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domingo, 10 de novembro de 2024

48ª Meia Maratona Internacional da Nazaré

 










Se o velho aguentou a "dose inteira", no Porto, há uma semana, mal seria que, hoje, não aguentasse apenas "meia dose", sabendo, à partida, que tinha de levar as coisas controladas. 

Nazaré é, para mim, uma prova que me diz muito, não só por ser a primeira Meia Maratona em Portugal, como por ser aquela me deixou encantado pela movimentação de uma massa humana a correr, nunca por mim dantes vista.  Foi na sua 4ª edição, em 1978. Desde então, terei falhado uma meia dúzia de edições. 

 Apesar de outras ofertas desportivas terem surgido no panorama das corrida na mesma data, algumas bem mais perto de casa, acho que devo um tributo a quem me deu a conhecer a nova realidade da Corrida Popular. Foi no ano em que foi publicado o primeiro número da Revista Spiridon e ali distribuído gratuitamente aos corredores, com uma mensagem que sintetizo assim: "-Correi à vontade, sem nada temer, que aqui estaremos para vos aconselhar".

Estava uma manhã excelente, para os atletas e para os acompanhantes que, enquanto esperavam puderam desfrutar das belezas daquela típica Vila piscatória.

Dorsal levantado sem qualquer problema (e já passava das 9,00h quando fui ao secretariado) a foto da praxe com o pessoal da equipa Generali-Tranquilidade (não temos culpa de só sermos dois, mas assumimos a representação. Obrigado Dina). 

Esperámos um bocadinho e é dado o sinal da partida, através de uma sonora buzina. Volta à Nazaré e ir e voltar a Famalicão, com um ritmo a rondar os 5,30/Km e que consegui manter até ao final, quando apanho o meu amigo Sousa, que vinha a queixar-se do gémeo, e tive o gosto de cortar a meta junto com ele. Sem grande história, estava feita a 48ª Meia Maratona Internacional da Nazaré.

Os resultados estão todos aqui.

Gostei, mais uma vez, e anunciou-se que em 2025 se comemoram os 50 anos da Prova. Quero lá estar.

Apenas quero apontar dois pormenores cujo valor é relativo, mas que ainda assim, aponto:

1- Tempo oficial/tempo líquido - Sendo o registo de partida igual para todos, como o número de atletas em prova era significativo -felizmente- para muitos deles terão mais de um minuto de diferença, como se pode ver no vídeo publicado. E  que importância é que isso tem? -perguntarão. Nenhuma, respondo eu, mas era giro.

2- Este ano não houve revista da prova para ninguém. Tratava-se de uma oportuna publicação, desde as primeiras edições, onde havia informações alusivas ao evento, testemunhos de participantes, mensagens das entidades apoiantes, anúncios e coisas assim. Se houve, e por qualquer razão, não me foi entregue, este ponto não conta. E que importância é que isso tem?-perguntarão. Nenhuma, respondo eu, mas era giro.

3- O pratinho  com o logo da Prova, que, ao longo de tantos anos foi enchendo o guarda-loiça, não é a primeira vez, mas este ano também não houve. E que importância é que isso tem?-perguntarão. Nenhuma, respondo eu, mas era giro.

4- E a bendita broa de mel da pastelaria Batel, dada à chegada,  " a doce recordação", lembram-se?, com que ao longo de décadas e décadas, os atletas foram presenteados, e que sabia pela vida, este ano foi substituída por um pão doce, provavelmente dado com o mesmo amor do que lhe precedeu, e que se agradece, mas quando estamos mal habituados... é uma chatice. E que importância é que isso tem?-perguntarão. Nenhuma, respondo eu, mas era giro.

Pronto, falei. 

Mas, por favor, amigos da Nazaré, não levem a mal estas pequenas observações que em nada deslustram o vosso meritório trabalho. Como sempre, tiro-vos o chapéu por conseguirem levar tão longe a Meia da Nazaré, sabendo ultrapassar com sucesso, as dificuldades surgidas e que nós, do lado de fora, do lado de quem vai apenas usufruir da Festa, não sabemos nem sonhamos.

Parabéns Amigos. Em 2025 contem comigo. 


8 comentários:

Geraldino Silva disse...

Muitos parabéns amigo Fernando Andrade, pela excelente prova realizada na Nazaré e pela magnifica publicação acerca da
prova da Meia Maratona da Nazaré

Fernando Andrade. disse...

Muito obrigado Amigo Geraldino. Grande abraço.

Maria Sem Frio Nem Casa disse...

Para o ano, a 50ª edição? Bolas...Também quero lá estar...era giro! E sim senhor, foi um bom treino de recuperação da Maratona... :) Ah já não há pratinho? Tenho alguns por aqui.

Fernando Andrade. disse...

Olá Ana. Também gostava que lá estivesse. Era giro! eheh. Não, para o ano comemoram-se 50 anos. A 50ª edição será só em 2026. Contas que a pandemia complicou. Beijinho.

Anónimo disse...

Bom dia a todos como se enscrever? (Eu sei que temos tempo mas nao vi como se enscrever para 2024)

Nuno Cabeça disse...

Parabéns Fernando!
Concordo com todos os pontos, a revista deve ter sido substituída pelo .pdf que veio por mail (digo eu). Pensei que que aquilo era broa mas sem a fruta, pois dizem que está cara. Esqueceu-se de falar do aquecimento, que me lembre, foi a primeira vez que vi.
Abraço!

Fernando Andrade. disse...

Olá Nuno. Obrigado pelo comentário. Verdade, que o aquecimento, em que tive ocasião de participar, se bem que com movimentos desajeitados, foi um ponto positivo a registar. Porém, como estava virado para a "má língua" só falei nos negativos que, obviamente ficam muito aquém dos positivos, ou não seria a MMIN uma das clássicas que, enquanto puder, não quero perder. Abraço
ingua

António Almeida disse...

O Mestre está forte, gostei de te ver, grande abraço companheiro.