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quinta-feira, 24 de outubro de 2019

12ª Prova do ano: Maratona de Lisboa





 
Ainda o dia estava meio escondido (com o Nuno, Álvaro e Luis Oliveira)

Aos 31Km (Foto do Rogério Venâncio)


Aos 30 e tal (aqui para nós, fui ver e a miúda do lado tirou-me mais de 10 minutos!)

"Congratulations" (blhac)
Ahhhhhhh



Saboreando mais esta com amigos
E depois, aparecemos no Jornal de Sintra (Obrigado, Ventura)

Sabia (quem é que não sabia?) que precisava de treinar alguma coisa se não quisesse terminar a prova em grande dificuldade. Por isso, aproveitei os bocadinhos que tive e, mesmo que fosse por meia hora ou 45 minutos, fui correndo qualquer coisa, juntando a isso, uns 3 treinos longos, de 2 horas, que já tinha feito antes. O resto era feito durante a prova, ouvindo o corpo na gestão do esforço.
Chega o dia e, logo cedinho, na companhia do Nuno Marques, Álvaro Pinto e Ventura Saraiva chegávamos a Cascais, de táxi (ganda ideia, Nuno, para não ter que chatear ninguém para nos ir lá pôr, nem ter que passar a noite em claro para ir pôr o carro a Lisboa e ter tempo de chegar a horas a Cascais). Rapidamente passou aquela meia hora e, tiradas umas fotos, entregue o saco da roupa no camião da Organização e feito o xixizito da ordem, lá fui eu para a box +5H.
Demorei mais de 2 minutos a passar a linha da partida e os primeiros 500 m, como era de prever, tiveram de ser feitos muito devagar (pouco menos de 7m/Km), mas rapidamente entrei num ritmo superior ao que tinha idealizado. A caminho do Guincho, chega-se junto a mim o meu amigo e colega da Tranquilidade Atletismo Clube, Jorge Serra, que ainda tinha partido mais atrás que eu. E fomos conversando até ao retorno, altura em que “tropeçámos” na aglomeração junto ao pace das 4h. Aí, ele seguiu num ritmo mais vigoroso e eu, tinha mesmo de começar a abrandar, pois 5,15/K era demasiado e não aguentaria muito tempo.
Lá fui progredindo, atento aos relógios (o biológico e o que levava no pulso) para avaliar o que estava a “valer” o meu andamento.
Passo à Meia com 1,53 e picos! Era rápido. O melhor era abrandar mais um bocadinho. Aos 30, em pleno Passeio Marítimo, quando o excelente piso convidava a correr, começavam as pernas a recusar-se. Aí está o homem da marreta. 5,50; 6,00, e vi que o prazer de correr já andaria por outras paragens. Passa, depois o marca passo das 4h, que contribuíu para o desânimo. Era preciso uma magia qualquer para me fazer retomar o andamento, e, antes de me começar a arrastar, ao avistar ao longe o abastecimento dos 35Km decidi ir a passo. Sabia que era mau, mas seria pior se não quisesse dar parte de fraco mas sem argumentos para não querer, correndo o risco de fazer figuras ridículas.
Claro que perdi posições, nesses 700m em que caminhei, mesmo com os incentivos de pessoal conhecido que me ia passando. Parei no abastecimento. Fiz umas flexões dos joelhos, caminhei mais um poucochinho e…ele aí vai. 5,35/Km. Porreiro, era mesmo isso que eu queria e consegui manter até à Praça do Comércio, terminando com o relógio da Meta a indicar 4,01,22, mas o meu 3,58,40 . Bem bom. Cheguei bem melhor que em 2018 em que tive um final penoso. Todos os resultados podem ser consultados aqui.
Mas tenho de fazer uma “queixinha” à Organização: é que o pace das 4h portou-se um bocadinho mal e terminou muito antes do tempo. E “deitou-me abaixo” psicologicamente aos 31Km, o que não aconteceria se ele fosse no ritmo certo. Para ir num ritmo errado, já bastava eu, mas isso era cá comigo.
Gostei de ter retomado o andamento na meia dúzia de km finais.
E gostei da Prova. A Organização esteve em bom nível e o tempo esteve de feição o que favoreceu toda a gente.
No final, agrupámo-nos no sítio do costume, tirámos umas fotos e, sempre com aquela andar um bocadinho gingão, fomos até ao carro, que estava para lá do Cais do Sodré.
Mais um "risco no cinto" - 83. Na estrada  - 64.
E pronto. Adeus Tejo, Olá Douro.