A par dos deveres de cidadania, o intenso gosto pelo desporto pedestre. Sou um gajo que tem a mania do desporto e que desde os tempos do PREC pratica a Corrida, tendo feito uma incursão pelo Triatlo e que tem preferência pelas longas distâncias. Não corro nada de jeito, mas gosto disto, pronto... ...Ah, e escrevo de acordo com a grafia correCta.
A minha Lista de blogues
terça-feira, 14 de maio de 2019
domingo, 5 de maio de 2019
quinta-feira, 2 de maio de 2019
Há dez anos,neste blogue..
28ª Corrida Internacional do 1º de Maio
Participei, esta manhã na 28ª Corrida do 1º de Maio, em Lisboa.
É uma prova que gosto de fazer, pelo ambiente que a envolve e pelo dia primaveril em que sempre tem calhado (pelo menos as edições que contaram comigo).
Chegaram ao fim oitocentos e tal atletas, tendo eu ficado na 218ª posição, com o tempo de 1.05.01 (menos 7 ou 8 segundos de tempo real).
Os resultados completos estão em :
http://www.revistaatletismo.com/Resultados/res_1maio09_geral.txt
É uma prova que gosto de fazer, pelo ambiente que a envolve e pelo dia primaveril em que sempre tem calhado (pelo menos as edições que contaram comigo).
Chegaram ao fim oitocentos e tal atletas, tendo eu ficado na 218ª posição, com o tempo de 1.05.01 (menos 7 ou 8 segundos de tempo real).
Os resultados completos estão em :
http://www.revistaatletismo.com/Resultados/res_1maio09_geral.txt
quarta-feira, 1 de maio de 2019
7ª Corrida do Ano – 38ª Corrida 1º de Maio –Lisboa
Aos 13Km, pela lente do Zé Gaspar |
Não podia faltar a esta prova quer pelo simbolismo da data,
quer pelo percurso que ela tem, quanto a mim, um dos que melhor mostra a cidade
e faz lembrar a antiga Maratona de Lisboa, antes do Rock n´Roll –que já se foi
embora –lhe ter pegado e transformado num percurso rectilíneo que complica a
vida à rapaziada. Mas isso é outra estória.
São 15 Km excelentes. Com apenas dois dias de intervalo da
Maratona de Aveiro, a ideia era mesmo passear, pelo que arranquei cá de trás e
fui com calma.
O dia estava muito bom e foi agradável fazer parte do
pelotão que teve mais de mil atletas à chegada.
Fiz o tempo de 1,18,03 (1.18.36) chegando na posição 465
entre 1039, e 27º do escalão, entre 73.
Resultados completos aqui.
Prova nº 6 - 1ª Maratona Cidade de Aveiro
O fantástico "coração" da Maratona |
Com amigos (José Sousa, Carlos Santo e João Paulo Félix) |
Após o pequeno almoço com o Rodrigo G.Silva |
Com o Carlos Fonseca( prontinhos para a viagem) |
Tranquilos |
E no fim, fica-se com esta cara... |
Maratona em Abril
Saúdo o regresso de uma Maratona em Abril, depois daquela
que deixou saudades em 2004, em Lisboa, para ser substituída por outra que
acabou por ser “só fumaça” que durou 3 anos e que, apesar da força do nome de
Carlos Lopes, não resistiu.
Logo que esta Prova foi anunciada, já no último trimestre de
2018, se, por um lado fiquei contente pela data e pelo local, deixou-me alguma “urticária”
o nome que lhe foi dado: “Maratona da Europa”! A Europa é enorme! E Aveiro tem
valor intrínseco que lhe dispensaria o uso, ainda que legítimo (ou não), da
grandeza do continente. Não nos esqueçamos
que, na Europa, já existem as Maratonas de Berlim, Paris, Londres (esta, curiosamente, disputou-se neste mesmo dia 28 de Abril) para enumerar apenas 3 de referência e ninguém terá dúvidas
que, qualquer delas atingiu um estatuto de “orgulho europeu”. Por outro lado,
julgo que seria da esfera de acção da EA – como acontece com os campeonatos da
Europa – definir qual das Maratonas que se realizam na Europa, poderia usar o
seu nome e, muito provavelmente, tal título mudaria de cidade, de ano para ano. Em suma, a
pretendida projecção internacional desta Maratona, poderia ser conseguida, nunca numa primeira edição, mas
nas seguintes, projectando o nome da Cidade de Aveiro, com tudo o que tem de
belo e pitoresco e sem puxar de galões que ainda não tem autoridade para
exibir. Que mal teria chamar-se-lhe “1ª Maratona Cidade de Aveiro” ?
Feito este “à parte”, que a sinceridade me obriga a fazer,
quero, desde já, endereçar os Parabéns a toda esta organização da GlobalSport,
liderada pelo amigo Paulo Costa (que sei não levar a mal esta minha observação) pela qualidade do trabalho realizado no
terreno e cuja apreciação deixarei em meia dúzia de pontos.
Local da Partida e
Chegada – de excelência ! Um enorme jardim junto ao Centro dos Congressos,
onde funcionou o Secretariado . Um local espaçoso e de rara beleza. A partida e
chegada ao mesmo local, representam sempre uma enorme mais-valia para qualquer
prova, ainda mais, de uma maratona.
Secretariado e Feira
do Corredor – Do que vi, notei agilidade no levantamento do dorsal e na
entrega do kit do corredor. Já a Feira pareceu-me fraquita. Também ouvi algumas
críticas pelo facto de o levantamento do dorsal no dia da prova não dar direito
ao kit (que nem por isso torna o
processo muito mais moroso).
Partida- Foram
instaladas boxes de partida, de acordo com os tempos. Tudo muito certo. Mas
também havia uma Meia Maratona e uma Prova de 10 Km. Aconteceu que – e isso é que
considero novidade - na mesma box, entravam tanto os atletas da maratona, como
os da meia, como os dos 10Km ! Percebo que a moldura humana que é preciso
apresentar aos patrocinadores, tenha levado a esta opção, mas parece-me mais
equilibrado que se façam partidas desfasadas para cada prova. É que só a partir
dos 9Km é que se separaram os dos 10 Km e a partir dos 15Km é que se separaram
os da Meia e ficaram apenas os da Maratona. Partidas com 5 minutos que fossem,
de diferença, entre as provas, dar-lhe ia mais verdade desportiva.
Percurso – Com toda
a certeza, foi o possível. A organização terá ponderado as alternativas e
encontrou esta solução, com partes mais bonitas que outras, ora com empedrado,
ora com asfalto, ora subindo, ora descendo (seus malandros! disseram que era um
percurso plano…), mas aí, nada a apontar. Km bem marcados e bem visíveis.
Abastecimentos –
Cumpriu-se o que estava definido: Abastecimento de 5 em 5 Km. Parece-me, no
entanto, que principalmente na 2ª Meia, se justificaria ser de 2,5 em 2,5Km,
tanto mais que a temperatura começou a subir (com o dissipar do nevoeiro) e a
necessidade de hidratação aumentava.
Chegada – Muito boa,
se bem que a recta da meta seja curta, mas fazer-se os últimos 500 metros
naquele jardim, aplaudido por tanto público, é muito gratificante. Corta-se a
meta, o speacker vai dizendo umas palavras que nos fazem sentir importantes,
põe-nos a medalha ao pescoço, recebemos
ovos moles, refrescamento com cervejinha
para quem quisesse –eu quis e soube pela vida – e a sandes de porco preto (para
comer mais tarde, que o estômago ainda não aceitava bem)e que me serviu de
almoço antes de me pôr ao caminho de regresso.
A minha Prova –
Como fiquei hospedado a cerca de 500m, depois do pequeno almoço, vou andando
até ao local e, como sempre, encontro vários amigos e os meus colegas de equipa
para a foto das praxe. Éramos poucos, 8 (e 2 deles iam fazer apenas a Meia).
Os objectivos eram modestos. Sem treinos não há milagres. Se
a coisa der para as 4 horas já devo ficar satisfeito. Arrancámos. O pacer das 4h
ficou para trás e vejo-me a acompanhar o das 3,45. Diz-me o meu colega e amigo Jorge
Serra, que aquele andamento ia muito certinho. Respondi-lhe que sim, mas não
podia deixar-me ir no engodo, de forma que, por volta dos 8Km deixei-me ficar
um pouco mais lento. Mesmo assim, andava a rondar os 5,30/KM e continuava a ver a cerca de 100 m a bandeirinha.
Entra-se no empedrado para cá e para lá, no Centro da cidade. Sabia que tinha
de estar atento aos sinais do meu organismo e era só ele o meu orientador da
Corrida. Uns vão mais rápido, outros mais lentos mas a minha opção era seguir
um passo confortável.
Surpreendeu-me o público! Muito público a aplaudir…na
Gafanha, na Barra …
Por volta dos 29Km, vinha no viaduto da Barra, o sol começou
a apertar e vejo que o calor poderia complicar as coisas. Mas aguentou-se mais
ou menos.
No abastecimento dos 40km apeteceu-me parar e andar um
bocado. Foi quando notei a maior quebra. Mas que raio? Faltam 2km! Vamos lá
mais um bocadinho. Corre-se mais devagar, mas corre-se. Último Km. Agora era só entrar no jardim. O público
numeroso e incentivador ladeava o passadiço de cimento colocado na relva e não
se cansava de nos dizer as coisas que gostamos de ouvir naquele momento. Sentimo-nos
os “maiores”! Faço a última curva à direita. Mais 100m. A passadeira azul está
ali à espera para nos receber e o pórtico mostra o relógio imparável.
Faltam 20 segundos para as 4;00H! Vale a pena acelerar? Ou será que dá?
Deixo-me ir para não esforçar. E por 1
malvado segundo escaparam as 4 horas! Mas sabia que o tempo de chip seria
menos: 3,59,32. Todos os resultados aqui.
E foi assim a minha participação na 1ª Maratona Cidade de
Aveiro (como lhe quero chamar). Gostei e quero voltar à 2ª Edição, já anunciada
para 26 de Abril de 2020.
…E vão 83, das quais 66 em estrada.
Mais uma vez, Parabéns à Organização. Ter 1122 atletas à chegada na primeira edição de uma Maratona é um excelente e prometedor começo. Se alguns dos reparos forem tidos em conta, na minha modesta opinião, será positivo. Se não forem -porque há aspectos a ter em conta, que certamente me escapam, não será por isso que deixarei de recomendar esta Grande Maratona.
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