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Emiliano aos 12Km |
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Cláudia aos 12Km |
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Pódium da geral Masc. |
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Podium da Geral Femm. |
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Emiliano, o Vencedor |
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Cláudia, a Vencedora
(Todas estas fotos são, claro está, do Marcelino Almeida, a quem agradeço a excelente reportagem fotográfica)
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Vai sendo tempo de “botar faladura” sobre a 37ª MMSJL,
realizada no passado dia 7. Mas primeiro que tudo, queremos agradecer muito a
todos aqueles que estiveram presentes, quer correndo quer apoiando, e a todos
aqueles – e tantos foram(!) - que se têm pronunciado sobre ela, explanando as
impressões retiradas da prova. E logo em 2º lugar queremos pedir desculpa
àqueles que foram vítimas das nossas falhas e que nos sentimos na obrigação de
corrigir.
Porém, de uma maneira geral, podemos considerar-nos
satisfeitos pelos resultados obtidos, apesar de sabermos que ainda há muito a
fazer para que tudo corra como é desejo de todos. Mas, a ter seriamente em conta
é o facto de continuarmos a crescer. Mais de 30% relativamente a 2012 ! E o que
fizemos nós para termos esse crescimento?
Marcámos a data! O resto foi feito pelos próprios atletas, numa acção de
passa-a-palavra que vale muito mais que qualquer outra campanha publicitária
dispendiosa. Não temos nem nunca tivemos pressa de sermos uma grande prova.
Nunca viemos a público dizer que éramos uma grande organização, porque sabemos
que o não somos. Foram os atletas que disseram isso de nós e foram os atletas
que convidaram amigos para virem participar numa prova diferente. “Diferente” porquê?
A tal questão que se tem colocado e que pode ter várias respostas (ou não ter
resposta). E o melhor mesmo é que cada um tenha a sua resposta; que cada um tire
as suas próprias conclusões, após cada participação.
Em termos mais concretos, apurámos alguns dos factores que
mais tem contribuído para o aumento do número de participantes na MMSJL:
-Divulgação na internet, beneficiando do “estatuto” de “Prova
Recomendada” pelos que a conhecem;
- O controlo do trânsito que, graças à sensibilidade da GNR,
tem garantido a segurança dos atletas (mesmo que para isso tenha que receber críticas
de muitos dos condutores);
- Taxa de inscrição acessível;
-Alteração nas opções dos corredores que, ao invés dos
percursos planos – e muito por força do grande incremento a que se assiste nas
provas de trilhos - passaram a ter preferência por percursos acidentados;
- A compreensão, por parte dos atletas, que a nossa
organização está aqui para fazer o melhor que puder e souber, sem ter em vista
qualquer espécie de lucro, aplicando na prova a totalidade dos recursos
conseguidos;
- O conhecimento de outros eventos levados a cabo pela
organização, nomeadamente, a Meia Nocturna de Novembro (não competitiva) e o
Trilho das Lampas, que dão a conhecer o nosso modo de trabalhar em prol dos
corredores e do atletismo.
O que é que não correu bem nesta 37ª ?
- O controlo electrónico, colocado aos 9 Km, para além de
estar mal colocado, não funcionou. É verdade que havia o controlo manual com um
1º elástico pouco visível, que o atleta deveria apresentar à chegada, mas não
foi suficiente.
- A zona de chegada ficou curta. Desnecessariamente, pois havia espaço, e isso levou a uma
acumulação de atletas. Tentando “acelerar” o escoamento, foi descurada a
verificação dos controlos de passagem, admitindo-se que alguns não tenham feito
o percurso completo mas que não foram detectados. Mas há uma aspecto que
gostaria de referir. A retirada dos prémios monetários desta prova, visava,
sobretudo, valorizar o convívio desportivo, retirando-lhe muita da carga de
ansiedade de quem se sentia na obrigação de ganhar a prova (ou o seu escalão).
Daí, entendermos não ser necessário despendermos recursos técnicos ou humanos
para fazer uma vigilância que deve ser cada um a fazer de si mesmo. É fácil enganar uma organização,
principalmente quando a organização está de boa fé, como é o nosso caso. As
atitudes erradas de quem se quer fazer passar pelo que não é, num primeiro
momento, prejudicam outros atletas (mais do que gerarem críticas à
organização), mas com o tempo trazem prejuízos é para a própria imagem dos
autores destes actos condenáveis. Exibir troféus “roubados” e impedir que quem
os merece não os exiba, não se encaixa no perfil do desportista modelo. A
organização tinha obrigação de detectar? Tinha, sim senhor! Por isso a falha é
nossa. A este propósito, gostaria de deixar aqui um apelo para se combater o “chico-espertismo”
que ainda vai fazendo das suas. Sempre que detectem casos destes, procurem mais
uma ou outra testemunha (para não ser a palavra de um contra a de outro) e
comuniquem rapidamente à organização, para que, atempadamente, se possa tomar
as medidas certas.
- As pequenas placas de madeira como o símbolo da prova não
chegaram para todos. Como se sabe, não nos podemos dar ao luxo de encomendar as
coisas em excesso, pois o desperdício é pago ao mesmo preço. Devemos ser
ponderados nas compras e a verdade é que contávamos com 700 atletas à chegada, sendo
este número uma previsão muito optimista. Pois bem, ultrapassámo-lo e já não havia
tempo de se alterar a encomenda. Aconteceu também que, mesmo alguns dos que
chegaram antes do 700º não a receberam, o que tem a ver com o congestionamento
a que já me referi e não houve a
percepção do erro, quer por parte do atleta, quer por parte do colaborador.
Porém, solicitamos a todos que a não receberam, que nos enviem mensagem, pois
queremos que todos os que concluíram a prova fiquem com o seu símbolo.
- Classificações – Por razões que ainda não apurámos, cerca
de uma dezena de atletas não figurava na classificação inicial. É verdade que a
classificação é “provisória” precisamente porque carece de conferência. Mas
também sou de opinião que foram casos de mais, pelo que o assunto merece alguma
reflexão. Bem sei que a Xistarca tem sido alvo de alguns ataques. Mas não será
a Xistarca culpada de tudo o que corre mal, embora seja prudente que reflicta
sobre as falhas cometidas, pois a qualidade dos serviços prestados é a maior
garantia para continuar bem posicionado no “mercado” das Corridas. Vamos fazer
a nossa parte, para corrigir aquilo em que falhámos. Certamente que da parte da
Xistarca acontecerá o mesmo, pois temos tido com ela um excelente
relacionamento.
Em suma, no cômputo geral, as falhas detectadas, felizmente,
não afectaram negativamente a festa que foi esta edição da MMSJL. Em termos
internos…ui…isso já é matéria para uma longa conversa que vamos ter em breve.
Em Setembro de 2014 irá para a estrada a 38ª MMSJL. Há quem
diga que atingimos o limite do comportável. Achamos que não pois entendemos que
crescemos de forma sustentada e temos esperança de que, a manter-se a curva de
crescimento, atingiremos os 1000 atletas à chegada. Um sonho lindo, que, com a
vossa ajuda poderemos concretizar.