Pena aos 8Km, antes da descida vertiginosa para a Meta.
A Vila parou. E eram muitos os turistas que, deixaram de fotografar o palácio e abeiraram-se da estrada, para registar e aplaudir a passagem dos quase três mil corredores. Depois vinha a rampa. Quilómetros de rampa!  Embora difícil, aquele serpentear  serra acima, proporcionava imagens inesquecíveis daquela enorme coluna compacta de atletas que se colocavam em diferentes níveis, transpondo a altitude. O som sibilante das expirações predominava sobre o do bater dos pés no asfalto. Falar? Huuum, só um  “Oi”, “tas bom”, coisa breve, que aquilo “puxa” pouco a conversa.  Começámos a cruzar com os atletas da frente, que já tinham feito o retorno. Eles vinham com 7Km  e eu ainda nem 5 tinha  feito! Agora, até ao retorno era fácil, mas tinha que reservar energias porque se descia, tinha que subir quando voltasse.
Mas aos 8Km, aquela calçada até ao parque do Palácio da Pena era terrível. Mas fez-se. Depois a descida louca até à meta. Muitos optavam por descer com cuidado, não fossem escorregar, mas o piso –de calçada- estava quase seco e arrisquei, pois gosto de descer. Ganhei muitas posições aí e terminei com 51minutos e qualquer coisa. (Resultados aqui)
Quanto à Organização, o que deve ser sublinhado, é a excelência da Prova. Não vi qualquer falha. E se é difícil a logística de uma prova com milhares no Centro Histórico de Sintra, em que diversas entidades administram a área!!! A HMS Sports já nos habituou a organizações de grande gabarito e a Câmara de Sintra, ao acolher  este enorme evento no seu território, conseguiu finalmente, uma Prova do melhor que seria possível fazer, nas condições que Sintra tem. O GP Fim da Europa, honestamente, sei que não ficaria atrás deste BES Run Chaleng3, não fosse a dificuldade criada pela partida e chegada em locais diferentes e distantes. Esta, corresponde a uma versão curta do já clássico e insubstituível GP Fim da Europa. Mas só há uma coisa comparável a “correr na Serra de Sintra”, que é “correr na Serra de Sintra”. Todo aquele verde torna-se mais verde se for visto por mais gente.
Por fim, um grande Obrigado à HMS Sports por ter escolhido Sintra para uma das provas do BES Run Chaleng3 e à Câmara Municipal de Sintra,  por se ter empenhado seriamente num evento desta grandeza, sinal claro de que quem tutela o Desporto em Sintra aposta em afirmar esta terra, como um palco privilegiado do Desporto Pedestre e com sensibilidade para reconhecer a importância turístico-desportiva no desenvolvimento do Concelho.

terça-feira, 14 de maio de 2013

O "espião" que andou no Trilho, chegou e disse:





1º Trilho das Lampas\\04Maio2013



Desculpem, lá, meus amigos, eu sei que é preciso uns cuidados especiais, mas eu vou ter que deitar uns foguetes para festejar este momento feliz. 
Conforme já tiveram oportunidade o 1º Trilho das Lampas, graças às respostas dadas por  um terço dos participantes, conseguimos, da avaliação do Observatório da Corrida uma nota de grande nível, que nos deixa, naturalmente, orgulhosos e com vontade de fazermos ainda melhor no próximo. 
O respectivo relatório, fica aqui reproduzido e guardadinho neste blogue, até que tenhamos um site em condições (já estamos a trabalhar nele) para esse efeito.

Reza assim:

No dia 04 de Maio realizou-se o 1º Trilho das Lampas com percurso entre São João das Lampas e a praia da Samarra e distância de 18km.


Iniciando consideração mais objectivas, foram apurados 88 votos de atletas participantes no Trail entre 299 atletas, numa excelente percentagem de participação 29,43%.

Os votos recolhidos apresentam os seguintes resultados:

 Divulgação:
Antecedência face à data de realização (Ponderação 1)
Média 8,56
Os atletas votam para 4 estrelas ao situarem a média nos8,56 neste item, média demonstrativa da satisfação dos participantes neste evento.

Meios de divulgação (Ponderação 1)
Média 7,56

Quando a tecnologia está ao serviço de todos e do desporto obviamente, também, a divulgação é um aspecto relativamente fácil decorresponder, ainda assim, os atletas julgam que poderia ter sido feito um pouco mais, a votação colocou este item um pouco abaixo da média final com 7,56.

Informação prestada no regulamento e sua fidedignidade(Ponderação 2)
Média 8,70

Os regulamentos são fundamentais ao bom desenrolar de qualquer evento, no Trail, por maioria de razões, nomeadamente as que se prendem com a segurança dos atletas, é fundamental clareza e rigor na exposição e aplicação das regras pré-definidas
Pois bem, a votação de 8,70, denota evidente aceitação dos atletas quer quanto ao regulamento anunciado, quer quanto à sua fidedignidade.

Logística:

Meios de inscrição e Pagamento (Ponderação 1)
Média 9,09

Os meios de inscrição e pagamento têm vindo a melhorar significativamente nos eventos de Trail, nomeadamente no que ao pagamento diz respeito, existe a preocupação crescente das organizações em colocarem diversificadas ferramentas à disposição dos atletas.
O I Trilho das Lampas obteve uma nota de 9,09 neste item,cinco estrelas!

Secretariado e entrega de dorsais (Ponderação 1)
Média 9,11

O secretariado e entrega de dorsais configuram um momento crítico, períodos de abertura mal planeados podem conduzir ao congestionamentode atletas e atraso no início de provas. A confirmação da identidade dosatletas deve ser rigorosa.
Também aqui o evento obteve uma pontuação excelente,novamente 5 estrelas!

Controle de tempos e Classificações (Ponderação 1)
Média 8,86

O controlo de tempos e classificações são aspectos onde os atletas oferecem pouquíssimo tolerância ao erro. Depois de um esforço físico brutal, o rigor e coincidência entre o que o atleta efectivamente realizou com oque a organização declara, terá de ser total.
A média neste item manteve-se elevada uma mais, 8,86 foi o resultado obtido.

A prova:

Local de partida/chegada (Ponderação 1)
Média 9,51
O local de partida e chegada pode criar um ambiente suficientemente épico ao ponto de marcar toda a opinião com que os atletas ficarão da prova.
A média obtida de 9,51 é absolutamente extraordinária,coloca o 1º Trilho das Lampas como um dos locais de chegada e partida nos percursos trail mais impressionantes e belos na opinião dos atletas votantes.
Cinco estrelas para o local de partida!

Qualidade do percurso (Ponderação 1)
Média 9,14
A qualidade do percurso foi outro item votado na fasquia da excelência, 9,14!
Novamente cinco estrelas para um item deste evento!

Sinalização do percurso (Ponderação 2)
Média 7,72

A sinalização do percurso é literalmente “a prova”, não há margem para erros.
Neste item a média desceu significativamente face aos itens anteriores, ainda que esteja em valores francamente positivos, denota algum desagrado dos atletas relativamente a este ponto. Os atletas de facto mencionaram alguns problemas de sinalização, nomeadamente na dificuldade em rapidamente interpretar as fitas e decidir pelo percurso a realizar.
No entanto, não foram apontados aspectos graves.
Média de 7,72 e 4 estrelas.

Número de abastecimentos/Qualidade dos abastecimentos(Ponderação 2)
Média 8,69

Este item é colocado nas quatro estrelas com a média de 8,69,os atletas parecem ter ficado satisfeitos com a qualidade e/ou quantidade dos abastecimentos.

Segurança:
Quantidade e qualidade dos meios de apoio/socorro presentes ao longo do percurso (físicos e humanos) (Ponderação 5)
Média 9,22

A segurança é o item com mais peso na média final apurada nas nossas análises, assim é porque nada mais fará sentido se os atletas não puderem usufruir e terminar a prova em segurança.
Os participantes que votaram neste inquérito, colocaram a segurança ao nível da excelência, uma vez mais. Na opinião dos inquiridos aorganização realizou todos os esforços ao seu alcance para garantir aos atletas condições adequadas à prática de Trail.
No inquérito referiram várias vezes que a presença de elementos cuja função era garantir a segurança e socorro dos atletas, havia sido uma constante e de tal forma impressionou os participantes que a média obtida é de 9,22 colocando um item fulcral nas cinco estrelas! Parabéns!

Após a prova:

Cerimónia de entrega de prémios (Ponderação 1)
Média 7,93

Na opinião dos atletas, 4 estrelas descrevem a qualidade da cerimónia, 7,93 foi a média atribuídas pelos participantes..

Refeições e/ou banhos (Ponderação 1)
Média 7,93

A refeição e o banho é um momento crítico para os atletas,nesta altura estão esgotados, necessitados de alimentação e um banho rejuvenescedor.
Este item foi votado com média de 7,93, os banhos parecem ter desagrado aos atletas que estiveram no evento, nomeadamente porque não teráhavido água quente.

Outros aspetos meramente informativos:
Não influencia a média final
Relação preço/qualidade (Ponderação 0)
Média 8,99

O preço e a qualidade oferecida em razão desse valor, agradou especialmente aos atletas, 8,99 colocou este item muito perto das cinco estrelas.

Ofertas                (Ponderação 0)
Média 8,43

As ofertas no corresponderam ao esperado, mais um item colocado nas 4 estrelas e com uma média bastante positiva.


Média final
8,70

O 1º Trilho dasLampas obteve a média final de 8,70, releva-se a excelente pontuação obtida em alguns itens com particular destaque para o item da segurança.
Os atletas destacaram aspectos interessantes, como por exemplo, o pôr-do-sol em plena prova ofereceu uma panorâmica única aos presentes.
O percurso mereceu rasgados elogios, bem como a presença acentuada de elementos da segurança e organização e até a amabilidade foi merecedora de relevo.
Já a melhorar os atletas referem a sinalização, sugerem que seja mais intuitiva e com melhor observação noturna.
Também os banhos foram referidos como um dos pontos a melhorar.
Em conclusão, pode afirmar-se com segurança, que o 1º Trilho das Lampas foi um evento bem sucedido, necessitará de algumas correções mas os pontos positivos superaram em larga escala alguns pormenores a melhorar. É sem dúvida um evento com potencial para atingir patamares de excelência.

O meu comentário, fica aqui também colado:

Fernando Andrade Surpreendido pela avaliação que acaba de ser feita ao 1º Trilho das Lampas, quero enaltecer os contributos de todos os que responderam ao questionário, pois com essas respostas ajudam-nos a "trilhar" o caminho a seguir no sentido de corrigirmos aquilo em que estivemos menos bem. Mas se nos for perguntado a nós, num outro item que eventualmente pudesse ser criado, qual a avaliação que faríamos da atitude dos participantes, não teríamos a menor dúvida em atribuir a todos eles a nota máxima, pois foram absolutamente exemplares na conduta tida (não vimos vestígios da sua passagem, no dia seguinte), no acatamento das indicações dadas, na amabilidade e tolerância para com a organização. Queria sublinhar o empenho dos elementos da segurança ao longo do percurso e principalmente nos locais que considerávamos mais perigosos. E o curioso é que não sabíamos que esse era o factor de ponderação que maior valorização tinha. Procurámos que os atletas se sentissem acompanhados, visando a sua segurança e não uma boa nota. Mas concordamos que este item seja um boa incentivo a que as organizações estejam atentas. Reconhecemos, humildemente, que há coisas a melhorar e que, mesmo numa 1ª edição, não deveriam ter acontecido. Mas fica a promessa de que no 2º Trilho das Lampas, provavelmente no 1º Sábado de Maio de 2014, iremos redobrar a nossa atenção principalmente para os aspectos que não correram tão bem. Mais uma vez, MUITO OBRIGADO A TODOS.

domingo, 12 de maio de 2013

FOTODIPLOMAS


Entre este Atleta
 e esta

 e mais estas


Foram quase trezentos os que percorreram o mesmo Trilho, num percurso tão antigo, mas que estava na hora de dar a conhecer. Aos que chegaram primeiro e a todos os outros que se foram seguindo, queremos deixar os nossos PARABÉNS por terem associado o seu nome a esta primeira edição do Trilho das Lampas. Todos aqueles que pretenderem imprimir os comprovativos, num trabalho feito pela AMMA, que tem estado sempre ao nosso lado, é só descarregarem, clicando aqui em Fotodoplomas. É gratuito.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Blogues que "trilharam" connosco



Para além dos inúmeros comentários que apareceram no FB, todos eles bastante simpáticos connosco, verificámos que pelo menos 12 Blogues publicaram interessantes textos, reflectindo a experiência que cada um dos seus mentores, viveu neste 1º Trilho das Lampas. Foram palavras de grande valor para nós, que nos ajudam a ficar com a certeza de que esta gente do Trilho, que nos honra com a visita e tão bem nos trata, merece mais.
Gostaríamos muito de reunir aqui todos os textos publicados, pelo que deixamos o apelo para que nos informem das omissões. De qualquer forma, agradecemos desde já, aos autores dos seguintes blogues:


Da visão que cada um teve do evento, resultará uma mais correcta apreciação do que haverá a fazer. E para que não se dispersem esses preciosos textos, aqui ficam guardadinhos e prontos para serem consultados.
Acho que ainda não é hoje que deixo de vos "encher" com mais conversa sobre o Trilho.


quinta-feira, 9 de maio de 2013

Restitutio ad integrum





Digam lá se o título deste pequeno texto não tem “nível”? Mas, agora, se fizerem comentários em latim…”apanham-me” logo, eheh.

Pois o que eu queria dizer é que o percurso do 1º Trilho das Lampas, já foi integralmente limpo das fitas de marcação indispensáveis para a realização da Prova e restituído, integralmente, às condições iniciais.

Uma parte foi feita por mim e pelo Nelson, a outra foi feita pelas “meninas” do Trilho (que andam à procura de um nome para o grupo, eheh).

Agora sim, pode dizer-se que estão concluídos os trabalhos de campo relativos a esta primeira experiência, anotadas que foram algumas observações para se terem em conta no próximo. Antes, porém, passaremos pela 37ª MMSJL em Setembro e pelo 5º Treino Nocturno MMSJL em Novembro.

Contamos convosco.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

1º Trilho das Lampas





Bem queríamos nós fazer uma autocrítica deste 1º Trilho das Lampas. E nesse sentido, fomos lendo comentários e crónicas, que nos ajudassem a detectar as questões que precisavam ser melhoradas, para somar àquelas que, logo no final da prova, nos apercebemos e então apurámos o seguinte:

-Sinalização deficiente nalguns locais;
-Falhas na classificação.
-Inclusão de doces no 2º abastecimento;
-Percurso perigoso.

Porém, pelo que ouvimos e lemos, ficámos com a sensação de que, na generalidade, este Trilho foi um sucesso, tendo, inclusive, surgido comentários louvando o trabalho feito e que muito nos entusiasma a prosseguir, mas sempre com a consciência que aquelas falhas (e provavelmente outras) deverão ser corrigidas no próximo.

A juntar àquele rol há ainda a ponderação do horário, pois houve alguns atletas que já passaram de noite na zona mais perigosa. Porém, a antecipação da hora, implicará que a grande maioria não usufrua do principal espectáculo que é o por do sol junto ao mar. Sobre esta questão vamos ainda reflectir.

Uma coisa é certa: O Trilho das Lampas veio para ficar, dando a conhecer as paisagens que temos escondidas no “baú” e que, associadas à componente desportiva e humana nos ajudam a deixar de pensar que estamos aqui no fim do mundo e ninguém nos liga. Temos ainda Natureza que, cada vez vai sendo mais escassa e por isso é de um valor incalculável. Por podemos usufruir dela sentimo-nos, obviamente, mais ricos. 

terça-feira, 7 de maio de 2013

O Discurso do Ar







Sem chuva, ventania, ou nuvens feias,
Sem calor e sem frio, vos acolhi,
E o tempo de intempérie e grandes cheias
Deixei ficar p´ra trás, me redimi.
P´ra cada um que aqui se serpenteia
Tenho O2  do melhor que produzi.
Porém, por um bocado, o vil destino
A maresia trocou p’lo “smell” de suíno.