Este ano, a Corrida das Fogueiras, calhou mesmo no Dia da Fogueirinha de S. Pedro, a última das que se faziam pelos Santos Populares, numa tradição que se perdeu.
Mais uma vez, estive em Peniche, pois este Corrida é uma das minhas clássicas. Não sou totalista nas 29 edições realizadas, mas já devo ter feito umas 25. É só questão de ir contar os troféus ali conquistados.
Chegados a Peniche, encaminhámo-nos para o levantamento dos dorsais (não do meu, que o meu amigo Francisco, ao tratar dos da equipa do Banif-Açoreana – a minha equipa - já tinha estado a trabalhar para mim) dos dois amigos que me deram boleia). Para ser sincero, não gostei da forma como foram entregues os dorsais. Por muita que seja a experiência adquirida ao longo de tantos anos, nunca deveria ter-se negligenciado um aspecto que é de grande importância para a avaliação de uma Prova. Costuma ser bem melhor. O local de entrega já mudou muitas vezes, mas este ano foi, talvez, o que ficou mais distante da partida. Mas isso ainda seria o menos. A fila única para a Corrida das Fogueiras e para a das Fogueirinhas não funcionou de modo célere e a forma algo atabalhoada com que entregavam as lembranças e as senhas para a sardinhada (a uns davam-nas espontaneamente, a outros só se pedissem, a outros ainda, nem pedindo porque “tinham ido buscar mais” e isso obrigaria a uma espera que, já tendo sido longa até ali, não deveria prolongar-se mais) deixou muito a desejar. Cá fora, a fila ia crescendo. Contra todas as expectativas, neste particular, a Organização não esteve bem.
Quanto à Corrida em si, é sempre um grande prazer participar. Ao cair da noite, pela “fresquinha” e com foguetório e tudo, iniciámos a Prova, ante os aplausos entusiastas de uma multidão que enchia as ruas principais. Estimulantes estes aplausos! Entre os 2 e os 3 km, cruzámo-nos com os que já vinham e com os que ainda iam, num sempre esperado momento em que possamos fazer uma saudação momentânea à malta amiga, o que se tornava mais difícil com o escurecer. Porém ainda deu para dizer um “ói!” três ou quatro vezes.
Fiz a prova de trás para a frente, mas receando estar a imprimir um ritmo demasiado elevado para o meu estado de forma (aos 5km, levava 23m) ; aos 10 Km não consegui ler o cronómetro, mas acabei por me aguentar bem, terminando com 1.09. Menos 5 minutos que no Porto !
No final, uma chegada sem qualquer tipo de problemas na saída, onde já só se recebia uma (ou mais) garrafinha de água.
Havia, depois, a sardinhada. Desta vez até me apetecia ir para lá, esquecido que já estou da confusão da última vez. Mas, éramos três e o meu voto foi o vencido! A boleia é bom mas tem destas coisas.
Para o ano é a 30ª Edição! Amigos de Peniche (é um trocadilho, apenas!) se puserem em prática aquilo que todos sabemos que são capazes de fazer, os erros deste ano –apenas na entrega dos dorsais - não irão repetir-se e a Festa será de arromba ! Eu conto lá estar . Mas não quero terminar sem deixar aqui os meus Parabéns pela vossa persistência e por por mais ume edição da Corrida das Fogueiras.
Mais uma vez, estive em Peniche, pois este Corrida é uma das minhas clássicas. Não sou totalista nas 29 edições realizadas, mas já devo ter feito umas 25. É só questão de ir contar os troféus ali conquistados.
Chegados a Peniche, encaminhámo-nos para o levantamento dos dorsais (não do meu, que o meu amigo Francisco, ao tratar dos da equipa do Banif-Açoreana – a minha equipa - já tinha estado a trabalhar para mim) dos dois amigos que me deram boleia). Para ser sincero, não gostei da forma como foram entregues os dorsais. Por muita que seja a experiência adquirida ao longo de tantos anos, nunca deveria ter-se negligenciado um aspecto que é de grande importância para a avaliação de uma Prova. Costuma ser bem melhor. O local de entrega já mudou muitas vezes, mas este ano foi, talvez, o que ficou mais distante da partida. Mas isso ainda seria o menos. A fila única para a Corrida das Fogueiras e para a das Fogueirinhas não funcionou de modo célere e a forma algo atabalhoada com que entregavam as lembranças e as senhas para a sardinhada (a uns davam-nas espontaneamente, a outros só se pedissem, a outros ainda, nem pedindo porque “tinham ido buscar mais” e isso obrigaria a uma espera que, já tendo sido longa até ali, não deveria prolongar-se mais) deixou muito a desejar. Cá fora, a fila ia crescendo. Contra todas as expectativas, neste particular, a Organização não esteve bem.
Quanto à Corrida em si, é sempre um grande prazer participar. Ao cair da noite, pela “fresquinha” e com foguetório e tudo, iniciámos a Prova, ante os aplausos entusiastas de uma multidão que enchia as ruas principais. Estimulantes estes aplausos! Entre os 2 e os 3 km, cruzámo-nos com os que já vinham e com os que ainda iam, num sempre esperado momento em que possamos fazer uma saudação momentânea à malta amiga, o que se tornava mais difícil com o escurecer. Porém ainda deu para dizer um “ói!” três ou quatro vezes.
Fiz a prova de trás para a frente, mas receando estar a imprimir um ritmo demasiado elevado para o meu estado de forma (aos 5km, levava 23m) ; aos 10 Km não consegui ler o cronómetro, mas acabei por me aguentar bem, terminando com 1.09. Menos 5 minutos que no Porto !
No final, uma chegada sem qualquer tipo de problemas na saída, onde já só se recebia uma (ou mais) garrafinha de água.
Havia, depois, a sardinhada. Desta vez até me apetecia ir para lá, esquecido que já estou da confusão da última vez. Mas, éramos três e o meu voto foi o vencido! A boleia é bom mas tem destas coisas.
Para o ano é a 30ª Edição! Amigos de Peniche (é um trocadilho, apenas!) se puserem em prática aquilo que todos sabemos que são capazes de fazer, os erros deste ano –apenas na entrega dos dorsais - não irão repetir-se e a Festa será de arromba ! Eu conto lá estar . Mas não quero terminar sem deixar aqui os meus Parabéns pela vossa persistência e por por mais ume edição da Corrida das Fogueiras.