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sábado, 28 de dezembro de 2019

18ª Prova do ano : 12ª S.Silvestre de Lisboa






Ao cabo de 12 edições continuo a ser totalista. Honrosamente, pois claro. Quando as provas são daquelas que nos enchem as medidas, voltamos sempre. Haja saúde e disponibilidade para isso, que, neste caso, é um prazer enorme ser um simples figurante entre os 12 mil anunciados.
Parabéns à HMS pela qualidade incutida nesta Prova, e que preenche a Baixa de Lisboa  com um tapete humano gigantesco e impressionante, dando um efeito ainda mais emotivo às já vistosas decorações de Natal que enfeitam a cidade.
A minha participação foi menos má, tendo em conta que desde a SS de Almada não corri 1 Km que fosse. Mesmo assim, até ao Marquês, aguentei-me a um ritmo a rondar os 5'/km mas depois, quando pensava fazer o último km rápido, senti náuseas (outra vez?) e apenas deu para meter um andamento fraquito para conseguir cortar a meta. Piorei a prestação em relação a 2018, mas não há milagres. Aí estão os resultados completos.

domingo, 15 de dezembro de 2019

17ª Prova do ano: 4ª S. Silvestre de Almada

No "local do crime" com o Nuno e com o Orlando Duarte
Mais amigos: Catita, Nuno, Natasha, Miguel, Patrícia e ...

Ei-los à chegada

Já laureados e com a "missão" cumprida


E aqui estão os parciais



Uma estreia. Uma agradável estreia. Alertado pelo FB no último dia de inscrições, lá combinei com o Nuno Marques, que prontamente se dispôs a alinhar na S. Silvestre de Almada, onde tenho muitos amigos a quem estou grato por estarem sempre connosco na Meia Maratona de S. João das Lampas e no Trilho. Sentia o dever de lhes retribuir. E ontem calhou.
Chegados a Almada, tivemos ainda tempo de desfrutar do excelente ambiente que envolvia a Prova enquanto anoitecia e se fazia destacar a enorme e vistosa árvore de Natal ali colocada.
O Benfica recebia o Famalicão e já estava a jogar, quando eram horas de nos irmos posicionando lá no fim da fila, pois as perspectivas eram apenas de participar. Mas logo se via.
Inicia-se a Corrida. Um amigo, tinha-nos dito que começava a subir, depois descia-se e no final havia novamente uma subida. Dito assim, era tudo o que sabíamos do perfil desta Prova.
Começámos devagar e fomos subindo de ritmo, suavemente, quando reparo que ia abaixo dos 5m/km. O Nuno ficou para trás e eu fui-me convencendo que estava a andar bem, passando aos 5km abaixo de 4,30/km. Era tempo de moderar o passo porque tinha ainda de enfrentar a tal subida que não fazia ideia de como seria e que apareceu a caminho dos 8km.
De repente, surge ao pé de mim o Nuno! E eu a pensar que ele tinha ficado para trás. Estava fresco e bem queria puxar por mim naquela que me pareceu ser a subida mais complicada do percurso. Não queria "ficar mal" e tentei responder, mas senti náuseas, como que a avisar-me para não entrar em futebóis. A propósito, o Benfica estava a ganhar por 2-0, disse-me o Nuno. -"Vá lá, segue, que eu não posso  ir mais depressa"- dizia-lhe. "-Falta um km e pouco e vamos à vontade para os sub-50"-respondia-me ele. Conclusão: o Nuno não me quis deixar (obrigado, Nuno)e cortámos a meta juntos. 48,22 (t.chip) e 189º em 495 atletas chegados. 7º do escalão em 41. Todos os resultados aqui.
Feita a 1ª S.Silvestre deste ano. Conto ainda fazer Lisboa, Olivais e Amadora, pois o final de cada ano, tal como a vida, é a correr.
Parabéns à organização de O Mundo da Corrida e aos Amigos do Parque da Paz (Só foi pena aquele 1º retorno, em que vinham atletas pela esquerda e outros pela direita, mas a coisa lá se compôs, sem que tivesse havido problema algum).
Pedimos desculpa por termos vindo logo embora, pois gostaríamos de ter tempo de confraternizar um bocadinho com a malta amiga, pois isso, independentemente da marca que fizermos -e esta até foi bastante boa - é o que fica de melhor em cada prova a que vamos. Acho que ficámos fregueses.

domingo, 8 de dezembro de 2019

16ª Prova do ano : "7ª Meia Maratona dos Descobrimentos"


Era cedinho e o tempo estava incerto (com o Nuno Marques e Álvaro Pinto) -íamos para a Festa.

Prontinhos para a partida (apanhados pelo Nelson Barreiros)

Ia entrar na última curva ( Nelson Barreiros estava lá)


Sabia que estavas lá em cima, Mãe



Sem mais palavras


A maré encheu, mas o nevoeiro não levantou (Vínhamos da Festa)

Tinha de lá ir, tivesse ou não preparado para 21 Km. Não estava, mas era importante para mim, homenagear a minha Mãe, na primeira prova que surgisse e que calhou, precisamente no dia que, para muita gente continua a ser o Dia da Mãe, 8 de Dezembro.

Combinei com o Nuno Marques e Álvaro Pinto, fazermos uma prova tranquila, numa passada confortável, cavaqueando ao longo do percurso, cumprimentando os muitos amigos com quem nos fomos cruzando.

Mesmo sem querer, corríamos a menos de 5,30'/Km e estávamos a sentir-nos bem. O Álvaro poderia muito bem ter ido mais rápido, mas fez questão de ir connosco e assim nos mantivemos até ao final, quando o relógio da meta marcava 1.54,12 (1.53,13 Tempo de chip), bem melhor que as expectativas.

Segundo a classificação provisória, fiquei em 1369 entre 2524 atletas chegados e 26º do escalão (em 67).


Pelo caminho, obtivemos algumas fotos, que o amigo Nelson Barreiros fez o favor de registar e a quem fico muito grato.

Fica assim concluída a Meia Maratona dos Descobrimentos 2019, uma prova que, desde o início, tem contado com a minha presença (apenas faltei a uma). Classifico-a de "RECOMENDADA", pois tem uma excelente organização e tem a partida e chegada no local onde o património da cidade mais evoca a epopeia dos descobrimentos, quando Portugal era uma respeitável potência mundial. Meia Maratona dos Descobrimentos, uma designação feliz, carregada de significado, em boa hora lembrada pela Xistarca, a quem quero deixar os Parabéns por mais este sucesso.



quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

ANA, Uma Mulher de Fibra (1926- 2019)





Já lá estás, minha Mãe, junto d’Aquele que toda a vida veneraste e que te indicou o caminho a seguir e que seguiste.

Tivesse Ele feito de ti o que bem entendeu, nunca Lhe viraste a cara. Fez-te sofrer anos e anos a fio. Oferecias-Lhe a outra face quando o entendimento das coisas te chamava à revolta. Mas, com a Fé que tinhas, perdoavas-Lhe e convencias-te que os açoites que te estavam reservados eram apenas a provação que te faria subir na consideração do Criador. Eis chegado o momento do Juízo. Eis chegado o momento de Lhe mostrares as credenciais que conquistaste enquanto estiveste connosco.

“Se ela não estiver com Ele é porque ninguém estará” – disse-me um amigo que veio despedir-se de ti. Senti-me confortado.

Também gostei das palavras do Padre Alberto Oliveira - e ficamos-lhe muito gratos por isso - quando, na homilia, evocou a tua doce memória.

Fica um profundo agradecimento meu e da minha família, a todos (e foram tantos!) aqueles que manifestaram as suas condolências, nesta hora dolorosa da despedida. Bem hajam.

Somos todos visitantes deste tempo, deste lugar. Estamos só de passagem. O nosso objectivo é observar, crescer, amar…; Depois, vamos para casa!” – diz um sábio provérbio aborígene numa interessante forma de ver o Mundo.

Finalmente em paz, minha Mãe.