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segunda-feira, 18 de março de 2019

Prova nº 3 – Meia Maratona de Lisboa


No retorno dos 7Km -C.Sodré

No retorno dos 17Km (foto do Nelson Barreiros)

Aos 19km (Algés) -Foto C.Lopes




Gosto muito de sossego, da calmaria do campo, da corrida por trilhos que nos fazem comungar com a Natureza e nos levam a saber valorizá-la cada vez mais. Mas ontem era o dia da “Corrida da Ponte”, aquela clássica com que se celebra a Corrida e se arrastam multidões, que se concentram ao lado do santuário do Cristo Rei, no Largo das Portagens. Senti-me um grão de areia e fiquei feliz por isso, mesmo gostando do sossego.
Para lá chegar, desta vez, não tive a comodidade de outros tempos, em que a minha equipa - Tranquilidade Atletismo Clube - fretava autocarros que nos iam deixar à outra banda. Mas foi fácil na mesma e a Festa começa logo nos autocarros da Carris que, uns após outros, nos levavam até à estação de Campolide, onde o comboio da Fertagus nos levava até ao Pragal. Sem nenhum aperto. Eram 9 horas, quando chegámos ao Pragal.
Grande animação havia por ali : malabaristas em andas, bandas a tocarem músicas divertidas que nos colocavam bem dispostos e vamo-nos encaminhando  para as portagens, a passo, calmamente. Um mar de gente passeava naquela estrada. Por sorte, no momento em que cheguei à ponte do Pragal, eram 9,30 quando encerraram ao trânsito o tabuleiro Norte-Sul e isso permitiu que se utilizasse o 2º acesso. Sem stresses, nem empurrões, fui andando e cumprimentando este e mais outro e outro… até que cheguei à “linha da frente”, composta por seguranças que protegiam a zona VIP da invasão da “ralé”. Esta linha, de 5 em 5 minutos, ia avançando, até que às 10,30 se tinha desfeito porque ia ser dado o tiro da partida.
Apenas 30 segundos foi o tempo que demorei a passar no tapete, podendo correr de imediato. Calhou-me ter de utilizar aquele quadriculado metálico da faixa interior do tabuleiro, que não é muito agradável, mas preferi isso a ter de mudar de direcção. “Deixa-te ir aqui”, pensei eu. Reparei que estava a andar a cerca de 4,40, o que seria sol de pouca dura, certamente, mas à chegada a Alcântara, trataria de me pôr no meu lugar. Passo aos 5 Km com 24,40. Acabou-se a bateria do relógio. Aos 10Km ia abaixo dos 50m! E eu a pensar que tinha abrandado. Depois, não sei que contas fiz –tinha apontado para 1,50 no final- e chego aos 20Km e levava 1,40! Como ???? E ainda mais extraordinário: chego-me ao pé do meu amigo Albísio Magalhães que me deixa sempre a milhas (bem sei que ele estava a reservar-se, mas mesmo assim, foi um acontecimento muitíssimo improvável). Última curva e a meta ali, com a passadeira vermelha a conduzir-nos até lá e o cronómetro a marcar 1,45,38 (o que dá um tempo de chip de 1,45,08). Resultados completos aqui.
No percurso havia vários pontos de animação musical, mas curioso mesmo foi terem passado por mim (uma vez aos 6Km, outra aos 10km) “carregadores de música” que, com ela bem alto, incentivavam os companheiros de corrida a marcarem o ritmo. Para mim, foi uma novidade que registo com agrado.
O dia estava excelente, mas trouxe à lembrança que, no ano passado, tivemos de partir de Sete Rios, perante a ameaça do furacão Leslye, que deixava a ponte insegura.
Mais uma edição cumprida e satisfeito por ter podido, mais um ano, participar nesta Grande Meia Maratona.

4 comentários:

JoaoLima disse...

Muitos parabéns Fernando pela excelente marca!!!

Um abraço

Nuno Cabeça disse...

Grande máquina! Parabéns!

HappyRun Team disse...

Grande tempo.
Parabéns
MIKE
Happyrun

Wiryamu Mozambique disse...

Mario Sequeira - portuguesito desempregado no youtube tudos dias disse...lembrate dp Wiryamu,Mozambique covardes portuguesitos???