A par dos deveres de cidadania, o intenso gosto pelo desporto pedestre. Sou um gajo que tem a mania do desporto e que desde os tempos do PREC pratica a Corrida, tendo feito uma incursão pelo Triatlo e que tem preferência pelas longas distâncias. Não corro nada de jeito, mas gosto disto, pronto... ...Ah, e escrevo de acordo com a grafia correCta.
A minha Lista de blogues
terça-feira, 27 de março de 2018
6ª Prova do Ano: 36ª Corrida dos Sinos
Ora aí está. Mais um sino. Vou ter de rever a colecção.
Estava uma manhã com cara de poucos amigos: céu encoberto, frio e muito vento, mas nada que um cafezinho e dois dedos de conversa com a malta amiga não resolvesse.
Parti de corta-vento vestido, mas passado pouco mais de 1 km já o tinha enrolado à cintura. Gosto destes 15 km. Para lá contra o vento, para cá a favor.
Gostava de ter medido o tempo exacto, mas acabou-se a bateria do relógio. Fiz uma corrida na defensiva, mas acho que a fiz bem, tendo chegado com a sensação de que poderia ter "puxado" um bocadinho mais.
Os meus resultados: foram os seguintes:
720º da geral, com 1.16.58 (-30s -1.16.28), em 1649 chegados e
42º do escalão, em 131 .
Foi o que deu. E que continue a dar assim por muito tempo.
segunda-feira, 12 de março de 2018
5ª Prova de 2018 - 28ª Meia Maratona de Lisboa
Quando me cruzo com o Parro, o boneco acontece. |
A Protecção Civil ia pintando um
quadro negro: o mar alterado, chuva e vento muito forte, com a ponte a largar
parafusos e a abrir brechas… tudo factores que se conjuraram para que a Meia de
Lisboa tivesse de alterar o local da partida e assim, a chamada “Meia da Ponte”,
para desencanto de muitos, ficou privada do seu emblemático cenário. Mas foi,
no meu entendimento, uma boa medida terem optado pelo Plano B: Partida de Sete
Rios no sentido Norte-Sul, interceptando a Ponte quando esta já tocava a margem
direita do rio. De resto, tudo igual.
De todas as 28 edições em que
participei – seguramente, mais de 20 – esta terá sido aquela de que menos
gostei, mas se nos pusermos na pele de uma organização que teve de alterar os
seus planos a menos de 24 horas de um evento com mais de 30 mil participantes,
compreenderemos que a preocupação com o essencial não terá dado tempo para que
se cuidasse daqueles pormenores com que os atletas são habitualmente brindados
e que lhes proporcionam agradáveis sensações e que, ao fim e ao cabo, constituem
os seus parâmetros de avaliação da prova.
Nestas alturas é preciso, mais do que
nunca, que quem gosta de correr, se concentre em sorver a Corrida e não colocar
na mesma conta os outros aspectos acessórios que, na minha opinião, se
resumiram a dois aspectos negativos. Não quero salientá-los, para não me
contradizer, mas não deixo de os referir, mantendo o respeito pelo esforço
hercúleo desta grande Organização.
1º - Inexistência de um pórtico
de partida – Cheguei cedo, entrei, calmamente no viaduto e encaminhei-me para o
local da partida, que não sabia onde era. Fui indo, atrás dos outros, a passo. Nalgum
sítio havíamos de parar, pois não havia qualquer pórtico a assinalar esse
local. Nem metálico nem insuflável. Parei quando aumentou a concentração de
pessoas e fiquei ali, mais de uma hora, à espera do sinal da partida. Só quando
começámos a correr é que soube que estava a cerca de 50 metros dos tapetes
electrónicos do controlo da partida. Portanto, demorei cerca de um minuto a
chegar aos tapetes e deu para começar a prova a correr. Mas os que ficaram no
outro extremo do viaduto, imagino que terão tido muita dificuldade em saber onde é
que começava a prova.
2º - Rock´n´Roll – Vários palcos
no percurso mas…vazios. Um único em funcionamento, em Algés, com a miúda a
cantar a “Alegre Casinha” e nós a levarmos com a chuva forte na cara, “tocada”
a vento, próximo do último retorno. Fazendo a prova parte do Circuito Rock’n’Roll,
a música de animação torna-se um factor de diferenciação das outras provas e
isso, desta vez, e unicamente à luz do que vimos, falhou.
Quanto aos pontos positivos foi
tudo o resto, pois as condições meteorológicas adversas não eram controladas
pela Organização que, como disse acima, não terá tido oportunidade de montar o “circo
de animação” habitual no Largo da Portagem, no lado de lá do Tejo.
Como disse no ano passado, esta
Prova é uma espécie de celebração da Corrida pelo que é uma honra poder participar
nela.
Às críticas que ouvi, não lhes
retiro o fundamento, mas valorizo muito mais a tolerância, porque todos sabemos
que se as coisas não correram melhor serão os organizadores os primeiros a
lamentar e, não nos esqueçamos que não será nada fácil que um Plano A, que
concentra 90% das atenções tenha de ser substituído, em menos de 24 horas, por
um Plano de “Emergência”, que apenas teria 10% de possibilidades de ser
aplicado. E quando há emergência, os sinais de requinte e de mimo a que nos
habituaram, terão de ser sacrificados, para nossa segurança e para bem da
Corrida. Por isso, aqui vai um grande abraço de parabéns para esta Enorme
Organização.
Nota: - Fui, agora, alertado para o facto da Prova ter deixado de fazer parte do Circuito Rock'n'Roll. No entanto, mantenho a observação que fiz, porque os palcos só fazem sentido se houver quem actue.
terça-feira, 6 de março de 2018
4ª Prova de 2018: II Terrugem Trail
Numa manhã magnífica, em que a chuva fez uma trégua, fui,
aqui ao lado, fazer o II Terrugem Trail, na distância anunciada de 25 Km (não
era bem, mas isso não tem importância), numa organização da ABIT, o pessoal das
bicicletas. Se já tinha gostado da 1ª Edição, esta não lhe ficou atrás e voltou
a encher-me as medidas.
Fiquei com a sensação que esta edição tinha um grau de
dificuldade menor que a anterior, se bem que disputada em idêntico cenário, ao
longo do enorme vale entre Alcolombal e Carvalhal (al…al…al…), com os pontos
altos – quero dizer, baixos – nas travessias das linhas de água, o que tem
sempre aquele quê de interessante, pois ela corria com força, mas límpida. E
fria!
É muito agradável correr ao longo das ribeiras, a ouvir a
água a “cantar”. Nas paisagens bonitas que nos envolviam, a lama, as poças, as pedras
escorregadias faziam parte do encanto dos trilhos. A chuva caída nas vésperas,
foi uma bênção também para esta prova. Ribeiras secas, pó em vez de lama e
cinzento em vez de verde, ficarão sempre muito aquém daquilo que os trilhos nos
podem proporcionar. (Ainda anda a fazer-me confusão como é que se lembraram de
fazer o “Trilho da Cascata” – também aqui perto - na época de estio).
Gostei muito e recomendo. Pena que a prova tenha tido pouca
gente. Merecia mais.
Parabéns, amigos da ABIT. Para o ano quero voltar.
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