Se falta o texto, que fique ao menos o registo de mais uma participação nesta Prova que decorre num dos mais bonitos cenários que temos. Partir da Volta do Duche, cumprimentar o Paço Real, na Vila e serpentear serra acima e depois,pela crista, apontar ao Cabo da Roca, com aqueles 6 Km finais em descida acentuada e contínua, que deixa marcas nas pernocas nos 3 dias seguintes.
Houve quem tivesse feito umas críticas sobre a entrega dos dorsais ao domicílio (com que nem todos puderam ser contemplados), uns com alguma razão, outros sem ela, a verdade é que esses problemas, em face do resultado final, ficam dissipados e a vontade de voltar, vai ganhando força.
Por mim, enquanto puder correr, contem comigo. Tenho pena de uma coisa que, comparada com as dificuldades logísticas que esta Prova tem, seria pevides: estar no ponto mais ocidental do continente europeu e não receber uma lembrança desse momento, deixa um vazio desnecessário. Um papelucho que servisse de certificado caía bem, principalmente àqueles que por diversas razões, não podem repetir esta extraordinária experiência.
O importante, porém, é que a
Corrida do Fim da Europa está aí, cheia de vigor e a demonstrar que estamos perante um evento que enriquece Sintra e a mostra ao mundo em que os guias turísticos são os corredores que, aos milhares, se deliciam com tão deslumbrante trajecto de 17 Km.