Com Nelson Mota, Francisco Pereira e Ana Pípio |
Nos metros finais |
Foram duas voltas de légua,
disputadas a alta temperatura, mas com 3 abastecimentos bem colocados, o que contribuiu
para amenizar a canícula.
Terminada a prova, foi a ida ao
carro trocar de roupa e ir um bocadinho até ao convívio no Largo da Igreja,
onde havia folclore e animação da Bandinha dos Amigos da Música, enquanto se
petiscava uma sandes de porco no espeto, um copo de bom vinho e uma fatia de
melão. Juntando a isto, dois dedos de conversa com amigos e assistir à alegria
contagiante da Manuela Machado, Madrinha da Prova, caiu a noite e nem dei por
isso.
Era tempo da entrega dos prémios
e, como, por norma, é coisa em que não
estou envolvido, assisti apenas à homenagem à Manuela Machado, felicitei com
toda a justiça, o Director da Prova, Rui Vieira pelo enorme sucesso alcançado e
regressei a casa.
Foi com tristeza que vim a saber
que as classificações não saíram, impedindo uma normal entrega dos prémios,
manchando a Prova mas não manchando a Organização, o que, infelizmente nem
todos entendem.
Sendo certo que compete à
Organização fazer as opções que considere mais correctas, no que respeita à
contratação dos serviços técnicos, também é verdade que o sucesso do evento
fica dependente da eficiência do serviço contratado. A opção foi Xistarca, empresa
que tem atrás de si, um currículo de uma longa experiência que vem do tempo em
que era a única empresa no País a prestar serviços de classificações nas Provas
de atletismo. Muitas vezes ouvi ser criticada, coisa que não alimentei, achando
até que, muitas vezes as críticas não eram justas.
Mas o que aconteceu em Tagarro,
já não tem razões para existir nos dias de hoje. Falou-se em problemas com
baterias mas essa justificação não tranquiliza ninguém, pois é dever de quem
presta um serviço, estar preparado para essa eventualidade.
Não sei em que termos foi feito o
contrato, nem isso é matéria que diga respeito ao comum dos corredores, mas quando
ocorrências destas penalizam duramente uma Organização perfeita, faz-nos pensar
quão dependentes estão de serviços alheios aqueles que se entregam de alma e
coração a um projecto (e que tudo fizeram de forma irrepreensível), mas que
acabam por ficar na mão de quem não sentiu a responsabilidade de fazer bem
feito o que se tinha comprometido fazer.
Não sou muito de alimentar
polémicas ou de “bater no ceguinho” mas desta vez vou dar uma valente
assobiadela à Xistarca por não ter dado o brilho merecido à Organização destes
10Km de Tagarro.
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